Capítulo 7
Neste momento.

Mara Vila.

Depois do Antônio voltar, ele se sentava no sofá da sala de estar sem acender a luz.

Ele estava tão cansado que pressionou a têmpora, descansava se por um tempo e foi acordado novamente.

Muito estranho!

Ele tinha um pesadelo de novo, ou sobre a Francisca.

Ele realmente sonhava que a Francisca estava morta, tão real...

Pegava seu celular e dava uma olhada. Eram apenas quatro horas da manhã.

O Antônio pensou que hoje era o fim do período de reflexão, e eles disseram que se divorciariam juntos.

Ele enviou incontrolavelmente uma mensagem de texto para a Francisca: - Não se esqueça de se divorciar hoje.

Quando a Francisca recebeu a mensagem de texto, sua consciência já estava um pouco obscura. Ela insistia em responder ao Antônio.

- Desculpe... Talvez eu não consiga ir.

- Mas não se preocupe, com certeza poderemos divorciar....

Quando ela morresse, o casamento seria naturalmente contado.

O Antônio ouviu a mensagem de texto da Francisca e ficava inexplicavelmente aliviada.

Como a Francisca poderia morrer?

Ela não está apenas relutante em morrer, mas também relutante em se divorciar.

O Antônio ligou.

Ao longo dos anos.

A Francisca raramente recebia telefonemas do Antônio.

Ele sempre era conciso, sempre mandava mensagens de texto, e mal ligava para ela.

A Francisca pressionou a conexão e, antes de abrir a boca, ouvia as palavras indiferentes do Antônio.

- Francisca Oliveira, minha paciência é limitada. Você disse que quer se divorciar no início?

- Agora você quere se arrepender, é porque eu não dei você o dinheiro?

- Se você encontrar alguém para se casar novamente, 300 milhões não devem ser suficientes, certo?

A garganta de Gabriela engasgava.

De repente, ela não conseguia ouvir nada em seus ouvidos.

No final, ela não queria admitir o que não tinha feito. Ela apoiava sua última força e dizia ao telefone:

- Antônio Pereira... Eu casei me com você... Eu nunca valorizo seu dinheiro!

- Eu quero me divorciar agora... Não é por dinheiro...

- Você se calhar não acredita, mas eu ainda quero dizer... No início, minha mãe e meu irmão quebraram o contrato, e eu realmente... Eu não sei...

- Agora eu não vou fazer isso por... Trezentos milhões, com quem se casar...

As palavras dela eram intermitentes.

O Antônio ouviu o vento forte e a chuva do lado dela.

- Onde você está agora?

A Francisca não conseguia ouvir sua voz, mas apenas segurava celular com força e explicava uma e outra vez.

- Se... Eu soubesse o que minha mãe e meu irmão fizeram, e deveria... Eu não vou escolher me casar com você...

- Se eu soubesse.... Você sempre gostou da Catarina em seu coração... Eu também não iria me casar com você...

- Se eu soubesse, meu pai teria sofrido um acidente de carro no dia do meu casamento, e eu também... Eu não iria me casar com você.

Não iria me casar! Não iria me casar! Não iria me casar!

O Antônio ouvia sua forte falta de vontade ao longo dos anos pelas palavras da Francisca

Ele também ouvia o quanto ela se arrependeu de se casar...

De repente, sua garganta parecia estar bloqueada por uma bola de algodão, muito desconfortável.

- Você tem qualidade de se arrepender? Você não chorou para se casar comigo no começo?

A voz baixa do Antônio era realmente rouca.

Mas a voz da Francisca estava ficando cada vez menor, e Antônio não conseguia ouvi-la claramente.

- Francisca! Onde você está agora?

Ele não ouvia a resposta, mas apenas a última frase da Francisca.

- Na verdade... Eu sempre espero que você esteja feliz.

Boom!

O celular caiu da mão da Francisca.

A chuva o molhava e, gradualmente, a tela caiu na escuridão.

...

Mara Vila

O Antônio olhava para o telefone que desligou e entrava em pânico.

