Claudia, relutantemente, atendeu o telefone.- Onde você está?A voz de Marcelo era cativante.- Estou chegando em breve.Após dizer isso, Claudia desligou diretamente e pediu ao motorista para parar o carro à beira da estrada. Em seguida, ela caminhou em seus saltos altos em direção a um restaurante nas proximidades. O restaurante inteiro foi reservado por Marcelo e, quando ela entrou, além dos garçons, havia apenas Marcelo lá dentro.Marcelo ainda estava usando seu jaleco de médico, sentado perto da janela, olhando para fora silenciosamente. Quando não estava falando, ele parecia elegante e bonito, não menos do que o homem em seu coração.Claudia rapidamente desviou o olhar, se xingando internamente por ser cega. Esse tipo de homem não passava de uma casca vazia. Ela se aproximou e disse:- Mestre Marcelo.Marcelo voltou a si, virou a cabeça para olhar Claudia. Com sua altura de 1,65 metros, cabelo preso em um coque e um rosto redondo, ela parecia uma recém-formada saindo da universi
Na mansão Oásis.A luz do sol banhava o rosto de Francisca quando ela abriu os olhos, e Antônio já havia retornado para a cama. Ela levantou a cabeça e se deparou com o belo rosto do homem. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Antônio a puxou de volta para seus braços:- Bom dia.Antônio depositou um beijo suave na testa dela. Francisca ficou momentaneamente perplexa. Parecia que ele nem sequer se lembrava do que havia dito antes. Ela se afastou diretamente.Irritação passou pelos olhos de Antônio. Ele segurou o queixo de Francisca e a beijou intensamente. Dessa vez, o beijo não foi tão gentil como antes. Foi dominante e bruto. As mãos de Francisca tentaram afastá-lo, mas ela não conseguia escapar. No momento em que Antônio estava prestes a avançar mais, o som de um telefone tocou apressadamente.Antônio franziu a testa. O que era dessa vez? Ele pegou o celular, era o celular de Francisca, e ele olhou para o identificador de chamadas: Claudia. Irritado, ele entregou o celular para F
Antônio, de soslaio, percebeu a tensão de Francisca e decidiu não fazer mais perguntas. Francisca deu um passo para trás, evitando seu olhar abrasador.- Vou me arrumar. - Disse Francisca.Mal deu dois passos e Antônio segurou sua mão, abraçando-a por trás, com a respiração pesado:- Continuamos.Francisca ficou um pouco rígida. Antes que pudesse recusar, os lábios de Antônio já estavam em seu rosto, no pescoço...- Eu não quero...Francisca tentou resistir, e Antônio parou, respirando intensamente. Não sabia por que, desde que fez amor com Francisca pela primeira vez, ele estava cada vez mais incapaz de se conter e sentia cada vez mais saudades daquela sensação.- Por quê? - Perguntou Antônio com a voz rouca. Antes que ela pudesse responder, ele perguntou novamente. - Se você não quer, por que voltou a me provocar? O que você realmente quer? Me diga! Tudo o que eu puder te dar, eu dou a você!Antônio nunca havia se sentido tão perdido antes. Ele havia investigado o passado de Francisc
O silêncio dentro da sala era assustador. De repente, Antônio percebeu que, além de saber que Francisca gostava de flores, queria visitar sua cidade natal, queria ir a Tóquio, ele não tinha ideia do que mais ela queria...Francisca também percebeu seu desconforto e disse com despreocupação:- Não concordamos em não continuar como marido e mulher?A garganta de Antônio ficou um pouco seca:- O que você quer dizer com não concordamos? Isso foi claramente uma decisão sua.Uma decisão unilateral... Se tudo exigisse o consentimento de ambos, o que significava quando ele encontrava Catarina sozinho?Francisca apertou os lábios, perdendo a cor no rosto:- Bem, ainda temos dezanove dias. Espero que você cumpra sua promessa no final. Eu vou cozinhar.Ela se virou e foi para a cozinha. O peito de Antônio ficou cada vez mais sufocado. Ele se aproximou rapidamente:- Eu faço isso.Francisca ficou surpresa por um momento e, quando voltou a si, Antônio já estava dentro da cozinha. Ela olhou para o h
