Liliane deu um sorriso frio, se inclinando para pegar as mãos das duas crianças. - Há muitas pessoas no mundo com traços faciais semelhantes! A menos que haja algo importante, por favor, pare de fazer essas perguntas tão absurdas! - Disse Liliane.Dizendo isso, Liliane levou as crianças para longe de William e saiu.Ao ver as costas dos três, William ficou com o rosto extremamente sombrio.Mesmo que ela não admitisse, ele ainda acreditava que aquela mulher era Liliane!Mas ele não ousava tirar os óculos dela!Ele tinha medo de que, no final, visse um rosto desconhecido!Fora do prédio escolar. Liliane levou as crianças de volta ao carro com passos apressados.Ao ligar o carro para sair, ela engatou as marchas erradas várias vezes.- Mamãe, o que aconteceu? Por que está tremendo? Aquele senhor é seu amigo? - Perguntou Alice, franzindo a testa.- Não é um amigo! Eu não conheço ele! - Respondeu Liliane, de maneira desconfortável, ao ouvir a pergunta de Alice.Ian arqueou uma sobrancelha
- Acho que logo ele vai me reconhecer. - Admitiu Liliane, olhando para Lucinda.- Sr. William? - Pergunto Lucinda, surpresa. Liliane assentiu, contando a Lucinda o que aconteceu no infantário hoje.- Lili, isso é inevitável. Além disso, acho que mesmo se ele descobrir, não é algo ruim. - Comentou Lucinda, suspirando.- Tenho medo de que ele impeça minha vingança. Afinal, Mavis é a mãe biológica do filho dele. - Disse Liliane, preocupada. - Não é bem assim. - Disse Lucinda, puxando Liliane para se sentar. - Eu já te disse antes, Sr. William passou por um momento muito difícil. Quando alguém desenvolve sentimentos por você, ele vai te apoiar em qualquer coisa que faça. Mesmo que haja preocupações, ele vai favorecer você.Liliane ficou em silêncio, embora Lucinda tivesse dito isso, ela ainda não conseguia esquecer o que havia acontecido no passado.William duvidou da gravidez dela e depois tentou tirar o filho dela através de terceiros. Com aqueles fatos, ela não conseguia perdoar ele.
As mãos pequenas de Breno apertaram a roupa, sem responder às palavras de Alice. Ele não queria que eles vissem como Mavis tratava ele.Vendo Breno calado, Alice rolou os olhos. - Parece que você não quer ser meu amigo. Se eu soubesse, não teria te ajudado da última vez! - Disse Alice.Ian, segurando o riso, observava Alice usando sua técnica de provocação.O belo rosto de Breno se enrugou com culpa e confusão ao mesmo tempo.- Vocês podem vir ao Jardim Azul no sábado. - Disse Breno.Alice imediatamente abriu um sorriso doce, estendendo seu pequeno polegar para Breno. - Está combinado, sábado nós vamos te visitar! - Concordou Alice.Breno, ao ver o polegar dela, ficou atordoado. Nervoso, apertou levemente a mão antes de conectar seu dedo ao dela. - Está bem. - Falou Breno.À noite, Jorge entregou a William as informações que conseguiu. Uma era sobre os pais dos alunos da escola, outra sobre Liliane.William pegou a informação sobre Liliane, ao ver, franziu a testa. - Lívia Marque
Alice acordou animada, trocou de roupa e desceu após se arrumar. Ela olhou para Ian e franziu a testa.- Ian, se mamãe descobrir que saímos, iremos levar bronca? - Perguntou Alice, nervosa.Ian, calçando os sapatos, olhou para ela de soslaio. - Você não quer saber se ele é nosso pai? - Perguntou Ian, de volta.- Quero! - Respondeu Alice imediatamente, hesitando em seguida e acrescentando. - Mas mamãe disse que papai virou pó. - Se tiver medo, fique em casa para me dar cobertura. - Concluiu Ian, de pé.- Não! Ian, tenho medo de ficar sozinha! - Disse Alice, colocando rapidamente os sapatos e segurando a barra da roupa de Ian.- Se alguém for repreendido, será primeiro eu. Não se preocupe. - Consolou Ian, afagando a cabeça de Alice.Alice assentiu, seguindo Ian em direção ao Jardim Azul.Vinte minutos depois.Eles chegaram ao local e foram conduzidos à mansão de William pelos seguranças, talvez após Breno ter anunciado a visita. Breno já aguardava eles do lado de fora. Ao ver Breno,
