Valentina entrou no carro, mas descobriu que não havia chaves e não conseguia ligá-lo.A rua estava deserta, sem pedestres ou outros veículos.Valentina teve que seguir a direção do navegador e começou a correr. A bateria do celular estava perigosamente baixa e Valentina não conhecia bem as ruas da cidade JC.Ela só podia correr enquanto se esforçava para memorizar a rota traçada pelo navegador.Finalmente, antes que a bateria do celular acabasse completamente, ela viu uma bicicleta destrancada na beira da estrada. Valentina pegou a bicicleta e sua velocidade aumentou.O vento da noite soprou e Valentina sentiu um frio inexplicável.Esse frio se misturava com a preocupação em seu coração.Ela desejava estar ao lado de Giulia imediatamente, para se certificar de que ela estava segura, que seu celular estava apenas perdido por acidente e que ela estava apenas dançando por capricho.Mas, ao se lembrar dos eventos daquela noite, Valentina ficou ainda mais inquieta.A mudança repentina do l
Mas quando o telefone foi discado, tocou por um bom tempo e ninguém atendeu.Dulce, irritada, jogou o celular de lado. Ela não estava disposta a desistir, naquela noite ela precisava concretizar seu relacionamento com Mateus. Afinal, ela já havia contatado a mídia e a tia Diana.Amanhã de manhã eles iriam coincidentemente chegar lá e descobrir o "relacionamento" deles.Dulce olhou fixamente para Mateus. Esse rosto era realmente bonito.Ela não se importava com as consequências de ele descobrir que tinha sido manipulado por ela. Desde que a família Figueiredo e a mídia pressionassem, mesmo que ele fosse o líder da família Mello, ele não poderia simplesmente fazer o que quisesse com ela.Quanto à impressão que ele teria dela, uma vez casados, com o tempo, com seu charme e habilidades, conquistá-lo seria fácil.E essa era a oportunidade mais próxima que ela tinha.Então ela precisava agarrá-la, agarrá-la com força!- Mateus, você é meu. O título de Sra. Mello também é meu, de Dulce!Dulce
Gostar de alguma coisa, ela podia escolher à vontade...Giulia sentia um nojo e repulsa incontroláveis por qualquer coisa que olhasse.Mas ela continuou a olhar ao redor lentamente, obedientemente "escolhendo", enquanto esperava o tempo passar.Depois de beber aquele copo de água, finalmente sentiu um pouco de força nas mãos. Parecia que aquele homem tinha ouvido a "tentação" que ela lançou anteriormente e lhe deu uma droga para recuperar as forças.Embora tivesse recuperado um pouco de força, ainda não era o suficiente para resistir a ele.Então, ela precisava de mais tempo.Enquanto isso, seus olhos passavam por aquelas ferramentas pervertidas, realmente escolhendo.Escolhendo qual poderia usar a seu favor.De repente, viu um chicote e parou o olhar nele.- Eu gosto daquele.Ademir seguiu o olhar dela, viu o chicote, com um sorriso malicioso e ambíguo.- Claro, como você quiser!O entusiasmo de Ademir cresceu.Ele pegou o chicote rapidamente e, ao se virar e caminhar em direção a Giu
- O que é algo tão importante?Ademir não deu importância; ele nem se deu ao trabalho de olhar pela janela.O rosto de Diana ficou ainda mais sombrio.- Uma pessoa morreu, não é algo importante?O riso leve de Ademir através do telefone parecia ainda mais frio.- E daí? Antes também morreu alguém, e não foi fácil abafar? Mãe, se lembre de cuidar disso para mim! - Depois de dizer isso, Ademir desligou o telefone.Diana estava cheia de queixas. Embora sempre ajudasse a resolver, com o tempo, era inevitável que algo desse errado.Essas coisas ela nunca deixou Elder saber.Se Elder soubesse, ele provavelmente se inclinaria ainda mais para aquele filho ilegítimo escondido!Aquele filho ilegítimo...Diana respirou fundo. Ainda não planejava deixar Ademir saber da existência do filho ilegítimo. Encontrou o número de telefone de antes e enviou uma mensagem:"Eu vou cuidar disso, mas você não pode fazer isso de novo. Se concentre mais no trabalho. Só assim você se tornará o ajudante mais confiá
