- Pare! - Um grito potente como um trovão abafou todos os outros sons.As pessoas se assustaram e começaram a olhar ao redor. Uma figura imponente entrou no local, emanando uma aura assassina. O clima da festa quente, em um instante, esfriou. Algumas pessoas vestindo roupas reveladoras começaram a tremer de frio.- Ademir? - Ao reconhecer o rosto do recém-chegado, Gabriela sentiu uma onda de alívio no peito, como se tivesse visto seu salvador.- Então é você! - Carina focou o olhar e começou a sorrir sarcasticamente. - Havia um caminho para o céu e você não o tomou; o inferno estava sem portas e você invadiu. Hoje, vou fazer você assistir enquanto humilho sua mulher!- Vocês realmente merecem a morte! - Vendo Gabriela pendurada no ar, toda marcada de ferimentos, Ademir fechou os punhos, seu rosto tomado por uma expressão sombria e mortal. Um calor de raiva irrompeu de seu peito. Quase o fazendo perder o controle.- Ademir, você está furioso, não está? Incomodado? – Carina provocou. - A
- Morrer pelas mãos do Guarda Lobo, ele pode morrer orgulhoso! - Ao ver a ação do Guarda Lobo, a multidão se animou inexplicavelmente, como se estivessem assistindo a um espetáculo.- Estamos perdidos! - Gabriela mudou de expressão. - Ademir! Não se preocupe comigo, vá embora e peça reforços à família Ribeiro! - Ela sabia que Ademir era poderoso, mas os guardas lobos da família Gomes eram mestres de primeira classe. Sair daquela situação com ela seria quase impossível.- Não seja tola, eu jamais te deixaria aqui sozinha. - Ademir estendeu a mão e segurou firmemente a mão dela.- Mas será difícil escapar comigo. - Gabriela franziu a testa, preocupada com a ideia de que Ademir pudesse arriscar sua vida em vão.- Fugir? Quem disse que eu vou fugir? - Ademir lançou um olhar afiado ao redor. - Esta noite, vou matar todos eles!- Arrogante! Você acha que pode matar os Guardas Lobos da minha família Gomes? - Carina riu friamente. Esses Guardas Lobos haviam sido meticulosamente selecionados po
O silêncio abrupto tomou conta da festa. Todos os olhos se fixaram nos Guardas Lobos caídos no chão, suas vozes sufocadas pelo medo. A incredulidade era tangível, e calafrios percorriam a espinha de cada um. Com um único golpe, nove dos Guardas Lobos encontraram a morte. - Ainda estamos lidando com um humano? – Alguém murmurou, a voz em tom sussurrante, carregada de choque. - Você é incrivelmente audacioso! Como ousa matar meus Guardas Lobos? - Após um breve momento de hesitação, Carina explodiu em fúria, soltando um rugido furioso. Cada Guarda Lobo era um investimento cuidadoso de sua família, e a perda súbita de dez deles era algo que ela não podia tolerar.- Não só vou matar seus Guardas Lobos, mas também farei você pagar com sangue! - O rosto de Ademir estava gélido, seus olhos irradiavam uma ameaça mortal, enquanto ele avançava, um passo de cada vez. - O que você está tentando fazer? Eu estou te avisando, não ouse! – Carina deu dois passos para trás, claramente assustada. Talv
- Ademir! Você é um estranho, não tem direito de ditar regras aqui! - Décio estava furioso, seu rosto vermelho de raiva.- Se vocês não vão vingar Gabriela, eu o farei; se vocês têm medo de ofender a família Gomes, eu não! - Ademir estendeu a mão no ar e um punhal de aço foi atraído para sua mão. - Hoje, aplicarei a lei de talião. Olho por olho, dente por dente, e suplicar não terá efeito! - Após essas palavras, ele levantou a lâmina e desferiu um corte profundo no rosto de Carina. O grito de dor de Carina ecoou, agudo e agoniante. - Você ousa!- Bastardo! Pare agora!O rosto de Décio e dos outros se transformaram drasticamente, e eles gritaram de raiva. No entanto, Ademir permaneceu impassível e fez outro corte no rosto de Carina, desenhando um grande “X”. - Ademir! Você tem noção do que está fazendo? Se você machucar Carina, nem Jesus poderá te salvar! – Décio rugiu.Ademir manteve o silêncio, e o punhal de aço em suas mãos continuou a se mover, deixando mais marcas sangrentas no