Antônio sempre foi alguém de cumprir sua palavra, e Guilherme só podia obedecer, então ele instruiu o departamento jurídico a preparar o contrato.- A propósito, senhor, sobre o incidente em que sua conta pessoal foi hackeada nesta madrugada, pode ser difícil rastrear de imediato, pois o endereço usado pelo invasor é virtual...Antônio franziu a testa ao ouvir isso:- Me envie todos os dados já levantados pela investigação.- Sim.Após receber os dados, Antônio foi para o escritório. Ele digitou rapidamente no computador e logo encontrou uma brecha do outro lado, descobrindo o endereço real do invasor.- Bairro Rio ocidental.Enquanto isso, Breno digitava freneticamente no teclado dentro do banheiro da creche, com gotas de suor na testa. Ele decidiu desistir de transferir o dinheiro e se livrou de seu próprio endereço. Breno enxugou o suor da testa e disse:- Não esperava que houvesse pessoas tão competentes entre os capangas do meu pai. Esse dinheiro não é fácil de pegar, quase fui de
Francisca, dessa vez, veio determinada a explorar os arredores da vila, caso Antônio se recusasse a deixar Fábio ir embora, ela encontraria uma maneira de levá-lo consigo.Fábio ouviu dizer que os dois estavam chegando e esperou ansiosamente na entrada:- Mamãe.Francisca olhou para o pequeno parado no vento e se aproximou rapidamente, abraçando-o.- Por que você está aqui parado? - Francisca segurou sua mão. - Está com frio?- Não estou com frio. - Depois de falar, Fábio olhou para Antônio, que estava atrás de Francisca. - Tio, minhas pernas ficaram dormentes enquanto esperava por vocês. Você pode me carregar?Ao ouvir isso, Francisca interveio imediatamente:-Vou te carregar.Mas Fábio balançou a cabeça e continuou olhando para Antônio:- Tio, minha mãe não está se sentindo bem, você pode me carregar?Francisca ficou um pouco constrangida e estava prestes a persuadir Fábio quando Antônio deu alguns passos à frente e levantou Fábio pelas alças da calça por trás.- Vamos embora. - Diss
Francisca escondeu secretamente o desenho de Fábio. Vila FlorDouro era enorme, levaria pelo menos dois dias para explorar completamente, e nem mesmo então seria garantido descobrir as câmeras escondidas ao redor.Antônio trocou de roupa e voltou vestindo um traje casual. Sua figura alta e imponente refletia nos olhos azuis a cena em que mãe e filho estavam sentados no tapete brincando.Os anos passavam tranquilos, mas inexplicavelmente provocavam inveja. Fábio o notou e rapidamente cumprimentou:- Tio, você quer brincar com a gente?Até agora, havia apenas chutado o lixo do pai algumas vezes, sentindo que não era suficiente para desabafar.Francisca queria muito impedir Fábio, preocupada que se ele ficasse em contato com Antônio por muito tempo, ambos descobririam a identidade um do outro. Afinal, os laços de sangue estavam aí.Infelizmente, Antônio já estava se aproximando deles:- O que estão brincando?Fábio pensou rápido:- Que tal brincarmos de casinha? Você será o papai, mamãe se
Era preciso admitir, uma criança desafiar os adultos era realmente útil. Antônio voltou a olhar para Francisca, a garganta se movendo lentamente, os lábios finos se abriram levemente:- Desculpe.Francisca também o encarou, ficando atônita por um momento. Leve tempo se passou antes que ela recobrasse a compostura:- Não tem problema.Finalmente, Fábio conseguiu fazer o desgraçado do pai pedir desculpas de uma maneira diferente.- Pai, é tão chato ficar sozinho aqui todos os dias. Você e mamãe podem me levar para sair hoje?Fábio começou a fazer manha novamente. Antônio simplesmente não podia recusar:- Está bem.Após concordar, Antônio organizou tudo e levou Fábio para um parque nas proximidades. Devido à condição física de Fábio, ele não pôde brincar em muitos brinquedos, e Francisca ficou atenta o tempo todo, com medo de que algo acidental acontecesse com ele.Uma família de três pessoas no parque de diversões chamava muita atenção.Depois de caminhar um pouco, Fábio se sentiu exaust