Capítulo 97
Ademir ficou surpreso por um momento, mas respondeu:

— Fui eu que mandei fazer, por que pergunta?

— Obrigada. — Karina o olhou com extrema sinceridade. — De verdade, muito obrigada. Poucas pessoas foram boas comigo ao longo da vida.

Ademir sentiu uma pontada no coração, uma sensação suave e eletrizante. Ele teve que fazer um grande esforço para controlar o sorriso que ameaçava escapar de seus lábios.

— Mas... — Karina ainda queria dizer algo, mas seu telefone tocou.

Ela atendeu apressada:

— Lourenço, o casaco da minha amiga ficou aí com você? Certo. Ah, eu ainda não te agradeci por ter deixado minha amiga dormir na cama naquela noite. Estava tarde demais e chovendo muito, eu não consegui reservar um hotel para ela. Você acabou dormindo no seu escritório, né? Com certeza não dormiu bem. Eu vou te levar para jantar um dia!

Enquanto falava, Karina apontou para o ponto de ônibus, indicando que estava com pressa.

Depois, se virou e correu para o interior da estação.

— Cuidado!

Ademir não s
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