Os seguranças perceberam que a situação estava fora de controle e não ousaram enfrentar Daniel diretamente, sendo forçados a sair com os outros.- Giu... - Valentina se levantou do chão com dificuldade e, cambaleando, caminhou até Giulia, seu coração tremendo ao segurar a mão de Giulia.Ao tocar o pulso dela e sentir a pulsação, soltou um suspiro de alívio.- Irmão, Giu, Giu... - As lágrimas de Valentina começaram a escorrer, seu olhar cheio de pânico e desespero.Ela nem ousava tocar na Giu mais, temendo causar mais danos a ela.Daniel percebeu a preocupação dela e rapidamente a tranquilizou:- Não se preocupe, eu já chamei uma ambulância, chegará em breve.A família Freitas tinha um hospital privado na cidade JC.Apenas alguns minutos se passaram, sem muito alvoroço, a ambulância chegou e levou Giulia.Os seguranças subiram para informar o Sr. Ademir sobre a situação, mas ele já não estava no quarto.Após encerrar a ligação com Diana, ele saiu pela porta dos fundos do clube.O evento
Agatha sabia que, se insistisse em ficar, só irritaria Fábio. Então, ela acenou obedientemente com a cabeça, se despediu de Valentina e se virou para ir embora. Fora da sala de cirurgia, a atmosfera estava tão tensa que até o som da respiração era claramente audível. Quando o dia amanheceu, a luz da sala de cirurgia finalmente se apagou. No momento em que a porta da sala de cirurgia se abriu, Valentina avançou ansiosamente e agarrou o médico que saiu. - Como ela está? A voz de Valentina tremia incontrolavelmente. - Conseguimos salvar a vida dela, mas... Ela caiu de um lugar alto e quebrou vários ossos. Nós fizemos o possível para reparar os danos, mas o processo de recuperação será extremamente doloroso. As palavras do médico ecoaram nos ouvidos de Valentina. Conseguimos salvar a vida dela... Salvar a vida dela era o mais importante. Quanto à recuperação... Ela estaria ao lado dela! O resultado final não foi tão terrível quanto ela temia, e a tensão que mantinha
Mateus só sentiu um barulho ensurdecedor ao seu redor e, no instante seguinte, um punho acertou violentamente seu rosto.Com todo aquele alvoroço, Mateus acordou.Ao despertar, ele olhou ao redor e viu uma multidão de pessoas, algumas com raiva, outras com desespero, todas olhando para ele.As memórias da noite anterior inundaram sua mente; ele sabia que tinha sido enganado.- Rui, não bata nele! - Dulce gritou.Mesmo naquele momento, ela ainda protegia Mateus.Mateus então olhou para a mulher ao seu lado, as marcas roxas e verdes em seu corpo fizeram suas sobrancelhas se franzirem instantaneamente.- Dulce, ele te trata assim e você ainda o defende! - Rui ameaçou dar outro soco, mas foi interrompido pelo pai de Dulce.- Basta!O rosto do pai de Dulce estava sério, mas sua expressão ainda mostrava um leve temor que estava sendo suprimido.No mundo dos negócios, ele conhecia bem os métodos do Sr. Mateus.Ele originalmente não concordava com o plano de Dulce, porque sabia que, se o Sr. M
Algumas pessoas da família Figueiredo atacando uma velha sozinha?Um sorriso frio se espalhou pelo canto dos lábios de Nina.Ela não disse nada, em vez disso, fixou o olhar em Dulce, que estava envolta em uma toalha de banho, mas as marcas roxas em seu pescoço e braços estavam totalmente expostas.Parecia que ela estava mostrando de propósito para alguém.Dulce se sentiu culpada sob o olhar de Nina, mas sempre se orgulhou de sua atuação, tinha certeza de que não havia falhas, então continuou a se mostrar ofendida, impotente e assustada, tentando ganhar a simpatia de Nina.- Diana... - Depois de um tempo, Nina falou de repente.- Mãe, estou aqui. - Diana sabia que Nina ia falar e imediatamente se aproximou.Ela estava cheia de expectativa, torcendo para que Nina prometesse e decidisse o casamento deles na hora.Nina estendeu a mão e Diana, prontamente, a ajudou.Apoiada por Diana, Nina se levantou.- Esse café da manhã me deixou com o estômago cheio, preciso ir para casa descansar um po