Capítulo 375
Do longe, uma mão se estendeu rapidamente, bloqueando Catarino à sua frente.

Mas ainda foi rápido demais. O suporte de fogo tombou, e as chamas se espalharam. Muitas faíscas caíram sobre a mão estendida.

Ademir franziu a testa e soltou um breve suspiro de dor.

Karina ficou com a boca aberta por dois segundos, sua mente vazia.

— Ademir! — Ela, instintivamente, puxou o braço dele para verificar. — Deixa eu ver.

Bastou um olhar para que suas sobrancelhas se unissem em uma expressão de preocupação. Não era preciso mais explicações: o contato direto com o fogo de alta temperatura queimou o braço de Ademir.

— Rápido! — Sem perder tempo, Karina o puxou para dentro da casa.

Ela o levou até a pia, ligou a torneira e começou a lavar o braço dele com água fria.

— Espere um pouco.

Karina correu até o banheiro, pegou uma bacia e encheu ela com o gelo que tirou da geladeira.

Ela apontou para Ademir e disse:

— Coloque o braço aqui!

Ademir olhou para ela, mas não se moveu.

— O que está fazendo aí para
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