Valentina Carvalho Aksoy Eu estava presa dentro daquela casa, e a sensação de claustrofobia começava a me dominar. Tinha que manter a calma, ou enlouqueceria. Emir era um homem tradicional, sua casa sempre estava cheia de seguranças, mas Joon-Ho parecia não deixar nada passar pelo que pude perceber a tecnologia estava sempre em cada quanto. Eu já havia presenciado algumas reuniões e visto alguns homens que frequentavam a casa. Geralmente, eles se reuniam na sala de estar, todos juntos, e eu não tinha ideia de quem realmente era Joon-Ho, nem por que aquelas pessoas o veneravam, como se ele fosse mais que apenas um segurança.Pela janela, vi uma movimentação de carros chegando. As vozes abafadas das conversas vinham da sala, despertando minha curiosidade. Movi-me silenciosamente até a ponta da escada, onde havia um ponto cego das câmeras. Ali, escondida, podia ouvir melhor o que diziam sem ser vista.A reunião de Joon-Ho com os outros homens começou. Ele parecia um rei sendo reverenci
Valentina Carvalho Aksoy “Fique comigo hoje à noite,”o que Joon-Ho estava esperando de mim? Mas eu tinha que jogar o seu jogo.“Sim, eu quero muito ficar com você Joon-Ho.”Eu quase não consegui olhar nos olhos dele. Eu gostava de Joon-Ho, mas não como ele queria que eu gostasse. Mesmo assim, iria usar isso ao meu favor. Ele encostou sua testa na minha e eu não queria que ele me beijasse. Olhei para baixo. Levou suas mãos aos meus cabelos e me fez olhar para ele."Eu preciso ir. Nos vemos à noite e, Valentina, eu... Eu preciso ir."Ele saiu do quarto, e eu fechei a porta, encontrando-me encostada, paralisada. Joon-Ho me queria, mas eu amava Emir. E o que ele estava me escondendo?Algumas horas depois, alguém bateu na minha porta. Era um dos homens de Joon-Ho."O senhor Parker Joon-Ho pediu para que lhe entregasse esses presentes," ele disse, fazendo uma reverência antes de me entregar as sacolas e ir embora.Em uma das sacolas, havia um vestido preto de alças, com decote, longo e que
Valentina Carvalho Aksoy “Não me mate, por favor.” Meu corpo estava no chão e imediatamente tentei proteger a minha barriga. “Valentina,” a voz dele soou de uma forma estranha. Joon-Ho iria me matar. Eu estava carregando um bebê de seu inimigo. Tudo aquilo era muito louco. Emir e Joon-Ho eram parentes e inimigos? Se eu tivesse entendido a história direito, essa era a realidade. Eu fazia parte da vingança, pois era importante para Emir. E ele também era muito importante para mim. Tive vontade de chorar. “Valentina, você se machucou?” Ele me olhava. “Eu… Eu estou apavorada.” Joon-Ho se abaixou. Ele levou a mão no bolso e, naquele momento, eu tive certeza de que Joon-Ho ia tirar uma arma. Ele iria acabar com minha vida. Fechei os olhos, o medo me dominou naquele momento. Sou uma medrosa como sempre fui. Mesmo tentando ser corajosa e uma mulher de fibra, eu sempre falhava. “Não fique apavorada, eu não vou fazer nada com você.” Ele havia tirado um lenço do seu bolso e enxugou minhas
Emir Aksoy As sombras são minha única companhia, e claro que não posso esquecer do meu copo de whisky. Estou sentado em meu escritório, já perdi a noção do tempo. Não sei há quanto tempo não vejo o sol. A minha busca constante por Valentina tem sido em vão. Não tenho ideia de onde ela está ou quem está com ela. Minha equipe não consegue rastrear de onde vêm as mensagens, de que lugar do mundo o filho da puta está com a minha mulher. "Você está fedendo. Há quantos dias não toma banho?" Asaf entra no meu escritório sem aviso. "Você não sabe bater na porta?" digo, sem nem mesmo olhar para ele. "Se você não sair deste escritório, nunca vamos encontrá-la. Sem contar que o conselho está, digamos, insatisfeito." "Mande o conselho a merda, Asaf. O que eles querem de mim? Que eu vá atrás dos interesses deles e esqueça dos meus? Esqueça da minha mulher e do meu filho?" "Emir, eu sei que você está…" Não deixei que ele terminasse. "Joon-Ho me enviou uma mensagem, disse que pode est
