- Cuidado!Quando o caminhão de terra veio em direção a eles, a primeira reação de Beatriz foi empurrar Ademir para o lado, sem se preocupar com sua própria segurança.Vendo que o desastre era inevitável e sua vida estava por um fio, ela fechou os olhos subconscientemente e apenas deixou seu corpo ser atingido.Se pudesse morrer assim, talvez fosse uma bênção.Pelo menos aquela pessoa lembraria dela para sempre.No momento em que Beatriz fechou os olhos, uma figura imponente apareceu de repente diante dela e socou o capô do caminhão.Com um estrondo ensurdecedor, o capô do caminhão foi instantaneamente deformado.A força do impacto fez o veículo inteiro virar no ar, terminando com outro estrondo pesado atrás de Beatriz.- Beatriz! Você está bem?Ademir puxou o punho de volta e olhou em volta, garantindo que ninguém ao seu redor estivesse ferido antes de finalmente respirar aliviado.- O que aconteceu?!Beatriz, ainda sem entender o que havia acontecido, olhou para o vazio à sua frente e
- O quê?Olhando para o corpo da irmã, Mário ficou atordoado como se tivesse sido atingido por um raio.Ele não podia acreditar que Ademir fosse tão impiedoso; matar sem proferir uma única palavra.- Tem algo mais a dizer? - Disse Ademir com indiferença.- Não me mate! Por favor, não me mate!Mário desmoronou, ajoelhou-se batendo a cabeça no chão em súplica:- Fui cego e ousado, ofendi você. Peço que me perdoe e me dê uma chance de viver. Prometo que nunca mais irei contra você!- Eu dei uma chance a vocês, mas não a valorizaram.O rosto de Ademir não expressava qualquer compaixão.- Não, não, não! Eu valorizo agora! Por favor, ainda sou jovem e não quero morrer! Se você me poupar, servirei você pelo resto da minha vida!Mário começou a bater a cabeça freneticamente.Ele nunca foi páreo para Ademir, mesmo em seus melhores dias. Se Ademir quisesse matá-lo, seria tão fácil quanto esmagar uma formiga.- Ouvindo o que fiz agora, não me parece igual ao que me disse antes? - Ademir falou com
- Excelente! Que objeto precioso! - Thiago riu alegremente. - Embora tenha me custado uma pequena fortuna, foi um dinheiro muito bem gasto!No meio da risada, outro guarda-costas entrou na sala, visivelmente abalado.- Presidente Thiago! Temos problemas! Algo aconteceu em casa!O guarda-costas ajoelhou-se no chão, chorando copiosamente.- O que aconteceu? - Thiago franziu a testa.- Acabamos de receber notícias da Cidade A. Na noite passada, a Mansão dos Mendes foi dizimada. Todos os nossos melhores homens estão mortos. O jovem mestre e a jovem senhora também morreram! A família Mendes foi completamente aniquilada!Ao ouvir isso, Thiago se empalideceu. A pílula de construção fundamental (TCM) que ele segurava, caiu no chão, quebrando-se em pedaços.- Meu filho! - Thiago lamentou, ajoelhando-se.Não se sabe quanto tempo se passou com Thiago ali no chão.Quando Thiago finalmente se levantou, sua aparência estava envelhecida, parecia ter passado 10 anos em 1 minuto..- Preparem o carro!
