Antônio puxou Catarina para o lado.- Antônio, obrigada. - Agradeceu Catarina, olhando com satisfação para Francisca. Catarina estava um pouco arrependida de ter escolhido se casar com Antônio, percebendo que teria sido melhor não tê-lo escolhido. Se não se casasse com ele, poderia impor qualquer condição e ele geralmente concordaria.Ela se sentiu sortuda por ter sido ela mesma que a pessoa fingiu salvar Sílvia no passado...Francisca percebeu o orgulho de Catarina e ficou indiferente.A mansão Oásis era grande, com muitos quartos, e Catarina escolheu um quarto próximo ao quarto principal, deixando claro o seu significado.Enquanto Catarina arrumava seu quarto, Francisca se preparava para retornar ao seu quarto.Antônio estava sentado na sala e a chamou.- Venha aqui.Francisca não sabia o que ele queria, então foi até ele e perguntou: - O que foi?Antônio observava sua expressão. Ele sempre lembrava que, depois do casamento, Francisca havia dito que a mansão Oásis seria o lar deles
Catarina não conseguia acreditar:- Francisca, você não costumava ser assim.Francisca costumava ser tão orgulhosa, como poderia agora medir Antônio pelo dinheiro?Francisca a questionou em resposta:- O lugar de esposa de Antônio não vale dez bilhões?Catarina riu e disse:- Você realmente mudou. Eu me lembro de quando estudávamos juntas na universidade, você disse que nunca disputaria um homem comigo. Mas agora não só está disputando, como também quer que eu pague dez bilhões em troca.O vilão sempre inicia a batalha, Catarina era mestre nisso.Francisca zombou com desprezo nos olhos:- Todo mundo sabe que não fui eu que roubei Antônio, foi Antônio que não te quis, órfã.O belo rosto de Catarina se contorceu completamente.- Chega! Você tem certeza de que só quer dinheiro?Francisca assentiu com a cabeça e continuou:- Ao pedir dinheiro a você, espero que não conte a Antônio. Se você contar, nosso acordo será anulado e eu vou continuar a me intrometer na vida de Antônio. Você nunca s
Catarina recebeu a mensagem de Francisca e um sorriso malicioso se formou em seus lábios. Ela imediatamente enviou uma mensagem para Antônio.[Antônio, não sei que tipo de relação você tem com Francisca agora, mas essa mulher é muito astuta. Se não acredita, encontre-me hoje à noite às 10 horas no Café Rua Julius.]Catarina planejava expor Francisca na frente de Antônio.Francisca ainda não tinha conhecimento dessa conspiração. Depois de se arrumar, ela viu Antônio sentado no sofá da sala de estar, olhando para o celular.Ao ouvir os passos, Antônio apagou a mensagem enviada por Catarina e olhou para Francisca.- Vamos tomar café da manhã fora.Francisca ficou um pouco confusa. Ela tinha visto o café da manhã preparado na sala de jantar. Mas sem pensar muito, ela seguiu Antônio para sair e comer.O restaurante tinha uma seleção requintada de itens de café da manhã.Francisca não se conteve e escolheu algumas coisas que gostava e começou a comer.Antônio a observava atentamente:- Você
Francisca só podia observar de longe o mar de peônias cor-de-rosa nos jardins externos.- Não acredito que elas ainda estão lá. - Sussurrou ela para si mesma.Seguindo o olhar dela, Simão também viu as lindas peônias, realmente uma visão encantadora. A mansão parecia simples, mas exalava vida em todos os cantos, mostrando o quão dedicado foi o antigo dono na construção.- O que é isso?Ele perguntou involuntariamente.- Minha casa em Cidade C quando eu era criança. - Respondeu Francisca.Infelizmente, agora ela nem sequer tinha permissão para entrar.- Vamos embora. - Disse Francisca, desviando o olhar.O veículo partiu lentamente.Francisca não viu um homem escondido nos arbustos próximos. Ele estava um pouco desgrenhado e permaneceu escondido ali o tempo todo.Depois de dar uma volta pela cidade, Francisca pediu a Simão que a levasse de volta para a mansão Oásis.Em seguida, ela foi para a sala de música, tocando piano e escrevendo partituras.O segurança relatou todos os movimentos
