Capítulo 100 A condução das ovelhas
Mariane travou uma breve luta interna e, finalmente, soltou a mão que estava no puxador da porta, decidindo submissamente se sentar no banco do passageiro. Seu corpo esguio e flexível facilitava seus movimentos ágeis. Se acomodando no assento, ela engoliu em seco e, discretamente, se moveu para mais perto da porta do carro. Segurando o cinto de segurança, ela lançou um olhar rápido para Vinicius, sentindo uma clareza mental como nunca antes. Ela estava em apuros. Repassava na mente as palavras que havia dito ao bartender, convencida de que não tinha exagerado muito, exceto ao dizer que ele estava morto. De repente, o homem olhou para ela. Mariane virou o rosto e o ofereceu um sorriso constrangido:

- Que tal se eu dirigir?

A ideia de Vinicius ser o motorista a deixava temerosa pela própria vida.

- Você quer dirigir?

- Sim.

- E me levar direto para o inferno, é isso?

Mariane ficou um pouco rígida:

- É que eu bebi, sabe? Beber e dirigir é ruim. - Ela olhou para fora, tentando sair do carr
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