Na Cidade A, dentro do Jardim da Fragrância Celestial.- O quê? Mário morreu? A família Mendes foi exterminada da noite para o dia? A enorme Mansão dos Mendes foi completamente reduzida a cinzas por um incêndio?!Após ouvir o relatório do guarda, Úrsula, que até então estava tranquila, teve uma mudança súbita em sua expressão. A família Mendes sempre teve uma posição estável, eram a primeira na Cidade A.Embora não pudessem ser comparados à família Ribeiro como um todo, ainda eram uma força a ser considerada, especialmente com o apoio da Porta de Basalto. - Quem teria o poder de exterminá-los assim? Você sabe quem fez isso? - Úrsula perguntou.- - O local foi destruído pelo fogo, é difícil rastrear o verdadeiro culpado. O guarda balançou a cabeça.- Se não encontrarmos o verdadeiro culpado, teremos problemas!Úrsula franziu as sobrancelhas. A destruição da família Mendes a deixava, naturalmente, satisfeita.O problema era que muitas pessoas sabiam que Gabriela, sua filha, tinha tid
Como mãe, estaria errada em querer proteger a segurança de sua filha? Por que ela não podia entender isso?- Gelo!Nesse momento, Úrsula exclamou abruptamente. Rapidamente, uma mulher de corpo escultural com vestuário casual, entrou apressadamente.- O que você deseja?- Escreva uma carta anonima e informe Elias Azevedo de tudo que Ademir fez! - Disse Úrsula, em um tom frio. - O quê? - Gelo hesitou por um momento. - Isso não seria impróprio?"Ademir enfrentou todo tipo de perigo para salvar a senhorita. Agora vamos traí-lo às escuras. Parece ingrato."- Pare com as palavras inúteis! Faça o que eu te disser! Só sacrificando Ademir a senhorita estará segura. Vá agora! - Úrsula ordenou, com o rosto fechado.- Entendido.Gelo acenou com a cabeça, resignada. Embora sentisse certo remorso, como membro da família Ribeiro, era seu dever seguir as ordens....Neste momento, na Clínica do Bem-Estar.Uma BMW vermelha parou abruptamente na entrada. A porta se abriu, e Noêmia saiu correndo.- Adem
- Ademir! Você está sendo descarado!A repetida rejeição de Ademir deixou Noêmia furiosa. “Quem ele pensa que é?” – incrédula, ela pensava.Ela é a herdeira de uma família rica, a menina dos olhos do céu.Normalmente, onde quer que ela vá, é cercada de estrelas, com inúmeras pessoas bajulando-a descaradamente.Mas o homem à sua frente é diferente. Ela deu a ele várias oportunidades e ele simplesmente não as aceitava.- Quem está sendo descarado aqui? - Ademir arqueou uma sobrancelha, sem piedade. - Você tem comido cocô de galinha, seu cérebro está queimado? Isso aqui é Cidade N, não Cidade S. Pare de agir como uma diva, eu não compro essa sua atitude!- Você...Noêmia estava tão irritada que rangia os dentes.Ela, que sempre esteve pronta para ajudar, repetidamente esbarrou em um muro com Ademir.Se não fosse pela preocupação com a saúde de sua mãe, ela já teria tomado uma drástica atitude.- Ademir! O que você quer afinal?!Noêmia respirou fundo, tentando controlar sua raiva.- Vou f
- Espere...- O que é agora?Noêmia parou e olhou para trás, visivelmente impaciente.- Você ainda não pagou. Esse frasco de medicamento é precioso demais. Agora eu acho que dez milhões seria mais apropriado. - disse Ademir, de forma despreocupada.- O quê? Um frasco de medicamento vale dez milhões? Por que você não vai assaltar um banco?!Noêmia estava visivelmente indignada.Embora ela fosse rica, não era tola.- Assaltar um banco é mais trabalhoso, não acha? Se você acha caro, então pode devolver o medicamento.Ademir estendeu a mão, como se estivesse pedindo de volta.- Você é realmente desprezível!Noêmia rosnou, mas finalmente deixou um cheque de dez milhões.Ela saiu do lugar, fervendo de raiva.Ela já tinha decidido: se a doença de sua mãe não fosse curada, ela faria Ademir pagar cem vezes o valor!Meia hora depois.Noêmia dirigiu de volta ao hospital.Quando entrou no quarto, viu que já estava cercado por vários médicos.Todos balançando a cabeça e suspirando.Sua mãe, Lucian
Observando a vivaz Luciana, os médicos se entreolharam, incrédulos do que viam. A enfermidade que os deixara impotentes, especialistas que eram, havia sido curada por uma única e pequena pílula? Isso era absurdo. Aquele objeto sem aparência notável poderia mesmo ser algum tipo de panaceia mágica?- Desculpe, mas o que era aquela pílula? Você poderia nos deixar estudá-la? - Perguntou o médico calvo, recuperando-se do seu espanto inicial.- Estudar o quê? Saiam daqui! - Noêmiao chutou com tal força que o médico calvo gemeu de dor. Consciente de sua falha, ele não ousou permanecer no ambiente, se virou cabisbaixo com seu grupo de colegas e saíram do quarto.- Quem diria que uma simples pílula teria efeitos tão milagrosos? É realmente algo para se ver! - Eduarda ficou maravilhada. Embora a pílula fosse visualmente desagradável e tivesse um odor forte, ela teve de admitir que era eficaz.- Custou dez milhões, mas valeu cada centavo! - Noêmia disse, bastante satisfeita.- O quê? Dez milhões