- O que você está fazendo? - Gritou Rita. A tigela que havia sido usada para servir congee foi rapidamente lançada em direção a ela, a pegando de surpresa.- Eu já disse que não te insultei, não havia nada de errado na mesa de jantar. Por acaso, não posso falar sobre as pequenas celebridades do mundo do entretenimento? Será que Taís se viu na posição daquela celebridade de décima oitava categoria? - Disse Rita.- Você falou mal da minha amiga na minha frente! Mesmo que eu jogasse a tigela de congee na sua cara, seria bem merecido. Você deveria se considerar sortuda por só ter começado com essas pequenas intrigas depois que eu terminei o café da manhã. Se fosse durante a refeição, não seria apenas uma tigela vazia voando em sua direção. - Disse Tatiana com um olhar frio e uma voz gelada.O frio nos olhos de Tatiana era tão intenso que Rita ficou momentaneamente paralisada, incapaz de responder.Ela estava chocada e sua mente estivesse em tumulto, zombando de Tatiana por ser amiga de um
- Coincidentemente, eu também estava planejando conversar com você. - Respondeu Sérgio. Sérgio já havia terminado o café da manhã, apenas a situação inesperada na mesa de jantar o impediu de partir.Mas ele não estava familiarizado com o tópico da discussão, então não podia contribuir muito, apenas queria esperar até que elas terminassem de conversar para procurar Tatiana.Para sua surpresa, Tatiana falou primeiro.Parecia que o assunto tinha algo a ver com Eduardo, mas não era um bom momento para perguntar mais, Sérgio só pôde se levantar da cadeira para falar sobre os assuntos do contrato, o que era mais urgente.Quanto à relação entre a celebridade mencionada por Rita e Eduardo, como tio, ele deveria se preocupar, mas isso era um assunto da família Orsi, então ele não podia parecer demasiado ansioso.Tatiana puxou a cadeira, pretendendo seguir o tio para fora, mas parou de repente ao se virar.Ela franzia a testa levemente, com os lábios apertados, olhando para Giovanna ao seu lado
As pessoas têm seus próprios desejos egoístas, não chegam a um ponto de desespero sem antes tentar agir de forma egoísta.Sérgio hesitou por muito tempo, olhando timidamente para Tatiana.- Taís, veja só o seu talento, se fosse apenas para manter ele escondido do mundo, não seria um desperdício? Seu avô materno deixou o Restaurante Flower principal para você, também esperando que você pudesse mostrar suas habilidades, e de quebra, te dar uma herança para se apoiar. - Explicou Sérgio. - Mas tio, eu não preciso disso. - Insistiu Tatiana. Tatiana interrompeu Sérgio impiedosamente antes que ele pudesse terminar.A verdade dói mais porque pode destruir completamente as ilusões do coração.Tendo a família Orsi como apoio, por que Tatiana precisaria trabalhar como uma cozinheira esforçada e ingrata no Restaurante Flower?Apenas pela glória dos antepassados da família Siqueira?Sérgio ficou sem palavras, parecendo desolado e paralisado.A situação atual fez ele reviver algumas memórias...Ta
Tatiana ficou surpresa e, sem perguntar o que havia acontecido com Giovanna, tentou se acalmar.- Mãe, não se desespere, vou pegar as chaves do carro e te levar para o hospital agora. - Disse Tatiana. - Eu levo vocês, prima, fique de olho na tia. - Disse Cristóvão, franzindo a testa.Ele havia seguido Giovanna e só a viu receber uma ligação, depois disso, seu rosto pálido mudou drasticamente e ela correu apressadamente, sem saber exatamente o que havia acontecido.Agora, assim como Tatiana, só ouviram que Geovane estava envolvido em um incidente, mas os detalhes provavelmente só seriam conhecidos no hospital.Sem fazer mais perguntas, Tatiana segurou a mão gelada de Giovanna e olhou para Cristóvão com gratidão.- Muito obrigada, primo. - Disse Tatiana. - De nada. - Disse Cristóvão, com um sorriso. Sem mais delongas, Cristóvão liderou os dois para fora da mansão.Sérgio os seguiu, com uma expressão igualmente sombria.- Não se apressem, com certeza não é nada sério. Chegando ao hospi