- Ademir! Não faça isso! – Os gritos e apelos desesperados ecoaram quando ele ergueu a faca. - Seu desgraçado! Como você ousa! – A indignação e a raiva dos presentes eram palpáveis. Apesar das vozes aterrorizadas ao seu redor, Ademir ignorou as advertências e, com determinação, baixou sua lâmina. O riso maníaco de Carina cessou instantaneamente, e um segundo depois, sua cabeça rolou de seu pescoço, quicando no chão algumas vezes antes de parar. Os olhos arregalados de Carina transbordavam incredulidade. Até o seu último fôlego, ela não acreditou que Ademir realmente teria a audácia de matá-la diante de todos. Sua morte tornou seu poder e sua posição completamente irrelevantes.- Ela está morta? – Um dos presentes perguntou. Ao testemunhar a decapitação de Carina, todos ficaram chocados, com seus couros cabeludos arrepiados de medo. Eles não conseguiam acreditar que a herdeira da família Gomes, irmã de Samuel, havia sido morta desta maneira. - Estamos perdidos! - O rosto de Gabriel
Dez minutos depois, a batalha finalmente havia chegado ao fim.A Gangue do Dragão Vermelho, perdendo dezenas de seus membros entre mortos e feridos, exterminou completamente os membros de elite da família Gomes.- Chefe! Cumprimos a missão com sucesso, todos foram eliminados! - Douglas, acompanhado de alguns subordinados leais, correu para relatar suas conquistas a Ademir.- Muito bem, vocês trabalharam duro. - Ademir acenou com a cabeça.- Não foi nada, é uma honra servir você, chefe! - Douglas disse, sorrindo.- Limpe o local, não deixe rastros. - Ademir ordenou.- Sem problemas! - Douglas gritou. - Pessoal, limpem o local!Assim que as palavras foram ditas, ele e sua equipe começaram a trabalhar.- Não acredito que você é o líder da Gangue do Dragão Vermelho? - Gabriela expressou surpresa, mas logo franziu a testa. - Mas só com a Gangue do Dragão Vermelho, ainda não é suficiente para enfrentar a família Gomes. Estamos em apuros agora.- A família Gomes pode ser poderosa, mas não são
Naquele momento, dentro da mansão da família Gomes. Samuel estava sozinho em seu escritório, praticando estratégias em um tabuleiro de areia. Desde pequeno, ele era dotado de um talento inigualável, em tudo o que fazia, sempre se destacava como o primeiro colocado. Mesmo em exercícios no tabuleiro de areia, ninguém podia vencê-lo. Sem adversários à sua altura, ele competia consigo mesmo. - Jovem mestre! Temos problemas! - Um mordomo entrou apressado e alarmado no escritório. - Saia. - Samuel respondeu sem nem virar a cabeça, com um tom frio. - Mas... - O mordomo começou a explicar, mas foi cortado por um olhar gélido de Samuel, engolindo suas palavras em seguida e ficando parado perto da porta, esperando em silêncio. Algum tempo se passou e, somente quando Samuel terminou sua prática no tabuleiro de areia, perguntou com indiferença: - O que aconteceu? - Jovem mestre, acabamos de receber notícias. A Srta. Carina foi assassinada! - O rosto do mordomo estava sombrio. - Ass
Do outro lado, dentro da Mansão dos Ribeiro.- Pronto, o remédio já foi aplicado. Em alguns dias, você estará bem. - Ademir aplicou o medicamento em Gabriela com extremo cuidado e enfaixou a ferida. Embora o corte não fosse profundo, estava localizado em uma área sensível do corpo.- Você acha que vai deixar uma cicatriz no meu rosto? - Gabriela agarrou um espelho e encarou seu rosto, virando para a esquerda e para a direita, visivelmente preocupada.- O quê? Você não confia nas minhas habilidades médicas? - Ademir fingiu estar ofendido.- Eu só estou preocupada. E se deixar uma cicatriz e ficar feio? Você vai me rejeitar? - Gabriela perguntou, séria.- Pare com essa bobagem! - Ademir disse com um sorriso brincalhão. – Eu garanto que não haverá nenhuma cicatriz em seu rosto. E mesmo que haja, você ainda será linda aos meus olhos!- Você realmente sabe como agradar uma mulher! - Gabriela relaxou, um sorriso tímido se curvou em seus lábios. Ela pode não ser excessivamente preocupada com