Cristina, desde pequena, também admirava Antônio e costumava se preocupar com ele. Ela até considerou se casar com ele, mas agora que ele desapareceu, escolheu o Admir. Afinal, o Admir era melhor do que o Antônio agora, e ela não se importava mais com o passado. Ela foi a primeira a falar:- Irmão, cunhada, vamos beber!Para facilitar as coisas para Antônio, os copos foram colocados diretamente ao alcance de sua mão. Tudo o que ele precisava fazer era levantar a mão para pegar. No entanto, Antônio não pegou o copo e, em vez disso, segurou a mão de Francisca:- Eu e Francisca não bebemos, vocês podem brindar com os outros.Cristina ficou desconcertada e olhou para Admir. Admir pegou o copo e entregou a Cristina:- Se o irmão e a cunhada não bebem, nós bebemos.- Está bem. - Respondeu Cristina.Depois de concordar, Cristina bebeu. Originalmente, eles só deveriam brindar com as pessoas mais próximas, mas hoje Admir brindou com todos presentes. Ele bebeu todas as bebidas que Cristina não c
Desde que Cristina e Admir começaram a se relacionar, Admir sempre foi um cavalheiro e nunca a tocou. Mesmo estando noivos, ela ainda não se sentia tranquila.Por um lado, as pessoas diziam que Admir já havia tido problemas de saúde e que sua condição não era boa, mas ninguém sabia exatamente qual era a doença. Por outro lado, ela temia que o noivado deles não fosse estável. Esta noite ela tinha que garantir esse relacionamento de uma maneira simples.Finalmente levou Admir para o quarto e Cristina deu instruções a empregada:- Pode sair agora.- Sim.Depois que a empregada saí, Cristina se aproximou de Admir, olhando para o rosto bonito dele, e suas mãos involuntariamente tocaram seu corpo.- Admir...Admir tinha bebido demais e estava com uma forte dor de cabeça, mal conseguia abrir os olhos. Cristina, vendo essa situação, cuidadosamente começou a tirar suas roupas e deitou-se ao lado dele na cama.Admir sentiu o toque de outra pessoa e com dificuldade abriu os olhos. Por causa do ef
Francisca ficou um pouco confusa:- O que você quer dizer?- Não finja que não sabe. Por que o Admir gritou seu nome quando estava bêbado?Cristina estava cheia de raiva nos olhos.Francisca contou a ela que os dois se conhecem desde pequenos. Mas Cristina não acreditava que era tão simples assim:- Diga a verdade, você está tentando roubar o Admir de mim? O Antônio não serve mais para você, agora você está de olho no Admir? É isso?Francisca sentiu que ela estava sendo injusta.- Eu já estou casada com o Antônio, como eu poderia roubar o Admir?- Não finja que eu não sei, você e o Antônio estão se separando! - Cristina ficou ainda mais incomodada ao lembrar da intimidade que teve com o Admir e ele chamou pelo nome da Francisca. - Ninguém ousa me roubar um homem, mesmo que você seja filha da Gabriela! Espere só.Após proferir essas palavras duras, Cristina saiu furiosa. Francisca não levou suas palavras a sério, afinal, ela já tinha superado isso e nunca considerou ficar com o Admir no
Logo após a partida de Francisca, no caminho de volta, Admir viu Cristina parada não muito longe, com uma expressão de raiva no rosto. Admir pensou na noite passada e um olhar frio passou por seus olhos. Ele se aproximou sem pressa, sem dizer uma palavra.- Você não tem nada para me dizer? - Perguntou Cristina.Cristina ainda não havia percebido sua posição atual e pensava que ainda seria tratada como uma princesa, assim como na família Costa.- O que você quer dizer com isso?Admir perguntou em resposta.Cristina engasgou:- Nós estamos noivos, eu sou sua noiva, por que você não pode me tocar?Ela tinha orgulho demais e não perguntou sobre Francisca. Afinal, se Admir admitisse seu interesse por Francisca, seria uma humilhação para ela mesma.- Já disse que seria discutido isso depois do casamento.Admir falou com uma voz suave, mas impaciente.Cristina apertou os punhos:- Você é tão conservador!A aversão de Admir por ela atingiu o limite, e coincidentemente, Sónia ligou para ele. Pe
