Capítulo 9
O Antônio ouvia silenciosamente, e seus olhos escureciam, mas ele não refutava.

Também por sua indulgência, fosse seu amigo Marcelo, sua mãe Sílvia ou seu assistente Guilherme, mesmo os servos não tratavam da Francisca como uma pessoa.

O Marcelo recebeu um telefonema e saía apressadamente.

Depois de ele sair, o Antônio subconscientemente pegava seu celular e não via o telefonema da Francisca.

O Antônio ligava, e ainda havia uma voz feminina fria no lado oposto.

- Desculpe, o número que você discou está temporariamente indisponível. Por favor, disque novamente mais tarde...

Ele deixava seu celular de lado, irritado.

O Antônio se levantava até a janela do chão ao teto e acendia um cigarro.

No início da manhã, as palavras da Francisca ainda permaneciam em seus ouvidos. Ela disse que se arrependeu...

A garganta do Antônio estava inexplicavelmente um pouco amarga. Ele tossia duas vezes e de repente ouvia a voz da mulher atrás dele:

- Tó, fume menos. Não é bom para a sua saúde.

O coração do
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