- Ele deveria ter ido embora há muito tempo, a presença dele só prejudica as pessoas. - Disse Ademir, friamente.- Antes de seu pai partir, ele me pediu para te convencer a voltar para casa, mas eu recusei. - Ivo se sentou e serviu um copo de chá para si mesmo. - Eu disse que a família Pereira é como um ninho de serpentes, melhor viver a vida com liberdade do que se envolver em intrigas com todos lá. O que me surpreendeu foi que seu pai concordou. Ele disse que, enquanto você estiver feliz, a família Pereira sempre será seu suporte. No entanto, ele espera que você tire um tempo para visitar e prestar homenagem à sua mãe.Ao ouvir isso, Ademir ficou instantaneamente paralisado. Sentiu uma pontada em seu coração.Ele tocou o pingente de jade que sua mãe lhe dera, respirou fundo e disse:- Vou voltar, mas não agora. O dia que eu voltar será o dia em que o assassino dela encontrar seu fim!Como ele poderia voltar para casa sem ter vingado sua mãe?- Tudo bem, já disse tudo o que tinha que
Vendo a atitude de Beatriz, Ademir não pôde evitar de sorrir, concordando com a cabeça repetidamente.- Sim, Presidenta Beatriz é poderosa, uma mulher forte. No futuro, com certeza será a rainha de uma grande família! - Disse ele, fazendo um gesto exagerado de encorajamento com o punho.- Você poderia levar isso a sério? Eu estou falando sério! Assim que eu me tornar a líder da família Silva, minha posição será mais alta do que a de Gabriela. Nesse ponto, você só precisa seguir meu caminho! Com o queixo ligeiramente levantado, Beatriz falou com um tom autoritário. Ela estava, naquele momento, cheia de determinação. Sempre sentiu que, comparada com Gabriela, que vinha de uma origem mais nobre, estava em desvantagem. No entanto, agora, sendo a herdeira da família Silva, ela sentia que estava no mesmo ponto de partida que Gabriela. Quem ganharia ou perderia, quem acabaria com Ademir, tudo dependeria de seus próprios méritos.O som do telefone interrompeu seus pensamentos. Ao atender, a v
Olhando para Joyce, que tinha as sobrancelhas franzidas e um olhar frio, Beatriz não pôde evitar de franzir a testa, e sua expressão ficou um pouco desagradável. O chá que a outra tinha espirrado em seu rosto já não era uma mera questão de etiqueta, mas um insulto nu e cru!- Beatriz! O que você está fazendo? Pedi para você servir um chá, e você me serve água fervente? Você quer matar minha avó? - Com uma desculpa em mãos, Noemia começou a ser petulante.- Parece que alguém não está satisfeita e está criando problemas intencionalmente! - Luciana também entrou na conversa.- Não, não, não, Beatriz não fez isso de propósito, e eu já provei o chá; não está tão quente. - Eduarda rapidamente tentou esclarecer.- O quê? Você está dizendo que estou mentindo? - A expressão de Joyce ficou gelada.- Não, eu estava errada, é a minha boca que tem um problema. - Eduarda disse com um sorriso forçado, sem ousar retrucar.Este tipo de reação fez com que os três se sentissem secretamente vitoriosos. "P
Naquele momento, Beatriz também estava decidida, pronta para continuar. Quando a terceira xícara de chá estava em suas mãos, preparada para ser entregue, uma mão grande subitamente se estendeu, parando seu movimento. Ela olhou para trás e viu Ademir com uma expressão gelada no rosto.- Deixe-me fazer isso desta vez.- Você?Beatriz estava um pouco atordoada. Dada a natureza dele, ele provavelmente não se humilharia diante de ninguém. Seria por ela?- Quem você pensa que é? Qual é a sua autoridade para servir chá à minha avó? - Noemia falou, seu rosto cheio de desprezo. Ela queria humilhar Beatriz, não algum zé-ninguém.- Vocês pessoas do interior são realmente sem modos. Quem é você para falar na minha presença?- Joyce disse, mantendo a cabeça erguida, claramente insatisfeita.- É apenas uma xícara de chá. Não importa quem a sirva. Estou de bom humor hoje, então vou servir você pessoalmente. Beba.Ademir pegou a xícara de chá e deu um passo à frente. Então, para o espanto de todos, des
