Naquele momento, Beatriz também estava decidida, pronta para continuar. Quando a terceira xícara de chá estava em suas mãos, preparada para ser entregue, uma mão grande subitamente se estendeu, parando seu movimento. Ela olhou para trás e viu Ademir com uma expressão gelada no rosto.- Deixe-me fazer isso desta vez.- Você?Beatriz estava um pouco atordoada. Dada a natureza dele, ele provavelmente não se humilharia diante de ninguém. Seria por ela?- Quem você pensa que é? Qual é a sua autoridade para servir chá à minha avó? - Noemia falou, seu rosto cheio de desprezo. Ela queria humilhar Beatriz, não algum zé-ninguém.- Vocês pessoas do interior são realmente sem modos. Quem é você para falar na minha presença?- Joyce disse, mantendo a cabeça erguida, claramente insatisfeita.- É apenas uma xícara de chá. Não importa quem a sirva. Estou de bom humor hoje, então vou servir você pessoalmente. Beba.Ademir pegou a xícara de chá e deu um passo à frente. Então, para o espanto de todos, des
Ao olhar para Ademir, que falava com firmeza moral, Eduarda e os outros ficaram completamente atordoados. Todos com olhos esbugalhados e bocas abertas, rostos cheios de incredulidade. Como aquele jovem ousava repreender Joyce, uma figura tão respeitada, em público?- Você, moleque atrevido, de onde você tirou a coragem para me repreender? Acredita que eu posso destruir toda a sua família com uma única palavra? - Joyce gritava, cobrindo o rosto avermelhado pelo calor da raiva. Todo o seu ar de elegância e dignidade desaparecera.- Você está livre para tentar. Ademir respondeu, destemido.- Muito bem! Que assim seja! - Joyce riu em fúria. - Eduarda! Que bela família você tem! Eu vim de longe até Cidade A só para ajudar vocês, e como vocês me retribuem? Não só são ingratos, mas ainda me humilham! Acho que está na hora de mudar o detentor desse mandato. Já que vocês não querem o título de presidente de um conglomerado de bilhões, vou informar ao patriarca da família para ele revogar sua
Beatriz franziu a testa.Aquela não era uma quantia insignificante.Um bilhão em capital de giro, poucos em toda a Cidade A poderiam arcar com isso.- Claro, se você não conseguir investidores, faça um favor a todos e abra espaço para alguém mais competente. Não atrapalhe o desenvolvimento da empresa. - Joyce abriu um sorriso frio.O investimento de um bilhão não era um requisito imposto pelo patriarca, mas um obstáculo que ela própria havia criado.Ela não queria que uma estranha exercesse tanto poder, então arrumou uma desculpa para fazer ela se retirar.Quando chegasse a hora, até mesmo o patriarca iria achar sua explicação aceitável.- Por que o silêncio? Não me diga que você não consegue lidar nem com isso? - Joyce zombou.- Se você não pode, eu ficarei mais do que feliz em ocupar o cargo de CEO! - Noemia ergueu a cabeça.Um bilhão, com suas conexões e o apoio da avó, não era um problema tão grande.- Quem disse que eu não posso? Um simples bilhão, eu resolvo isso para você em trê
Ao sair da mansão, Ademir puxou o celular do bolso, prestes a fazer uma ligação. De repente, o telefone tocou. O identificador de chamadas exibia: Eusébio.- Alô, Sr. Eusébio, eu estava justamente pensando em procurá-lo. E você me liga primeiro.- É mesmo? O que Sr. Ademir quer comigo? - Eusébio se mostrou surpreso.- É o seguinte, eu tenho um amigo que está em apuros e precisa urgentemente de algum dinheiro para resolver a situação. Pensei em pedir seu auxílio. - Ademir indagou.- Pensei que fosse algo mais sério, você me assustou. Só precisa de dinheiro? Não se preocupe, se há algo que tenho de sobra, é dinheiro. Quanto o seu amigo precisa?- Dez bilhões.- Pequeno problema, enviarei para você amanhã.- Muito obrigado, Sr. Eusébio.- Sr. Ademir, você está sendo formal demais. Graças a você, minha doença foi curada!- Parabéns. A propósito, você tinha me ligado antes, qual era o motivo? - Ademir mudou de tópico.- Sr. Ademir, você não havia me pedido para ficar atento a alguns ingredi
