— Venha, vamos tomar uma ducha e cair na cama porque estou exausto. — Acariciei seu rosto enquanto falava e ele sorriu.
— Ótima ideia, porque você acaba comigo garoto. — Seu sorriso radiante fez meu coração bater mais forte, selei seus lábios o abraçando forte.
Gregory me tirou da janela e seguiu comigo para o banheiro, fomos direto ao Box afinal não tinha mais roupa a ser tirada mesmo. Abri a ducha e suspirei quando a água quente caiu sobre nós, logo apoiei meus pés no chão e tomei um banho rápido ao lado de Gregory, após o banho ficamos um pouco embaixo da água quente, estava muito aconchegante com os calorosos carinhos do meu anjo soviético. Fechei os olhos e relaxamos sentindo um a pele molhada do outro. Após alguns minutos juntos senti os dedos de Gregory escorregarem pelo meu ombro, sua voz soou calma e distante, me assustei com a
Revolta profunda... Às vezes achamos que o mundo virou do avesso e o inferno trocou de lugar com o céu.'Em poucos minutos, senti que voltara ao quarto. Sonhos sempre me levam para outra dimensão e isso me estressa ao máximo. Abri os olhos lentamente, todos no quarto ainda estavam a dormir, olhei para o relógio e ainda faltava uma hora para o despertador soar e meu sono já era. Ergui um pouco o corpo e observei o belo rapaz pálido que dormia ao meu lado. Oh céus, como consegue ser tão lindo, apoiei meu rosto em minha mão e com a outra, delicadamente retirei os fios loiros de seu rosto. Lester nem se moveu, dormia tranquilamente, sorri encantado com aquela cena tranquilizadora. Fazia um frio elevado na Papermint, o inverno havia começado. Ta que nem se compara com o frio de Moscou, mas estava bastante frio. Respirei fundo e aquele clima frio junto com o cheiro fresco lá fora me trouxe l
Abri a porta sem reparar que os dois haviam se levantado completamente sem roupas e andavam pelo quarto sem se importarem com a porta que eu acabara de abrir.— Ian! Quanto tempo. — O abracei no mesmo momento que vi um par de olhos azuis me fitando seguido de um sorriso, ele retribuiu o abraço sorrindo ainda mais.— Nossa, quanto tempo hein Gry, nem parece que estudamos na mesma escola. — Meneou a cabeça negativamente enquanto eu assentia.— Entre Paul! E o que me contas de novo? — Perguntei abrindo mais a porta para que ele pudesse entrar.— É... Atrapalho? — Perguntou ele ao ver Lester saindo do banheiro com uma toalha a secar o rosto e Lucian e Andy pegando a roupa do uniforme ainda sem roupas.— Imagina Paul, você nunca atrapalha. — Disse Lester se aproximando e o cumpri
— Bom Sr. Kravczyk. — Começou ele se sentando em sua cadeira de frente para mim, o olhei e ele prosseguiu.— Recentemente recebi uma ligação de seus pais, e não lhe trago boas notícias, eu iria avisá-lo de que daqui a alguns minutos de hoje sua mãe lhe ligará, mas não tive a chance de lhe dizer.— Teve sim, mas ficou dando voltas e o Lester veio me salvar de sua ladainha. — Falei na lata e ele me olhou sem expressão ignorando o que eu havia dito.— A notícia que lhe trago é a de que sua mãe se encontra em um péssimo estado de saúde e ela lhe ligará para te lembrar de algumas coisas. — Disse ele com o rosto apoiado nas mãos.Suspirei lentamente e apoiei a cabeça na cadeira esperando a tal ligação que certamente estragaria meu animado dia.O Sr. Olaf se levantou e guardou
…“Minutos antes do Gregory chegar ao terraço”As palavras do Gry davam voltas em minha cabeça. Senti como se alguém houvesse enfiado a mão no meu peito e arrancado de uma única vez meu coração, minha mente estava confusa. Escorreguei encostado na parede e me sentei no chão abraçando forte meus joelhos enquanto minhas lágrimas escorriam como uma chuva forte a lavar todo o meu rosto. Ouvi passos se aproximarem, mas não me dei ao trabalho de olhar para ver quem era.— Lester! O que houve contigo, Les?! — Ouvi a voz de Andy e logo senti sua mão macia em meu queixo, me forçando a olhar para ele.— Nada... — Respondi rápido, com a voz embargada pelo choro.Obviamente ele não acreditou em mim e me abraçou me pegan
— Não tente disfarçar, você é péssimo nisso, só me perdoa porque é um amor. — Não teve como não rir de suas palavras.— Não. Só te perdoou porque te amo seu bobo, e porque não consigo continuar sem você, agora vamos sair dessa chuva antes que pegue um resfriado. — Falei o fitando nos olhos e ele sorriu com um lindo brilho no olhar.Levantei-me e o puxei comigo, ele se pôs em pé ao meu lado e me abraçou forte, acariciei suas costas e o tirei dali. Descemos pela pequena escada e em pouco tempo estávamos no elevador.— Agora me diz, não estava tentando se matar estava? — Perguntei preocupado o fitando de frente.— Não! Nunca, eu tinha uma confusão tão grande em minha cabeça que nem reparei que e
Não é muito melhor enfrentar estes tipos de coisas com um sentido de equilíbrio e racionalidade?“Minutos antes do compromisso no ginásio.”No meio do meu banho relaxante e sossegado, me veio na memória a imagem que presenciei mais cedo, Lester quietinho naquele canto chorando em silêncio. Só de observá-lo naquele estado senti um aperto no peito, Lester assim como Lucian sempre fora um irmão para mim, e sinto-me no dever de protegê-los, principalmente ao Lester que é bem mais sensível. E com tudo o que vem ocorrendo me sinto um fracassado, não queria a momento algum ver o Les sofrer, mas desde o dia em que cheguei aqui ele já sofreu muito.Respirei fundo e fechei os olhos deixando a água molhar todo o meu rosto, aquilo me relaxava ao extremo e ainda afastava pensamentos. Sorri e fechei o ch
— Ok, ok galera! Acho que já estão todos aqui, bom é o seguinte, temos em mente congelar todo o segundo andar, para isso precisaremos nos dividir em grupos, precisamos de três grupos. Grupo um, fica encarregado de fotografar os corredores e prender as fotos na frente das câmeras. Grupo dois, abre as saídas de ar e o grupo três, tem de entender um pouco de física, para que não tenhamos problemas com a fiação. — Gregory explicava tudo em uma grande calma, todos ouviam atentos e era visível a organização por parte dos alunos.— Bem, além disso, precisaremos também que dois de vocês vigiem o Sr. Olaf, não podemos correr o risco de sermos pegos. — Paul concluiu e Sergey caminhou até o meio, certamente para começar a seleção.— Quais de vocês podem
Sorri com meus pensamentos e levantei lentamente, caminhei até o banheiro e após fazer minhas necessidades, peguei uma garrafa d’água e retornei para a cama, bebi da água e guardei a garrafa na cômoda ao lado da cama.Deitei-me de frente para Sergey e logo reparei um par de olhos verdes me fitando. Sorri e acariciei seu rosto me aproximando mais dele, senti suas mãos enlaçarem minha cintura e selei seus lábios lentamente.— Senti sua falta enquanto você esteve no norte. — Sussurrei e ele me fitou com uma interrogação no olhar.— Mas que norte? Eu não fui a lugar algum! — Ele disse sério e continuei.— Eu sei lá que norte! É uma expressão criatura! O senti tão distante nesses últimos dias que é como se não estiv