- O quê?Olhando para o corpo da irmã, Mário ficou atordoado como se tivesse sido atingido por um raio.Ele não podia acreditar que Ademir fosse tão impiedoso; matar sem proferir uma única palavra.- Tem algo mais a dizer? - Disse Ademir com indiferença.- Não me mate! Por favor, não me mate!Mário desmoronou, ajoelhou-se batendo a cabeça no chão em súplica:- Fui cego e ousado, ofendi você. Peço que me perdoe e me dê uma chance de viver. Prometo que nunca mais irei contra você!- Eu dei uma chance a vocês, mas não a valorizaram.O rosto de Ademir não expressava qualquer compaixão.- Não, não, não! Eu valorizo agora! Por favor, ainda sou jovem e não quero morrer! Se você me poupar, servirei você pelo resto da minha vida!Mário começou a bater a cabeça freneticamente.Ele nunca foi páreo para Ademir, mesmo em seus melhores dias. Se Ademir quisesse matá-lo, seria tão fácil quanto esmagar uma formiga.- Ouvindo o que fiz agora, não me parece igual ao que me disse antes? - Ademir falou com
- Excelente! Que objeto precioso! - Thiago riu alegremente. - Embora tenha me custado uma pequena fortuna, foi um dinheiro muito bem gasto!No meio da risada, outro guarda-costas entrou na sala, visivelmente abalado.- Presidente Thiago! Temos problemas! Algo aconteceu em casa!O guarda-costas ajoelhou-se no chão, chorando copiosamente.- O que aconteceu? - Thiago franziu a testa.- Acabamos de receber notícias da Cidade A. Na noite passada, a Mansão dos Mendes foi dizimada. Todos os nossos melhores homens estão mortos. O jovem mestre e a jovem senhora também morreram! A família Mendes foi completamente aniquilada!Ao ouvir isso, Thiago se empalideceu. A pílula de construção fundamental (TCM) que ele segurava, caiu no chão, quebrando-se em pedaços.- Meu filho! - Thiago lamentou, ajoelhando-se.Não se sabe quanto tempo se passou com Thiago ali no chão.Quando Thiago finalmente se levantou, sua aparência estava envelhecida, parecia ter passado 10 anos em 1 minuto..- Preparem o carro!
Na Cidade A, dentro do Jardim da Fragrância Celestial.- O quê? Mário morreu? A família Mendes foi exterminada da noite para o dia? A enorme Mansão dos Mendes foi completamente reduzida a cinzas por um incêndio?!Após ouvir o relatório do guarda, Úrsula, que até então estava tranquila, teve uma mudança súbita em sua expressão. A família Mendes sempre teve uma posição estável, eram a primeira na Cidade A.Embora não pudessem ser comparados à família Ribeiro como um todo, ainda eram uma força a ser considerada, especialmente com o apoio da Porta de Basalto. - Quem teria o poder de exterminá-los assim? Você sabe quem fez isso? - Úrsula perguntou.- - O local foi destruído pelo fogo, é difícil rastrear o verdadeiro culpado. O guarda balançou a cabeça.- Se não encontrarmos o verdadeiro culpado, teremos problemas!Úrsula franziu as sobrancelhas. A destruição da família Mendes a deixava, naturalmente, satisfeita.O problema era que muitas pessoas sabiam que Gabriela, sua filha, tinha tid
Como mãe, estaria errada em querer proteger a segurança de sua filha? Por que ela não podia entender isso?- Gelo!Nesse momento, Úrsula exclamou abruptamente. Rapidamente, uma mulher de corpo escultural com vestuário casual, entrou apressadamente.- O que você deseja?- Escreva uma carta anonima e informe Elias Azevedo de tudo que Ademir fez! - Disse Úrsula, em um tom frio. - O quê? - Gelo hesitou por um momento. - Isso não seria impróprio?"Ademir enfrentou todo tipo de perigo para salvar a senhorita. Agora vamos traí-lo às escuras. Parece ingrato."- Pare com as palavras inúteis! Faça o que eu te disser! Só sacrificando Ademir a senhorita estará segura. Vá agora! - Úrsula ordenou, com o rosto fechado.- Entendido.Gelo acenou com a cabeça, resignada. Embora sentisse certo remorso, como membro da família Ribeiro, era seu dever seguir as ordens....Neste momento, na Clínica do Bem-Estar.Uma BMW vermelha parou abruptamente na entrada. A porta se abriu, e Noêmia saiu correndo.- Adem
