Capítulo 147
Ademir, sem dúvida, estava furioso, sentindo como se um incêndio estivesse queimando dentro de si, crescendo cada vez mais.

Ele se esforçava ao máximo para conter suas emoções, mas ao pegar Karina pelo braço e puxá-la bruscamente, não disse uma palavra, simplesmente se virou e começou a andar.

O aperto firme no pulso de Karina a machucou, ou talvez fosse a expressão assustadora dele que a deixou ainda mais abalada. Em um murmúrio, ela perguntou:

— Para onde estamos indo?

— Para casa! — Ademir lançou-lhe um olhar breve, cheio de tensão. — Você ainda tem vontade de voltar e terminar de comer?

Com a situação tomando esse rumo, era óbvio que ela não tinha mais apetite. Karina balançou a cabeça e foi arrastada até a garagem, onde Ademir praticamente a empurrou para dentro do carro.

Enquanto o veículo seguia pela estrada, o silêncio dentro dele era sufocante. Ademir mantinha os olhos fixos na estrada à frente, suas mãos agarrando o volante com força, até que, sem desviar o olhar, perguntou:
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