Emir Aksoy "Eu sabia que Ala colocaria juízo na cabeça deste homem, olhem. Teremos um casamento."Assim que despertei, senti um corpo enroscado ao meu, no pequeno sofá do meu escritório. A sala estava escura, com apenas algumas frestas de luz do sol entrando."Sabia que nosso Baba iria se casar com minha filha."Alguns homens estavam na sala, e eu ainda tentava entender o que estava acontecendo. Minha cabeça doía. Quando foquei os olhos e a voz continuava a tagarelar sobre casamento, olhei para o lado e vi Samia. Seus olhos se abriram, e ela sorriu. Já o pai dela, disse em alto e bom som:"Vamos comemorar o casamento de minha filha.""Samia? O que está fazendo aqui?" perguntei, confuso, ignorando o pai dela que falava sem parar."Estamos noivos, meu amor. Não se lembra?"Eu sabia que aquilo era mentira. Eu nunca teria pedido ela em casamento. Mesmo bêbado, eu esperava que não tivesse feito isso. Eu estava nu. Levantei-me do sofá, sem me importar com as pessoas que estavam ali, e vest
Adriana Os dias iam passando enquanto eu estava presa em um quarto qualquer de uma casa estranha. As paredes pareciam me sufocar, o ar era pesado, e o silêncio cortante. O lugar onde eu estava era, no mínimo, estranho; tentava gritar e sair dali, mas não conseguia. O medo apertava meu peito, e as horas se arrastavam como séculos. Quando Valentina entrou no carro de Joon-Ho, naquele dia em que tentamos fugir do hospital, e a porta para mim não se abriu, algo estava errado. Logo, uma mão segurou minha boca e fui jogada dentro de um carro. Aqueles homens me levaram, Juana tentou impedir, mas a pobre mulher não conseguiu, pois teve que lidar com homens fortes que a derrubaram e a deixaram lá, entrando todos no mesmo carro que eu. Eu não sabia para onde estava sendo levada. Tentei lutar, tentei sair dali, mas era impossível. Quando avistei um avião, soube que tudo estava perdido, que tínhamos caído em alguma armadilha, e desta vez não era Emir. Para onde eu e minha amiga estávamos sen
Parker Joon-Ho Quando saí do quarto onde mantinha Adriana presa, minha mente estava perdida. O que tinha acontecido ali? Saí daquele quarto, perdi até mesmo o rumo dentro da minha própria casa, tentando me recompor, até que vi um dos meus homens. O que diabos eu estava fazendo? Dei uma ordem. "Não deixem aquela feiticeira sair de lá, nunca. Entenderam? Nunca." Minhas palavras saíram duras, como uma ordem incontestável. Eu sabia que não podia demonstrar fraqueza, não agora. Segui pelo corredor, meus passos ecoando no chão de madeira. Um de meus homens veio ao meu encontro assim que saí daquela região da casa e segui para o jardim, ansioso para me atualizar sobre a situação com Emir. "Senhor, nossos informantes disseram que o presente já foi entregue..." Mas eu não ouvi mais nada. Minha mente estava longe, presa no momento que acabara de viver com Adriana. Desde que comecei minha vingança, nunca perdi o foco, exceto quando conheci Valentina. Mas aquela garota exibida e brava... Gos
AdrianaMinhas roupas caíram no chão. As mãos grandes de Joon-Ho seguravam meu seio, enquanto a sua boca lambia o bico tímido do outro. Eu segurava o balcão da pia da casa dele. Tive medo. Era até engraçado dizer que estava com medo que aquilo acabasse ou parasse por algum momento. E o que mais me deixava nervosa era que eu estava gostando.Joon-Ho desceu a boca até minha barriga e eu joguei a minha cabeça para trás. Sua mão continuava em meu seio, seus dedos brincavam, ora apertando-o, ora esfregando o bico do meu seio numa fricção gostosa e esmagadora que me fazia gemer de prazer. Era uma tortura alucinante.Eu desejava mais, queria tudo. Queria aquele coreano dentro de mim. E assim, como se lesse meus pensamentos profanos, desceu a boca até onde meu corpo implorava. Eu puxei meu corpo, ele parou para me olhar. Pensou que eu iria acabar com tudo aquilo, mas não. Eu queria me abrir, queria que ele chegasse e explorasse meu sexo. Apoiei os dois pés na beirada do balcão, deitada com o