Heitor semicerrava os olhos, fixando em Valentina, como se procurasse sondar as motivações dela.

Mas assim como não conseguia entender os pensamentos do Sr. Mateus, ele também não conseguia decifrar Valentina.

- Fale. - Heitor estava interessado.

Já que não podia entendê-la, ele obteria mais informações da boca de Valentina para fazer um julgamento.

Além disso, Valentina havia bebido a água que ele deu, seu corpo estava fraco, sua consciência não estava clara e ela havia perdido tanto sangue.

Neste momento, Valentina estava pálida, sem qualquer capacidade de ataque, e mesmo que ele quisesse fazer algo, ela não teria forças para resistir.

Heitor relaxou a vigilância.

Então, quando Valentina, com a voz fraca e baixa, começou a falar, Heitor, embora frustrado por não conseguir ouvir claramente, ainda se aproximou dela.

- Você sabe? O Mateus, ele...

Valentina franziu a testa, como se estivesse lutando contra a dor e a tontura, sua respiração cada vez mais instável.

Heitor