No café.Francisca se levantou e se aproximou de Catarina. Em seguida, sussurrou baixinho em seu ouvido:- Você disse que eu mudei, não é? Como é que ainda acha que posso ser enganada como antes? Eu te digo, eu sabia todas as suas artimanhas baixas antes, só não me importava em confrontar você! Da próxima vez, por favor, use métodos mais astutos!Catarina ouviu as palavras de Francisca e seu rosto, que inspirava compaixão, ficou assustadoramente sombrio.Francisca saiu diretamente do café e, quando chegou lá fora, viu que o carro que deveria estar estacionado de acordo com as instruções de Simão havia desaparecido. Ela suspirou aliviada.De repente, ela sentiu que o Antônio de agora era realmente diferente do jovem que ela costumava amar. Aquele jovem não tinha tantas preocupações, ele cuidava bem dela e nunca duvidaria dela...Francisca, distraída, entrou no carro e foi embora.Catarina saiu logo depois e, ao dar alguns passos, um homem agarrou sua mão e a levou para um lugar discreto
Na mansão Oásis.Quando Francisca voltou, Antônio ainda não havia descansado. Vestindo um robe escuro, ele estava sentado no sofá, com seu olhar fixo em Francisca.- Você se divertiu hoje?- Mais ou menos.Antônio se levantou, sua imponente figura bloqueando boa parte da luz diante dela.- Catarina me disse que você está pedindo dez bilhões para me vender? - Disse Antônio, deixando Francisca engasgada. Como ele sabia o que ela havia falado com Catarina? Por que ele estava perguntando a ela?- Eu não fiz isso.- É mesmo? - Antônio se inclinou em sua direção.Francisca deu um passo para trás involuntariamente:- Primeiro, você deveria saber que eu não tenho um bom relacionamento com Catarina. Como eu poderia pedir cem bilhões a ela? Além disso, eu nem mesmo aceitei o cheque que sua mãe me deu antes. Por que tudo isso agora?Apesar das palavras de Francisca, Antônio não acreditou nela. Ele sabia que era impossível para Catarina deixá-la saber sobre a situação atual. Mas ele não expôs Fran
- Eu nunca dei uma ordem assim. - Disse Antônio friamente.Mas Emilia se recusou a sair e segurou firmemente na mesa ao lado quando os seguranças se aproximaram.- Sr. Antônio, a pessoa que me bateu disse que eu te ofendi. Eu imploro que você me deixe ir, eu não quero morrer aqui.Emilia chorava desesperadamente, seu rosto estava marcado com ferimentos que certamente deixariam cicatrizes depois de curados.Antônio inicialmente não queria se envolver nesse assunto, mas pela forma como Emilia falava, alguém estava usando seu nome para puni-la. Ele não podia ignorar isso. Ele instruiu os seguranças a prenderem a pessoa.- Me conte os detalhes dessa história. - Ordenou Antônio.Emilia foi solta pelos seguranças e se ajoelhou no chão, tremendo enquanto falava.- Foi depois do dia em que nos encontramos. Quando eu voltei para casa após o expediente, por volta das duas ou três da manhã, fui arrancada da cama por alguém. Eles me bateram e me xingaram, dizendo que eu, uma pessoa como eu, ousava
Francisca saiu de seu quarto usando chinelos e, ao sair, percebeu que Antônio ainda não havia voltado.- Que horas são?- Marcamos para as 10h da manhã. - Respondeu Claudia.- Legal, estou indo agora mesmo. - Disse Francisca.Após desligar o telefone, Francisca pensou um pouco e decidiu enviar uma mensagem para Antônio, dizendo que iria à casa da sua melhor amiga.Hoje, na casa de Claudia, ela também teria a chance de encontrar Breno à noite. Mesmo que tivessem se separado por apenas alguns dias, Francisca sentia como se tivesse passado muito tempo desde a última vez que o viu, e não tinha ideia de como ele estava indo.No Clube Sênior Zé, o lugar estava silencioso.Marcelo não tinha dormido bem e foi chamado para beber lá.- Antônio, por que beber tão cedo pela manhã? - Perguntou Marcelo, ainda usando seu jaleco de médico.- Você não sabe o quão ocupado estive ultimamente. - Respondeu Antônio enquanto observava o jeito despreocupado de Marcelo.- Você não tem esposa, então por que est