Ao olhar para Ademir, que falava com firmeza moral, Eduarda e os outros ficaram completamente atordoados. Todos com olhos esbugalhados e bocas abertas, rostos cheios de incredulidade. Como aquele jovem ousava repreender Joyce, uma figura tão respeitada, em público?- Você, moleque atrevido, de onde você tirou a coragem para me repreender? Acredita que eu posso destruir toda a sua família com uma única palavra? - Joyce gritava, cobrindo o rosto avermelhado pelo calor da raiva. Todo o seu ar de elegância e dignidade desaparecera.- Você está livre para tentar. Ademir respondeu, destemido.- Muito bem! Que assim seja! - Joyce riu em fúria. - Eduarda! Que bela família você tem! Eu vim de longe até Cidade A só para ajudar vocês, e como vocês me retribuem? Não só são ingratos, mas ainda me humilham! Acho que está na hora de mudar o detentor desse mandato. Já que vocês não querem o título de presidente de um conglomerado de bilhões, vou informar ao patriarca da família para ele revogar sua
Beatriz franziu a testa.Aquela não era uma quantia insignificante.Um bilhão em capital de giro, poucos em toda a Cidade A poderiam arcar com isso.- Claro, se você não conseguir investidores, faça um favor a todos e abra espaço para alguém mais competente. Não atrapalhe o desenvolvimento da empresa. - Joyce abriu um sorriso frio.O investimento de um bilhão não era um requisito imposto pelo patriarca, mas um obstáculo que ela própria havia criado.Ela não queria que uma estranha exercesse tanto poder, então arrumou uma desculpa para fazer ela se retirar.Quando chegasse a hora, até mesmo o patriarca iria achar sua explicação aceitável.- Por que o silêncio? Não me diga que você não consegue lidar nem com isso? - Joyce zombou.- Se você não pode, eu ficarei mais do que feliz em ocupar o cargo de CEO! - Noemia ergueu a cabeça.Um bilhão, com suas conexões e o apoio da avó, não era um problema tão grande.- Quem disse que eu não posso? Um simples bilhão, eu resolvo isso para você em trê
Ao sair da mansão, Ademir puxou o celular do bolso, prestes a fazer uma ligação. De repente, o telefone tocou. O identificador de chamadas exibia: Eusébio.- Alô, Sr. Eusébio, eu estava justamente pensando em procurá-lo. E você me liga primeiro.- É mesmo? O que Sr. Ademir quer comigo? - Eusébio se mostrou surpreso.- É o seguinte, eu tenho um amigo que está em apuros e precisa urgentemente de algum dinheiro para resolver a situação. Pensei em pedir seu auxílio. - Ademir indagou.- Pensei que fosse algo mais sério, você me assustou. Só precisa de dinheiro? Não se preocupe, se há algo que tenho de sobra, é dinheiro. Quanto o seu amigo precisa?- Dez bilhões.- Pequeno problema, enviarei para você amanhã.- Muito obrigado, Sr. Eusébio.- Sr. Ademir, você está sendo formal demais. Graças a você, minha doença foi curada!- Parabéns. A propósito, você tinha me ligado antes, qual era o motivo? - Ademir mudou de tópico.- Sr. Ademir, você não havia me pedido para ficar atento a alguns ingredi
- Não concorda? Então vamos ver quem está certo!A garota de boné fez um beicinho desdenhoso. Ademir e seu amigo apenas sorriram sem dizer nada.À medida que o tempo passava, o leilão estava chegando ao fim e os objetos de grande valor começaram a ser apresentados um a um.Finalmente, chegou a vez da lótus milenar, um item que todos ansiavam.- Senhoras e senhores, o próximo item que vamos leiloar é uma planta extraordinária Este item é extremamente raro, um verdadeiro tesouro que existe há mil anos! Este item é conhecido como Lótus Verde Milenar!O leiloeiro acenou e um empregado trouxe cuidadosamente uma caixa de madeira.Ao abrir a tampa, lá dentro estava um lótus de cor verde.A flor inteira era como jade, cristalina e transparente.As folhas eram verdes, mas o coração era dourado.Parecia uma obra de arte, perfeita e requintada, deslumbrantemente bela.Sob a luz, a flor parecia ainda mais deslumbrante e maravilhosa.- É mesmo o Lótus Milenar, eu quero esse tesouro!O olho da garot