Ele ligou de volta, e uma voz fria de atendimento ao cliente veio de seu celular:

- Desculpe, o número que você discou não pode ser conectado por enquanto. Por favor, disque novamente mais tarde...

O Antônio se levantava, pegava seu casaco e o colocava, e estava prestes a sair.

Ele parava quando chegou à porta.

A Francisca devia jogar duro para conseguir!

Os dois iriam se divorciar. O que ela fazia e o que isso tem a ver com ele?

De volta ao quarto, ele não sabia porquê, mas não conseguia dormir.

O que a Francisca disse ecoava em sua mente.

- Se... Eu soubesse o que minha mãe e meu irmão fizeram, e devo... Eu não iria escolher me casar com você...

- E se eu souber.... Você sempre gostou da Catarina em seu coração... Eu também não iria me casar com você...

- E se eu soubesse, meu pai teria sofrido um acidente de carro no dia do meu casamento, e eu também... Eu não iria me casar com você.

O Antônio se levantava novamente e inconscientemente veio até a porta da Francisca.

Já faz mais de um mês desde que a Francisca saiu daqui.

Ele empurrava a porta para dentro, que era escura e muito deprimente.

Ligava a luz, o quarto da Francisca estava muito vazio e não havia mais pertences pessoais.

O Antônio sentava-se e abria a mesa de cabeceira, que continha um pequeno caderno.

No caderno, só uma frase se escrevia.

- Acho que a pessoa que realmente escolhe sair é a mais dolorosa, porque ela experimentou inúmeras lutas em seu coração por um longo tempo e finalmente se decidiu.

O Antônio olhava para as palavras e zombou:

- Dolorosa?

- Não estou com dor depois de todos esses anos com você?

Ele jogava o caderno na lata de lixo.

Quando ele saiu da sala, o caderno foi colocado de volta na mesa de cabeceira.

Depois de sair, ele nunca mais adormecia.

...

Do outro lado.

O Henrique não dormia bem. Ele sentia que parecia haver algo errado com a Francisca nos últimos dois dias, mas não sabia o que estava errado.

Da mesma forma, depois das quatro horas da manhã, ele recebia um telefonema da Helena.

- Henriquinho, você pode me ajudar a ver a Frannie? Acabei de ter um sonho estranho.

O Henrique sentou-se e disse:

- Que sonho?

- Sonhei que algo tinha acontecido com a Frannie. Ela veio até mim na chuva e disse que eu não esqueci de levá-la para casa.

Como a Helena disse, as lágrimas rolaram inconscientemente:

- Tenho medo de que algo tenha acontecido a ela, e ninguém a respondeu quando eu liguei para ela.

- Alguns dias atrás, ela me disse para buscá-la no dia 15.

- Eu me sinto muito estranho...

Depois de ouvi-lo, o Henrique pensou na recente Francisca e depressa colocava suas roupas.

- Não se preocupe, vou buscá-la agora.

As duas casas eram muito próximas.

Dez minutos depois, o Henrique correu e abriu a porta. Estava extremamente quieto por dentro.

No quarto onde a Francisca morava, a porta não estava fechada e estava vazia por dentro do quatro.

Ela não estava aqui.

Para onde ela podia ir neste momento?

Havia dois envelopes ao lado do travesseiro. O Henrique pegava e abria, descobrindo que na verdade eram dois testamentos.

Um era para ele.

- Henrique, eu já paguei o aluguel no seu cartão. Obrigado pelo seu cuidado.

- Você sabe? Eu não tenho nenhum amigo desde que via para a Cidade C. Antes de nos encontrarmos novamente, eu pensei que eu era tão ruim que nem tinha amigos.

- Bem, eu te encontrei de novo. Você deixava me saber que eu não sou tão ruim. Muito obrigada... Não fique triste. Eu só fui ver meu pai. Ele vai cuidar de mim.

Outra vontade era para a Helena.

Depois de ele abrir, ele encontrava a última linha de endereço deixada para a Helena.

O Henrique saiu correndo.

Não era muito longe daqui até os subúrbios ocidentais, e ficava a apenas 20 minutos de carro.

Mas o Henrique sentiu que estava extremamente longe.

