- Ademir! Você é um estranho, não tem direito de ditar regras aqui! - Décio estava furioso, seu rosto vermelho de raiva.- Se vocês não vão vingar Gabriela, eu o farei; se vocês têm medo de ofender a família Gomes, eu não! - Ademir estendeu a mão no ar e um punhal de aço foi atraído para sua mão. - Hoje, aplicarei a lei de talião. Olho por olho, dente por dente, e suplicar não terá efeito! - Após essas palavras, ele levantou a lâmina e desferiu um corte profundo no rosto de Carina. O grito de dor de Carina ecoou, agudo e agoniante. - Você ousa!- Bastardo! Pare agora!O rosto de Décio e dos outros se transformaram drasticamente, e eles gritaram de raiva. No entanto, Ademir permaneceu impassível e fez outro corte no rosto de Carina, desenhando um grande “X”. - Ademir! Você tem noção do que está fazendo? Se você machucar Carina, nem Jesus poderá te salvar! – Décio rugiu.Ademir manteve o silêncio, e o punhal de aço em suas mãos continuou a se mover, deixando mais marcas sangrentas no
- Ademir! Não faça isso! – Os gritos e apelos desesperados ecoaram quando ele ergueu a faca. - Seu desgraçado! Como você ousa! – A indignação e a raiva dos presentes eram palpáveis. Apesar das vozes aterrorizadas ao seu redor, Ademir ignorou as advertências e, com determinação, baixou sua lâmina. O riso maníaco de Carina cessou instantaneamente, e um segundo depois, sua cabeça rolou de seu pescoço, quicando no chão algumas vezes antes de parar. Os olhos arregalados de Carina transbordavam incredulidade. Até o seu último fôlego, ela não acreditou que Ademir realmente teria a audácia de matá-la diante de todos. Sua morte tornou seu poder e sua posição completamente irrelevantes.- Ela está morta? – Um dos presentes perguntou. Ao testemunhar a decapitação de Carina, todos ficaram chocados, com seus couros cabeludos arrepiados de medo. Eles não conseguiam acreditar que a herdeira da família Gomes, irmã de Samuel, havia sido morta desta maneira. - Estamos perdidos! - O rosto de Gabriel
Dez minutos depois, a batalha finalmente havia chegado ao fim.A Gangue do Dragão Vermelho, perdendo dezenas de seus membros entre mortos e feridos, exterminou completamente os membros de elite da família Gomes.- Chefe! Cumprimos a missão com sucesso, todos foram eliminados! - Douglas, acompanhado de alguns subordinados leais, correu para relatar suas conquistas a Ademir.- Muito bem, vocês trabalharam duro. - Ademir acenou com a cabeça.- Não foi nada, é uma honra servir você, chefe! - Douglas disse, sorrindo.- Limpe o local, não deixe rastros. - Ademir ordenou.- Sem problemas! - Douglas gritou. - Pessoal, limpem o local!Assim que as palavras foram ditas, ele e sua equipe começaram a trabalhar.- Não acredito que você é o líder da Gangue do Dragão Vermelho? - Gabriela expressou surpresa, mas logo franziu a testa. - Mas só com a Gangue do Dragão Vermelho, ainda não é suficiente para enfrentar a família Gomes. Estamos em apuros agora.- A família Gomes pode ser poderosa, mas não são
Naquele momento, dentro da mansão da família Gomes. Samuel estava sozinho em seu escritório, praticando estratégias em um tabuleiro de areia. Desde pequeno, ele era dotado de um talento inigualável, em tudo o que fazia, sempre se destacava como o primeiro colocado. Mesmo em exercícios no tabuleiro de areia, ninguém podia vencê-lo. Sem adversários à sua altura, ele competia consigo mesmo. - Jovem mestre! Temos problemas! - Um mordomo entrou apressado e alarmado no escritório. - Saia. - Samuel respondeu sem nem virar a cabeça, com um tom frio. - Mas... - O mordomo começou a explicar, mas foi cortado por um olhar gélido de Samuel, engolindo suas palavras em seguida e ficando parado perto da porta, esperando em silêncio. Algum tempo se passou e, somente quando Samuel terminou sua prática no tabuleiro de areia, perguntou com indiferença: - O que aconteceu? - Jovem mestre, acabamos de receber notícias. A Srta. Carina foi assassinada! - O rosto do mordomo estava sombrio. - Ass
