Diya olhava para a cena à sua frente, completamente confusa. Em sua mente, uma pergunta ecoava:"Será que o Zeus tomou remédio errado? Nesse tipo de situação, ele não deveria estar do lado da mãe, da futura sogra e da namorada? E agora ele me defende, impedindo até mesmo o tapa da própria mãe?"— Zeus, por que você está me impedindo? Quero dar uma lição nessa garota! Olha só o que ela anda falando na internet, e agora vem aqui para a família Santos, se achando dona do lugar. Se não colocarmos ela no lugar, vai acabar achando que essa casa é o quintal da família dela! — Luiza exclamou, furiosa.— Mãe, eu ainda não me divorciei de Diya. Tecnicamente, a família Santos é o quintal dela. — Zeus respondeu com calma.O olhar de Zeus parecia atravessar a confusão ao redor, como se, por um momento, ele enxergasse algo que antes não era tão claro. Ele finalmente compreendeu, ainda que tardiamente, como foram os dois anos de Diya naquela casa. As dificuldades, as humilhações... Tudo isso explicav
Zeus mal havia resolvido os problemas do dia quando recebeu uma mensagem de Pedro o chamando para sair. Sentindo-se especialmente irritado ultimamente, ele aceitou o convite, e os dois combinaram de se encontrar no Royal Hotel.Quando os dois amigos de longa data se encontraram, Pedro estava visivelmente animado, enquanto Zeus parecia completamente exausto.— Você está com uma cara boa. Aconteceu algo de bom recentemente? — Zeus perguntou, observando Pedro comendo com um apetite incomum. Era um contraste gritante com o Pedro de sempre, que costumava ser extremamente exigente até com a temperatura de uma simples sopa de batata.— Ah, entrei para um grupo de corrida amadora. É formado por universitários, cheio de garotas bonitas. Sabe, me sinto como se estivesse de volta aos tempos da faculdade, cheio de energia. — Pedro respondeu com um sorriso despreocupado.— Não me venha com essa. Mesmo sendo amador, corrida é perigoso. Aposto que sua família não aprovaria isso de jeito nenhum. — Zeu
Ao ouvir isso, os olhos claros e penetrantes da Srta. Ribeiro se semicerraram, enquanto sua voz, fria como gelo, cortava o silêncio:— Com quem você me confundiu?Zeus havia entrado no recinto com passos apressados e um tom de voz carregado de urgência, completamente diferente da postura equilibrada e controlada que ele costumava exibir.A Srta. Ribeiro sentiu algo se agitar em sua mente, mas preferiu não dizer nada e, em vez disso, esperou silenciosamente pela resposta dele.Zeus, no entanto, já havia recuperado o controle de si mesmo. Ele lançou um olhar desconfiado para a mulher à sua frente, seus olhos examinando cada detalhe, mas não encontrou nenhum traço que denunciasse algo fora do comum. Então, respondeu com frieza:— Nada. Apenas alguém irrelevante...Sob a mesa, a mão da Srta. Ribeiro se fechou em um punho, seus dedos apertando com força. "Irrelevante?" ela pensou. "Ótimo. Eu sabia que desse cachorro não sairia nenhuma palavra decente!"Por fora, porém, o rosto dela permanec
Zeus estava inquieto quando recebeu uma mensagem do mordomo da mansão:[Sra. Diya já voltou.]A curta mensagem fez com que suas sobrancelhas se franzissem imediatamente. "O que essa mulher está aprontando agora?"Ele rapidamente ligou o carro, e o veículo disparou como uma flecha. Seus movimentos eram carregados de raiva e impaciência. Ao chegar à mansão, foi informado pelo mordomo que Diya já havia subido para o quarto e estava descansando. Sem dizer uma palavra, Zeus subiu as escadas em direção ao quarto no segundo andar.— Diya, saia daí agora! — Ele gritou, irritado.Diya estava calmamente arrumando sua mesa. Ao ouvir o barulho do lado de fora, ela parou por um breve momento, mas logo continuou com o que estava fazendo, ignorando completamente a presença de Zeus.Zeus empurrou a porta do quarto, e seu olhar intenso pousou diretamente sobre ela. O mesmo vestido branco. A mesma silhueta familiar. A visão dele imediatamente trouxe à memória as cenas do encontro no Royal Hotel. As expr