Conforme Rafael havia dito ao telefone, dois minutos depois, ele apareceu diante de Tatiana.Ele ouviu a conversa deles ao telefone e vagamente adivinhou do que se tratava. Como por acaso estava no hospital, rapidamente veio para cá.Ao chegar no local, o médico estava coletando sangue de Tatiana.Rafael, com os dedos longos apertando o relatório, franziu as sobrancelhas.- Não tínhamos combinado que seria o meu sangue? - Questionou Rafael, confuso. Tatiana fechou a mão em punho, sentindo a agulha fria penetrar sua veia, uma dor momentânea seguida por quase nenhum outro sentimento.Ela apertou a bola de borracha na palma da mão e sorriu para Rafael, que parecia preocupado.- Não se preocupe, eu sou a tia de Geovane, de qualquer forma, deveria ser eu primeiro. Se o Sr. Alves está sendo generoso, por que não fazemos juntos? - Sugeriu Tatiana. Rafael observou o sangue fluir lentamente para a bolsa de sangue, pressionando levemente os lábios.Em seguida, com suas longas pernas, se sentou
Leopoldo não ignorou o gesto de Wilma há pouco, sutilmente afrouxando o aperto em sua mão. Observando a teimosia nos olhos dela, ele sentiu uma crescente sensação de impotência. Após um longo momento, suavizou sua expressão e tom de voz antes de falar baixinho com ela.- Wilma, eu nunca pensei assim sobre você. Minhas palavras e ações podem ter sido um pouco desrespeitosas, mas foi porque a situação saiu um pouco do meu controle, inevitavelmente perdendo a calma. Espero que você possa se acalmar e conversar comigo sobre nosso relacionamento. Mesmo que você não queira se casar comigo, como mãe do Geovane, você não deveria considerar o que é melhor para ele? - Indagou Leopoldo. Como mãe do Geovane.Wilma, mais do que qualquer um, desejava pensar nele como uma mãe. Toda vez que via o pequeno sentado sozinho no escritório do diretor, se comportando de maneira tão doce e compreensiva, seu coração doía.Como ela poderia não querer?Mas nem tudo pode se desenvolver conforme o desejo do coraç
- Eu... - Hesitou Wilma. Wilma ainda estava confusa, parecendo não ter conseguido reagir completamente à avalanche de informações que tinha acabado de acontecer.Ela havia começado a falar quando viu Tatiana vindo em sua direção pelo corredor, com uma expressão apressada, provavelmente relacionada a Geovane, mas se aproximando pessoalmente por causa da regra do hospital contra barulho excessivo.Leopoldo também notou e interrompeu rapidamente.- Wilma, vou te dar um tempo para pensar bem, vamos ver como o Geovane está. Se você ainda desejar seguir com sua vontade como antes, eu não vou te forçar, mas ainda assim espero que você possa visitar o Geovane de vez em quando, para ao menos deixar ele saber que sua mãe sempre o amou e se preocupou com ele. - Disse Leopoldo.Assim que Leopoldo terminou de falar, Wilma desmoronou emocionalmente, sendo incapaz de segurar as lágrimas.Mas ela não conseguiu dizer uma palavra, seus olhos vermelhos expressaram tudo.Claro que ela estava disposta.Qu
A voz de Gabriela ecoava pelo telefone, trazendo um toque de resignação.- Na verdade, eu já tinha essa ideia, só que já quebrei o contrato uma vez, se acontecer de novo, nem sei quem seria o grande tolo a pagar por mim. - Respondeu Gabriela. - Edu, é claro! - Exclamou Tatiana, prontamente. Gabriela soltou uma grande gargalhada, e depois, um pouco envergonhada, reprimiu o riso.- Então você está planejando me fazer trair meu chefe, o Presidente Orsi sabe disso? - Perguntou Gabriela. Tatiana deu uma risada sarcástica.- Então agora você está defendendo o Edu? Lembro que você costumava reclamar comigo sobre como os capitalistas são desalmados. - Brincou Tatiana. Gabriela deu uma leve tossida.- Os tempos mudaram. - Afirmou Gabriela. Entendi.Tatiana compreendeu e não disse mais nada.- Então, cunhada, traga meu irmão para casa logo. Quanto ao seu trabalho, tenho certeza de que Edu ficaria feliz em ajudar. - Disse Tatiana. Pensando bem, a intenção de trazer Gabriela da empresa anter