Adriana Os dias iam passando enquanto eu estava presa em um quarto qualquer de uma casa estranha. As paredes pareciam me sufocar, o ar era pesado, e o silêncio cortante. O lugar onde eu estava era, no mínimo, estranho; tentava gritar e sair dali, mas não conseguia. O medo apertava meu peito, e as horas se arrastavam como séculos. Quando Valentina entrou no carro de Joon-Ho, naquele dia em que tentamos fugir do hospital, e a porta para mim não se abriu, algo estava errado. Logo, uma mão segurou minha boca e fui jogada dentro de um carro. Aqueles homens me levaram, Juana tentou impedir, mas a pobre mulher não conseguiu, pois teve que lidar com homens fortes que a derrubaram e a deixaram lá, entrando todos no mesmo carro que eu. Eu não sabia para onde estava sendo levada. Tentei lutar, tentei sair dali, mas era impossível. Quando avistei um avião, soube que tudo estava perdido, que tínhamos caído em alguma armadilha, e desta vez não era Emir. Para onde eu e minha amiga estávamos sen
Parker Joon-Ho Quando saí do quarto onde mantinha Adriana presa, minha mente estava perdida. O que tinha acontecido ali? Saí daquele quarto, perdi até mesmo o rumo dentro da minha própria casa, tentando me recompor, até que vi um dos meus homens. O que diabos eu estava fazendo? Dei uma ordem. "Não deixem aquela feiticeira sair de lá, nunca. Entenderam? Nunca." Minhas palavras saíram duras, como uma ordem incontestável. Eu sabia que não podia demonstrar fraqueza, não agora. Segui pelo corredor, meus passos ecoando no chão de madeira. Um de meus homens veio ao meu encontro assim que saí daquela região da casa e segui para o jardim, ansioso para me atualizar sobre a situação com Emir. "Senhor, nossos informantes disseram que o presente já foi entregue..." Mas eu não ouvi mais nada. Minha mente estava longe, presa no momento que acabara de viver com Adriana. Desde que comecei minha vingança, nunca perdi o foco, exceto quando conheci Valentina. Mas aquela garota exibida e brava... Gos
AdrianaMinhas roupas caíram no chão. As mãos grandes de Joon-Ho seguravam meu seio, enquanto a sua boca lambia o bico tímido do outro. Eu segurava o balcão da pia da casa dele. Tive medo. Era até engraçado dizer que estava com medo que aquilo acabasse ou parasse por algum momento. E o que mais me deixava nervosa era que eu estava gostando.Joon-Ho desceu a boca até minha barriga e eu joguei a minha cabeça para trás. Sua mão continuava em meu seio, seus dedos brincavam, ora apertando-o, ora esfregando o bico do meu seio numa fricção gostosa e esmagadora que me fazia gemer de prazer. Era uma tortura alucinante.Eu desejava mais, queria tudo. Queria aquele coreano dentro de mim. E assim, como se lesse meus pensamentos profanos, desceu a boca até onde meu corpo implorava. Eu puxei meu corpo, ele parou para me olhar. Pensou que eu iria acabar com tudo aquilo, mas não. Eu queria me abrir, queria que ele chegasse e explorasse meu sexo. Apoiei os dois pés na beirada do balcão, deitada com o
Emir Aksoy Seguimos para o píer onde nosso barco estava atracado. Ninguém sabia da existência dele. Sentia a raiva crescer dentro de mim. Tudo o que eu queria era acabar com alguém. Não podia mais deixar meus negócios à deriva, pois muitos queriam meu lugar. Queriam ser Emir Aksoy. Mesmo sem minha Valentina, eu não permitiria que isso acontecesse. Estávamos saindo do estreito de Bósforo, rumo ao mar Negro. As águas estavam escuras e a lua iluminava pouco o céu. A noite escura estava propícia para que me roubassem. O barco seguiu até onde nossos homens estavam. Nossos mergulhadores não encontraram a mercadoria que deveria estar no mar alto, deixada pelos nossos fornecedores. Meus homens iam ao local indicado e traziam a carga até nossas terras. Mas desta vez, a mercadoria não estava lá. Ou pelo menos foi isso que nos disseram. "Deve ser alguma armadilha, mas não posso ficar de braços cruzados," murmurei para Asaf, em quem confiava. "Vamos olhar de longe para ver o que está aconte