Admir falou e olhou para a porta, os seguranças entraram e levaram Cristina embora. Cristina ainda queria que Admir a acompanhasse, mas ao pensar no que aqueles homens fizeram com ela, ela não tinha coragem alguma.Admir observou em silêncio enquanto ela saía, tirou o casaco, limpou as mãos e jogou-o no lixo ao lado.Do outro lado.A cidade C estava coberta de branco, o rio estava congelado com uma camada espessa de gelo. Francisca estava encostada na cadeira, olhando pela janela. O calor dentro do carro fazia com que a janela ficasse embaçada, dificultando a visão do lado de fora.Francisca desviou o olhar e olhou para o presente em seu colo, querendo ver o que tinha dentro. Ela tirou uma pequena caixa delicada do saco e a abriu. Ao ver o que tinha dentro, seus olhos se arregalaram. Era um anel de prata lindamente trabalhado, com as iniciais de Francisca e Admir gravadas, como ela mesma tinha esculpido quando era criança. Originalmente, esse anel era um par, uma para Francisca e outra
Dois homens sentaram-se no carro esperando escurecer. Após anoitecer, seus subordinados poderiam roubar o anel. Francisca voltou para casa e deixou a sacola de presente em cima da mesa, em seguida, foi para o quarto de Helena e pediu à enfermeira que descansasse.Depois do tratamento dos especialistas, a saúde mental de Helena melhorou bastante. Se ela pudesse manter-se assim, poderia viver mais alguns anos. Elas não perceberam que alguém havia entrado furtivamente. Não demorou muito para que a caixa contendo o anel fosse entregue a Antônio.Guilherme abriu a caixa e avaliou o anel:- Tão barato, impossível ser um presente do Mestre Admir, não é?Antônio não acreditava que Admir daria algo tão barato como presente.- Veja se há algo mais?Guilherme examinou com cuidado e notou que as iniciais estavam gravadas no interior do anel: [FRAN&ANTO]- Parece ser uma abreviação, não são as iniciais da senhora e do seu nome? - Guilherme sorriu e disse. - Senhor, isso não poderia ser uma surpres
Antônio entrou apressadamente, fingindo não saber que Francisca estava ali, e colocou a sacola do presente no chão. Francisca ficou confusa:- O que você está fazendo com as minhas coisas?Ela desceu as escadas e deu uma olhada dentro da sacola, a caixa ainda estava lá.- Você olhou? Francisca perguntou novamente.Antônio ficou parado no lugar:- Não, eu não consigo ver.Mas Francisca não acreditou, ele claramente pegou o presente e até levou para fora, quem sabia tinha pedido a alguém para dar uma olhada.- Então você quer saber o que tem dentro?Francisca perguntou de propósito.Antônio ergueu uma sobrancelha:- Não estou interessado.Francisca não ficou chateada, sentou-se e abriu o presente por conta própria.- Seu irmão lhe deu um presente bem valioso, é um pingente de ouro, eu vou ficar com ele, pode ser?Antônio ouviu em silêncio enquanto Francisca deliberadamente mentia para si mesma, mas ele não poderia desmascará-la. Ele pensou que não valia a pena ficar com ciúmes das coisa
Antônio queria explicar que nada havia acontecido entre ele e Catarina, mas agora estava fingindo amnésia.- Não. - Antônio fechou os olhos. - Vamos dormir.Francisca saiu um pouco dos braços dele e adormeceu inquieta. Amanhã ela teria que ir ao hospital fazer o exame de gravidez, então precisava descansar bem hoje....Do outro lado, no Hospital da Cidade C.Cristina estava deitada no quarto do hospital, finalmente se acalmando. Alex já havia enviado alguém para descobrir quem havia insultado sua filha, mas a família Costa voltou com muitos inimigos, então estava difícil descobrir quem era o responsável.Gabriela ainda estava irritada com o incidente no noivado, mas assim que soube do ocorrido com Cristina, veio imediatamente vê-la:- Cristina, você está bem?No entanto, Cristina não estava com uma boa expressão para ela.- Você não vê com seus próprios olhos? Precisa perguntar?Antes, Cristina estava disposta a dar uma chance a Gabriela, afinal, ela era casada com seu pai há cinco an