- Ademir! Você está sendo descarado!A repetida rejeição de Ademir deixou Noêmia furiosa. “Quem ele pensa que é?” – incrédula, ela pensava.Ela é a herdeira de uma família rica, a menina dos olhos do céu.Normalmente, onde quer que ela vá, é cercada de estrelas, com inúmeras pessoas bajulando-a descaradamente.Mas o homem à sua frente é diferente. Ela deu a ele várias oportunidades e ele simplesmente não as aceitava.- Quem está sendo descarado aqui? - Ademir arqueou uma sobrancelha, sem piedade. - Você tem comido cocô de galinha, seu cérebro está queimado? Isso aqui é Cidade N, não Cidade S. Pare de agir como uma diva, eu não compro essa sua atitude!- Você...Noêmia estava tão irritada que rangia os dentes.Ela, que sempre esteve pronta para ajudar, repetidamente esbarrou em um muro com Ademir.Se não fosse pela preocupação com a saúde de sua mãe, ela já teria tomado uma drástica atitude.- Ademir! O que você quer afinal?!Noêmia respirou fundo, tentando controlar sua raiva.- Vou f
- Espere...- O que é agora?Noêmia parou e olhou para trás, visivelmente impaciente.- Você ainda não pagou. Esse frasco de medicamento é precioso demais. Agora eu acho que dez milhões seria mais apropriado. - disse Ademir, de forma despreocupada.- O quê? Um frasco de medicamento vale dez milhões? Por que você não vai assaltar um banco?!Noêmia estava visivelmente indignada.Embora ela fosse rica, não era tola.- Assaltar um banco é mais trabalhoso, não acha? Se você acha caro, então pode devolver o medicamento.Ademir estendeu a mão, como se estivesse pedindo de volta.- Você é realmente desprezível!Noêmia rosnou, mas finalmente deixou um cheque de dez milhões.Ela saiu do lugar, fervendo de raiva.Ela já tinha decidido: se a doença de sua mãe não fosse curada, ela faria Ademir pagar cem vezes o valor!Meia hora depois.Noêmia dirigiu de volta ao hospital.Quando entrou no quarto, viu que já estava cercado por vários médicos.Todos balançando a cabeça e suspirando.Sua mãe, Lucian
Observando a vivaz Luciana, os médicos se entreolharam, incrédulos do que viam. A enfermidade que os deixara impotentes, especialistas que eram, havia sido curada por uma única e pequena pílula? Isso era absurdo. Aquele objeto sem aparência notável poderia mesmo ser algum tipo de panaceia mágica?- Desculpe, mas o que era aquela pílula? Você poderia nos deixar estudá-la? - Perguntou o médico calvo, recuperando-se do seu espanto inicial.- Estudar o quê? Saiam daqui! - Noêmiao chutou com tal força que o médico calvo gemeu de dor. Consciente de sua falha, ele não ousou permanecer no ambiente, se virou cabisbaixo com seu grupo de colegas e saíram do quarto.- Quem diria que uma simples pílula teria efeitos tão milagrosos? É realmente algo para se ver! - Eduarda ficou maravilhada. Embora a pílula fosse visualmente desagradável e tivesse um odor forte, ela teve de admitir que era eficaz.- Custou dez milhões, mas valeu cada centavo! - Noêmia disse, bastante satisfeita.- O quê? Dez milhões
- Tá bom, tá bom, para de bater! Vamos primeiro entender o que aconteceu?Eduarda parecia desolada.- Na verdade, eu também não sei exatamente o que aconteceu... - Carlos falou com uma expressão abatida. - Bebi até apagar ontem à noite com amigos. Quando acordei, eu já estava dentro do carro, cercado por destroços de outros veículos. Alguém até foi morto no acidente. Fiquei com muito medo na hora e fugi do local. Infelizmente, fui pego ainda naquela noite.- Bebeu, causou um acidente, matou uma pessoa e ainda fugiu? Você tem noção da gravidade do seu crime? Você não sairá da prisão em menos de dez ou vinte anos! Beatriz parecia muito irritada.- O quê? - Ao ouvir isso, Carlos ficou pálido como folha sulfite. - Irmã, eu sou jovem, eu não quero ser preso. Por favor, me ajude!- Quando erramos, temos que pagar o preço. Você matou alguém. Você acha que sairá ileso na justiça?Beatriz suspirou.Ela também estava angustiada com a situação do irmão, mas não havia nada que pudesse fazer.- Mã