- Não concorda? Então vamos ver quem está certo!A garota de boné fez um beicinho desdenhoso. Ademir e seu amigo apenas sorriram sem dizer nada.À medida que o tempo passava, o leilão estava chegando ao fim e os objetos de grande valor começaram a ser apresentados um a um.Finalmente, chegou a vez da lótus milenar, um item que todos ansiavam.- Senhoras e senhores, o próximo item que vamos leiloar é uma planta extraordinária Este item é extremamente raro, um verdadeiro tesouro que existe há mil anos! Este item é conhecido como Lótus Verde Milenar!O leiloeiro acenou e um empregado trouxe cuidadosamente uma caixa de madeira.Ao abrir a tampa, lá dentro estava um lótus de cor verde.A flor inteira era como jade, cristalina e transparente.As folhas eram verdes, mas o coração era dourado.Parecia uma obra de arte, perfeita e requintada, deslumbrantemente bela.Sob a luz, a flor parecia ainda mais deslumbrante e maravilhosa.- É mesmo o Lótus Milenar, eu quero esse tesouro!O olho da garot
- Samuel?! Assim que a declaração foi feita, um alvoroço se espalhou por toda a sala. Quem na Província N não conhecia o renomado Samuel? Ele era o novo general do País A, um verdadeiro filho predileto dos céus, conquistando méritos militares desde jovem e elevado ao posto de general. Era um líder indiscutível entre a juventude de toda a Província N. Alguns até afirmaram que seus futuros feitos seriam comparáveis ao Deus da Guerra, Roberto! A Família Gomes já era uma das três superfamílias; adicionando a isso um talento como Samuel, seu status disparou. Nos últimos anos, ninguém ousou desafiá-los. Portanto, quando todos ouviram Carina revelar sua identidade, todos ficaram chocados. Especialmente o homem de robe longo do Vale do Rei da Medicina, cuja expressão se tornou particularmente sombria, não ousando emitir mais nenhum som. Embora o Vale do Rei da Medicina fosse poderoso, ainda era apenas uma organização e não poderia competir com uma das três superfamílias como a Família Gomes.
Mesmo sendo a Srta. Carina da família Gomes, desembolsar vinte bilhões era o seu limite. Qualquer quantia além disso, e ela teria que pedir mais dinheiro à família.- Vinte e um bilhões.Eusébio respondeu calmamente, mantendo um semblante sereno.- Vinte e cinco bilhões!Carina rangeu os dentes, seus olhos parecendo devorar alguém. Ela estava determinada a salvar sua reputação, mesmo que precisasse pedir dinheiro emprestado.- Vinte e seis bilhões.Eusébio continuava a sorrir. O título de Deus da Riqueza não era em vão; aquela quantia era insignificante para ele.- Trinta bilhões!Os olhos de Carina ficaram vermelhos. Ela estava como uma leoa prestes a entrar em um frenesi.- Trin...Justo quando Eusébio estava prestes a fazer outra oferta, Ademir colocou a mão sobre a dele.- Deixa pra lá, deixe ela ficar com isso.- O quê? - Eusébio ficou visivelmente surpreso. - Sr. Ademir, não era você quem precisava desse tesouro? Por que desistiu? Se for uma questão de dinheiro, não se preocupe,
- Que peça incrível!Ao ver o rubi, Ademir se animou imediatamente.Pensava que tinha ido em vão, mas, no último momento, encontrou aquela bela joia.- Os caipiras são sempre caipiras. É apenas um rubi bruto, qual é o grande alarde?Vendo a expressão de surpresa no rosto de Ademir, Carina, que estava ao seu lado, não pôde deixar de exibir um olhar de desprezo.- Coisas como essa são incontáveis em minha casa. Só pessoas que nunca viram o mundo, como vocês, acham isso raro.Ademir não deu a mínima e continuou olhando fixamente para o rubi no palco.O rubi era como sangue, de cor vermelho escuro e em forma de abóbora. À primeira vista, não era particularmente deslumbrante, mas tinha um tamanho considerável e seria valioso após ser lapidado. Para um joalheiro, aquele rubi era uma peça de primeira classe.- Sr. Ademir, você gostou dessa coisa? - Eusébio estava um pouco confuso.Em sua opinião, alguém como Ademir não deveria estar carente de joias. Um simples rubi bruto, embora valioso, não