Emir AksoyJuana estava parada à minha frente, seu rosto grave e determinado, enquanto eu segurava a arma apontada para o pai de Samia. A sala estava carregada de tensão, todos do conselho nos observavam atentamente como se quisessem saber o teor da conversa."Emir," disse Juana, sua voz urgente. "Eu encontrei a localização de Valentina. Precisamos ir agora,” ela sussurra."Como assim? Onde você conseguiu essa informação?" Perguntei, sem acreditar completamente."Não temos tempo para questionar isso agora," ela respondeu, olhando diretamente nos meus olhos. "Precisamos ir."Larguei a arma, deixando o pai de Samia nas mãos do conselho. "Vamos," disse, seguindo Juana para fora da sala. Saímos rapidamente, deixando a confusão para trás. Valentina e meu filho precisavam de mim. Essa era a única coisa que importava agora. Entramos no carro, e Juana acelerou em direção à minha casa."Explique melhor, Juana. Quem te passou essa informação?" Asaf questiona enquanto o carro desliza pelas ruas
Emir Aksoy Assim que a figura misteriosa saiu do carro e entrou em um restaurante elegante, meus olhos se arregalaram de surpresa. Ele se parecia muito com Joon-Ho, mas não era apenas uma semelhança. Era Joon-Ho. Meu homem de confiança que estava ali, no meio de Seul, cercado por seguranças. “Não pode ser, Joon-Ho? O que ele está fazendo aqui?” “Coloque a máscara e entre lá, nós vamos esperar por você aqui,” Juana me disse. “Eu sempre soube que esse coreano não era confiável,” será que Asaf tinha mesmo razão? “Entre naquele restaurante e descubra o que Joon-Ho está fazendo aqui.” Disfarcei-me rapidamente, usando uma máscara de silicone que forjava um rosto completamente diferente do meu. A máscara era tão realista que, sempre que a usava, parecia que estava vivendo em um filme de espionagem. Podia me tornar qualquer pessoa da face da terra, até mesmo a voz eu podia forjar através de um aplicativo. Naquele momento, eu era apenas mais um na multidão de Seul, um homem comum, s
Emir Aksoy Esperei pacientemente o momento certo para ir até a casa onde Valentina estava. Joon-Ho não saía de lá, parecia um vigia implacável. A espera durou dois dias, mas finalmente, numa tarde sombria e chuvosa, ele saiu com o carro, acompanhado de alguns seguranças. Era o sinal de que a casa estaria com menos olhos atentos. "Está pronto?" Asaf perguntou. "Sim, eu vou buscar minha esposa," respondi, minha voz firme, mas o coração martelando no peito. "Você sabe que tem que trazer a Adriana junto com você, não sabe? Não é só a Valentina que está lá, e ela não virá sem a amiga, então você tem que ser rápido." Juana me alertou, a preocupação clara em seu rosto. Providenciamos um carro idêntico ao de Joon-Ho, mesma cor, mesma placa. Até o homem dentro dele era uma cópia. Asaf iria me ajudar, usando uma máscara que imitava um rosto qualquer, confiantes de que nosso plano daria certo. "Boa sorte, e volte para mim," Asaf olhou para Juana, e vi que estavam se beijando. Não era momen
Emir Aksoy Eu estava sentado no banco do motorista, minhas mãos apertando o volante com tanta força que meus nós dos dedos estavam brancos. O suor escorria pela minha testa, a tensão no ar tomava conta de todos nós. Valentina estava ao meu lado, os olhos arregalados de medo e adrenalina. Asaf estava no banco de trás, a expressão fria e calculista. Estávamos a poucos metros da liberdade, mas Joon-Ho estava ali, parado na nossa frente, com um sorriso sinistro no rosto. "Eu disse que não seria fácil, não foi?" Asaf havia afirmado, pouco antes de chegarmos ao portão o contrário. Ele estava tão confiante, tão certo de que tirar Valentina dali seria como tirar doce de criança. Mas ali estava Joon-Ho, bloqueando nosso caminho, desafiando-nos a tentar passar. "Como vamos sair daqui?" Valentina gritou, o pânico evidente na sua voz. Ela olhava freneticamente de Joon-Ho para mim e de volta para Joon-Ho. Dois homens iguais, eu ainda estava com a máscara igual a dele. "Eu disse que não íamos