Do outro lado, dentro da Mansão dos Ribeiro.- Pronto, o remédio já foi aplicado. Em alguns dias, você estará bem. - Ademir aplicou o medicamento em Gabriela com extremo cuidado e enfaixou a ferida. Embora o corte não fosse profundo, estava localizado em uma área sensível do corpo.- Você acha que vai deixar uma cicatriz no meu rosto? - Gabriela agarrou um espelho e encarou seu rosto, virando para a esquerda e para a direita, visivelmente preocupada.- O quê? Você não confia nas minhas habilidades médicas? - Ademir fingiu estar ofendido.- Eu só estou preocupada. E se deixar uma cicatriz e ficar feio? Você vai me rejeitar? - Gabriela perguntou, séria.- Pare com essa bobagem! - Ademir disse com um sorriso brincalhão. – Eu garanto que não haverá nenhuma cicatriz em seu rosto. E mesmo que haja, você ainda será linda aos meus olhos!- Você realmente sabe como agradar uma mulher! - Gabriela relaxou, um sorriso tímido se curvou em seus lábios. Ela pode não ser excessivamente preocupada com
Um tiro soou. Uma bala acertou o chão próximo ao pé de Décio, fazendo-o parar imediatamente, suando frio.- Você ousou atirar de verdade?! - Décio estava tanto assustado quanto enfurecido. Ele realmente não esperava que Gabriela fosse tão audaciosa a ponto de atirar em um parente mais velho. Se a bala tivesse desviado um pouco, provavelmente teria quebrado sua perna.- Tio, é melhor não fazer besteira. - Gabriela manteve um rosto frio.- Insolente! - Décio gritou furiosamente. - Gabriela! Se você o tivesse machucado, seria um ato extremamente desrespeitoso!- Não quero machucar ninguém, mas é melhor vocês não me forçarem. - Gabriela permaneceu firme.- Sua desgraçada! Você está disposta a trair toda a família por causa de um homem?!- Décio estava furioso. A família Ribeiro tinha um lema: “O bem-estar da família vem em primeiro lugar.” Para proteger a família, qualquer um poderia ser sacrificado. A ação de Gabriela era uma afronta à lealdade e ao respeito!- No momento, não posso me pr
- Pai, como você pode dizer isso? Você sempre foi o chefe da família. - Délcio disse, com um sorriso forçado.- Então, já que vocês ainda me reconhecem como chefe da família, me permitam dizer algumas palavras. - Fabio olhou ao redor. - Ademir salvou minha vida e ajudou nossa família Ribeiro várias vezes. Ele é um benfeitor da nossa família. Se alguém tentar prendê-lo hoje, terá que enfrentar a mim!- O quê? – Délcio perguntou. A expressão no rosto de todos mudou ao ouvir as palavras de Fábio. Ninguém esperava que, neste momento, o patriarca apoiasse Ademir.- Pai! Esse cara matou a Srta. Carina da família Gomes! Se não o prendermos, toda a nossa família Ribeiro poderá ser prejudicada! - Délcio falou, com um semblante sério.- É, pai! Todos nós estamos pensando no bem da família! - Décio acrescentou.- Palavras nobres, mas vejo que vocês estão apenas com medo! - Fabio bateu no chão com sua bengala. - A família Gomes já está abusando de nós, e vocês, além de não reagirem, ainda querem
Antes de conhecer a verdade, a família Ribeiro ainda mantinha uma esperança. No entanto, depois da grande revelação, eles entenderam que fugir e ter medo não serviria para nada. Se até o patriarca da família Ribeiro foi atacado, por que a família Gomes se importaria com eles?- Então ninguém tem nada a dizer? Da próxima vez, usem a cabeça! - Repreendeu Fabio, se voltando para Ademir. - Ademir, peço desculpas. Foi um erro da minha parte que você tenha sofrido tal injustiça. - Sr. Fabio, o senhor é muito gentil. A família Ribeiro pode ter alguns ingratos, mas também há aqueles que são sensatos. -Ademir sorriu. - Que vergonha. Se você não tivesse intervindo e capturado o verdadeiro culpado, não sei o que teria acontecido conosco. - Fabio suspirou. A família Ribeiro se considera uma família rica e nobre, cheia de pessoas talentosas, mas quando o patriarca teve problemas, tiveram que contar com um jovem para salvar a situação.- Pai, mas o verdadeiro culpado foi apreendido pelos nossos gu