Breno se virou para Mavis, nervoso, descendo apressadamente do sofá para seguir ela. Subiram para o segundo andar um trás outro, Mavis percebeu que Breno estava atrás dela. Ela se virou, lançando um olhar de repulsa para Breno.- Por que está me seguindo? - Questionou Mavis.Breno apertou os punhos, seus olhos estavam cheios de medo. - Vou voltar para o quarto. - Respondeu ele.- Se quer ir, vá, mas não ande como um fantasma sem fazer barulho! - Gritou Mavis.Seu grito chamou a atenção das crianças no quarto. - Ian, tem uma mulher lá fora gritando, será que é a mãe do Breno? Ela parece bem brava, será que vai entrar? - Perguntou Alice, assustada.- Tranque a porta. - Instruiu Ian, com calma, olhando para a porta.- Trancar a porta faz barulho. - Disse Alice, apreensiva, franzindo os lábios.- Não faz. - Disse Ian, desviou o olhar, continuando a digitar no teclado. - Esta porta é uma trava silenciosa, tranque ela.Ele tinha alguns minutos para quebrar a senha do software e talvez des
Aquela mulher lá fora devia ser a noiva daquele canalha e ela não era a mãe biológica de Breno!- Certo, eu vou ajudar. Mas não podemos sair agora, senão Breno pode acabar sendo machucado ainda mais. - Falou Ian, baixinho, seu rosto bonito ficou sombrio.Eles não tinham força para enfrentar os adultos, eles precisam encontrar uma solução alternativa para ajudar Breno!Ian pegou seu mini computador, acessou o software e rapidamente encontrou o e-mail de William, enviando uma mensagem com uma identidade falsa.Fora do aeroporto da Serafim. William acabava de entrar no carro quando seu celular vibrou duas vezes.Ao ver um e-mail anônimo, ele franziu a testa e abriu.“William! Seu filho está sendo agredido pela mãe dele!”A simples frase fez os olhos escuros de William se congelarem num instante. “Quem é você?”, respondeu William. “Não importa quem eu sou, vá para o Jardim Azul e veja por si mesmo!” Ian achou irônico que ele ainda perguntasse quem era naquele momento.A lógica distorci
William exalava uma aura bastante fria, avançando de leve em direção a Mavis.Mavis ficou pálida de medo.“Ele não estava a trabalho? Como diabos voltou tão rápido?”, pensava Mavis.- Wi... William, você... Escute minha explicação... - Gagueou Mavis, recuando com medo.Antes que Mavis pudesse terminar, William ergueu a mão e apertou com força sua garganta.- Mavis, você cansou da vida? - Rugiu William. - Por consideração a você ser a mãe do Breno, eu nunca te machuquei! Mas você é capaz de ser tão cruel! Breno tem apenas cinco anos e você machucou ele assim! Você ainda é humana?O rosto de Mavis ficou vermelho pela falta de ar, ela tentou explicar entre lágrimas, mas a mão de William silenciou ela completamente.Enquanto o rosto de Mavis mudava de vermelho para branco, seus olhos reviravam para cima, só então William retirou a mão.Depois de recuperar o fôlego, Mavis tossiu violentamente, caindo no chão e segurando a garganta por um tempo antes de se recuperar.Ela olhou para William c
Liliane se sentiu envergonhada com o comentário.Nos últimos cinco anos, ela esteve ocupada com o trabalho, negligenciando os assuntos dos filhos.Isso resultou em sua completa falta de conhecimento sobre as contas de redes sociais deles.- Kerry, você tem a conta de redes sociais de Ian? - Perguntou Liliane, tocando no nariz.- Tenho. - Kerry pegou o celular, abriu a conversa de Ian e entregou para Liliane.Liliane enviou uma mensagem. “Ian, onde você está? Responda sua mãe assim que ver!” Depois de enviar a mensagem, Liliane pegou as chaves do carro.Ela olhou para Lucinda, que estava claramente culpada e ansiosa, tranquilizando ela. - Lucinda, vou até a delegacia, não se preocupe. - Consolou Liliane.- Lili, foi culpa minha por não cuidar bem das crianças. - Disse Lucinda, com os olhos vermelhos.- Não é sua culpa, Lucinda. As crianças têm suas próprias ideias. Vou verificar onde eles foram. - Disse Liliane. Com isso, Liliane olhou para Kerry, acrescentando. - Kerry, fique aqui e