Antes, quando Diya depositava todo o seu coração nele, Zeus não dava muita importância. Mas agora, vendo-a tão indiferente, algo dentro dele começou a despertar: um desejo inexplicável de conquistá-la, de quebrar aquela barreira fria.Zeus não tinha planos de sair do quarto. Ele procurou um lugar confortável e se sentou no sofá. A porta do banheiro estava embaçada pelo vapor, mas ainda assim ele podia distinguir a silhueta graciosa e envolvente de Diya lá dentro. Sem conseguir evitar, sua garganta ficou seca, e seu olhar se tornou mais sombrio.Ele não podia negar. Mais vezes do que gostaria, encontrava-se atraído por ela. Um calor incômodo começou a crescer em seu peito, uma espécie de irritação que ele não sabia como explicar. Pegou o copo de água ao lado e deu um longo gole, tentando acalmar aquela sensação que parecia queimar por dentro.Pouco tempo depois, Diya saiu do banheiro vestindo um roupão de banho. Ela secava os cabelos molhados com uma toalha e, ao avistar Zeus ainda sent
Diya não esperava que Zeus estivesse fingindo dormir. Uma sensação de humilhação tomou conta dela. "Eu ainda tive a decência de cobrir esse cachorro com uma manta, e ele nem estava dormindo de verdade!"O gesto carinhoso que ela havia feito agora parecia uma piada amarga. Com frieza, Diya disse:— Eu estava olhando para um cachorro.Zeus abriu os olhos ligeiramente, surpreso com a língua afiada da mulher. Ele soltou um leve "tch", e, sem aviso, puxou Diya para o seu colo. Ele estava curioso para "experimentar" a boca afiada dela de outro jeito.Um beijo profundo se selou nos lábios de Diya. Diferente de suas palavras sempre afiadas, ela tinha um gosto inesperadamente doce. Esse pensamento invadiu a mente de Zeus, e ele, como que sem querer, aprofundou o beijo.Diya ficou completamente surpresa com o movimento repentino. Antes que pudesse reagir, Zeus já tinha descido seus lábios para o pescoço dela. Os beijos leves e espaçados fizeram o clima no ar se tornar perigosamente íntimo.Foi n
A voz estridente de Luiza ecoou nos ouvidos de Diya, que não conseguiu evitar o impulso de esfregar suas orelhas, como se quisesse aliviar o incômodo. Às vezes, ela realmente pensava em comprar alguns medicamentos para sua sogra cuidar da garganta. "De onde essa mulher tira tanta energia para gritar comigo todos os dias?"Diya respondeu com um tom leve:— Com licença, mas isso foi obra do seu filho. Ele pode ser um pouco rude, é verdade, mas... eu acho que estou satisfeita.Enquanto falava, observava cuidadosamente a reação de Luiza. Como esperado, o rosto da mulher ficou completamente vermelho de raiva, e ela parecia prestes a perder o controle.Diya percebeu um padrão: toda vez que mencionava qualquer tipo de intimidade entre ela e Zeus, Luiza ficava furiosa.— Isso é impossível! Você deve ter dado algum tipo de droga para ele, sua mulher vulgar! — Gritou Luiza, encarando Diya com ódio nos olhos.Por dentro, Luiza já estava tramando. "Eu não posso permitir que Zeus continue com essa
Como essa mulher tem coragem? Na frente de todos, ela diz que foi visitar a mãe, mas na verdade... com qual homem ela estava se encontrando às escondidas? Ela está tão desesperada para ter um filho assim? Não importa com quem?Naquele momento, o pouco de sanidade que restava em Zeus foi completamente consumido. Tudo o que ele queria agora era encontrar Diya o mais rápido possível.Enquanto isso, no hotel Estilo Hipicus, no andar superior.Diya estava sentada confortavelmente, uma perna cruzada sobre a outra, enquanto encarava alguns homens musculosos e seminus à sua frente. Seu tom era cortante quando gritou:— Batam mais forte! Não ouviram? Desse jeito parece que estão com fome!Os homens, de joelhos, usando apenas cuecas pequenas, tinham expressões que misturavam raiva e submissão. Sem ousar contradizê-la, começaram a se bater com mais força no próprio rosto, repetindo em coro:— Eu sou um lixo! Eu sou um lixo! Eu sou um lixo!Diya observava a cena com uma satisfação crescente. Final