Ele não entendia como uma pessoa que era tão brilhante escolheria seguir esse caminho.

Ao mesmo tempo, as pessoas que foram para os subúrbios ocidentais como ele e a Gabriela

Era que a Gabriela veio buscar a Francisca para se casar por 300 milhões...

Cemitério dos subúrbios ocidentais.

Chovia muito.

A Francisca caiu na frente da lápide, e a forte chuva lavava seu corpo impiedosamente. Sua saia longa já havia sido encharcada, e toda a seu corpo estava demais margo, como lentilha de água, que desapareceria ao mundo em um instante.

O Henrique, enfrentava a chuva e corria rapidamente em direção à Francisca.

- Francisca!!

Havia apenas o som do vento e da chuva no ar, e o Henrique não recebia nenhuma resposta.

Antes de ir abraçar Gabriela, ele encontrava a garrafa de remédio vazia ao lado dela.

O Henrique tremia e pegava Gabriela.

Como podia ser tão leve?!

- Francisca, acorde!

- Não durma!

Enquanto ele falava, ele corria pela montanha.

...

- Senhora, aqui estamos nós. - O motorista disse.

A Gabriela olhava pela janela e viu um homem estranho. Neste momento, ela estava segurando a Francisca em seus braços.

- Francisca Oliveira! Vá comigo!

Ela franziu a testa e saiu do carro com um guarda-chuva.

Hoje, a Gabriela vertia uma saia vermelha, e a chuva encharcou sua saia.

A Gabriela corria impacientemente para questionar a Francisca.

Assim que a Gabriela estava prestes a tocar nela, ela viu a Francisca se inclinando suavemente nos braços do Henrique, com o rosto pálido e os olhos fechados...

Ela ficou atordoada.

- Francisca...

A Gabriela estava prestes a perguntar o que havia acontecido quando seus olhos caíram no frasco de remédios soprado pelo vento.

Ela rapidamente dava um passo à frente, pegava o frasco de remédio e só viu as três palavras ''pílula para dormir'' no frasco de remédio.

Neste momento, a Gabriela se lembrou do que a Francisca disse há alguns dias.

- Se eu devolver minha vida a você, você não será mais minha mãe no futuro, e eu não lhe devo fertilidade.

O guarda-chuva na mão da Gabriela caiu no chão.

Ela apertou o frasco de remédio na mão e olhou para a Francisca com descrença. Ela não sabia se seus olhos estavam molhados de chuva ou encharcados de lágrimas.

- Pra caralho!! Como você se atreve a fazer isso!!

- Eu te dei a sua vida!

Seus lábios vermelhos estavam tremendos.

O Lorenzo também sentou no carro e viu sua mãe de pé no cemitério na chuva. Ele não sabia o que tinha acontecido.

Depois de correr, ele também ficou chocado com tudo à sua frente.

Ele não esperava que sua irmã Francisca realmente...

Quando ele voltou ao juízo, ficou um pouco agitado.

- Mãe, o que devo fazer? Peguei o dinheiro do Sr. Gabriel para começar uma nova empresa.

Ouvindo isso, o Henrique finalmente entendeu por que a Francisca originalmente alegre e forte se tornou assim!

A Gabriela apertava a palma da mão e seus olhos ficaram ferozes.

Ela olhou para a Francisca ferozmente e rugia:

- Por que você não se casa e morre de novo?

Porquê?

O Henrique não conseguia mais ouvir e olhou para a mãe e o filho com os olhos vermelhos.

- Cai fora!

- Não me deixe dizer isso de novo!

A Gabriela e o Lorenzo notavam que o temperamento à sua frente não era inferior ao Antônio.

- Quem é você? - o Lorenzo deu um passo à frente e disse:

- Ela é minha irmã. Por que você nos deixa sair?

Depois de dizer isso, ele disse à sua mãe:

- Mãe. Agora mesmo, o pessoal do Sr. Gabriel veio avisar. Se não a enviarmos, terminaremos.

Quando a Gabriela ouvia isso, ela lentamente se acalmava e disse cruelmente:

- Leve-a no carro. Mesmo que ela morra, você tem que deixá-la ir ao casamento.
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