Valentina Carvalho Os dedos de Emir roçaram nas minhas costas, enviando um frio que percorreu minha espinha, fazendo-me fechar os olhos. Ele desabotoou cada botão do meu vestido com uma paciência e delicadeza que me surpreenderam.Como era possível que somente as mãos de Emir me faziam sentir assim? Um leve toque dele me fazia explodir em meio a sensações, e como eu ansiava por suas carícias.Cada carícia de Emir despertava em mim uma enxurrada de sensações. Era como se cada toque dele acendesse uma pequena chama dentro de mim, uma chama que crescia e se espalhava, aquecendo cada parte do meu corpo.Quando ele passava os dedos pelos meus cabelos, era como se uma onda de calma me envolvesse, afastando todas as minhas preocupações e medos. Quando ele segurava minha mão, eu sentia uma conexão profunda, um sentimento de pertencimento que eu nunca tinha experimentado antes.Ele depositou um beijo suave no meu ombro, deixando um rastro de fogo que parecia consumir minha pele. Foi um gesto
Emir AksoySaborear Valentina era algo inimaginável para mim. Eu simplesmente não conseguia me manter longe dela, como se fosse uma força irresistível que me puxava para perto. Cada vez que nossas peles se misturavam, era como se uma explosão de sensações tomasse conta de mim, uma experiência que eu sabia que nunca iria esquecer.Valentina era como uma fruta fresca, recém-tirada do pé, pronta para ser saboreada. Seu sabor era único, trazendo uma saciedade a todos os meus desejos mais profundos. Cada toque, cada beijo, era como uma mordida suculenta em uma fruta madura, liberando um doce néctar que me deixava ansiando por mais.Nossos corpos se entrelaçavam em uma dança apaixonada, movendo-se em perfeita harmonia. Cada carícia, cada suspiro compartilhado, era uma expressão intensa do nosso amor e desejo um pelo outro.O champanhe que escorria por sua pele, misturando-se com o suor, trazia um sabor exótico e excitante. Era como se cada gota de champanhe fosse um convite para explorar ai
Valentina CarvalhoTrês dias. Três dias longos e solitários desde que Emir desapareceu de vista. Três dias de refeições silenciosas na grande mesa de jantar, sozinha em uma casa repleta de seguranças armados até os dentes. Eles andavam de um lado para o outro, sempre ocupados, sempre em alerta. Joon-Ho, sempre por perto, sempre calado. Se havia uma coisa que eu tinha certeza naquele momento, era que eu viveria esse casamento sozinha.— Afinal, é um casamento de mentira essa merda toda, Valentina. Acorda garota - eu disse em voz alta para mim mesma.A lembrança da noite que passamos juntos ainda estava fresca em minha mente. Depois de fazermos amor, ele parecia tão... tão, Emir. Então, ele simplesmente foi embora. Me deixou sozinha naquele quarto grande e frio, sem entender por que fui abandonada. Emir havia me prometido um casamento, uma união verdadeira e ao que pude perceber a única verdade é que ele me usaria quando precisasse. Ele mexia com cada parte do meu corpo, aquele filho da
Valentina Carvalho Aksoy — Sou o seu marido, Valentina. O cara que vai foder com você todas às vezes que eu quiser.— Emir, exijo que você me fale quem é você de verdade - eu o encaro - Eu já apanhei duas vezes de pessoas que eu nem mesmo conheço, nem o meu próprio pai nunca me deu um tapa na cara, como essas pessoas invadem essa merda de casa cheia de segurança e me bate? Eu me casei com você para ser um saco de pancadas?Ainda sentia as lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto, a sensação de vergonha queimando em meu peito. Como eu podia ter me metido nessa loucura toda? Emir, me olhava fixamente.— Valentina, sem questionamentos. Eu vou pedir para cuidarem melhor de você.— Cuidar melhor de mim? Você acha mesmo que todo mundo que entra aqui pode vir me bater? Você não sabe nem mesmo quem entra na sua casa, que merda de segurança é essa?— O seu segurança é o Joon-Ho e não eu - ele pegou a arma na mão - Devo meter uma bala na cabeça dele para que você não apanhe das pessoas e ele
Valentina Carvalho Aksoy— Valentina, você está sangrando - ele gaguejou, seus olhos arregalados. Joon-Ho estava parado ali, olhando para mim com uma expressão de puro terror.Eu me sentia um tanto envergonhada, a dor aguda no meu pé competindo com o rubor que subia pelo meu rosto. Olhei para baixo, vendo o sangue manchando o piso branco imaculado da casa de Emir. Onde ele estava exatamente, eu não sabia. Ele me deixou sozinha depois do sexo que fizemos no sofá.— Acho que me cortei - a dor pulsando em meu pé me lembrando que talvez não fosse tão simples assim.— Você se cortou, temos que chamar um médico - Joon-Ho disse, se abaixando na minha frente. Eu me encolhi, pois estava usando a manta do sofá no meu corpo nu.— Joon-Ho, é só um corte pequeno - eu insisti, mas ele não parecia convencido - Não tem necessidade de chamar o médi…Antes que eu pudesse argumentar, tirou um lenço do bolso e prendeu no meu pé. E eu me perguntei, quem em pleno século vinte um, leva um lenço no bolso? Jo
Park Joon-Ho Lá estava eu, encarando o meu pior pesadelo. E o pior de tudo, eu tinha vontade de tomá-la para mim. Nunca imaginei que me tornaria um "cachorrinho de madame", cuidando da nova esposa do meu chefe. Emir Aksoy, um homem de poder incontestável, na Turquia, que ditava muitas coisas na máfia do mundo todo, dinheiro que não cabia nas contas e uma aura de autoridade que fazia até o mais corajoso dos homens tremer. Eu era apenas um simples segurança, um homem que tinha lutado muito para conquistar a confiança de Emir e chegar até aqui.A princípio, a ideia de cuidar de Valentina não me agradava. Claro que contestei, mas ele confiava em mim e isso era bem raro. Eu sabia que essas moças costumam dar trabalho e que, geralmente, essas situações não acabavam bem. Mas, ordens são ordens, e eu tinha que cumprir a minha.Agora, aqui estava eu, de frente para ela, observando cada detalhe de seu corpo nu. Meu coração batia acelerado, como um tambor em ritmo de guerra. Meu corpo estava em
Emir Aksoy Estava furioso. Acabara de ter um momento íntimo com Valentina no sofá da minha casa e queria continuar, levá-la para o quarto e me fartar dela. Afinal, eu precisava de um herdeiro e eu estava começando a gostar dessa parte desse casamento. Ter Valentina em qualquer lugar, onde e quando quisesse, estava sendo algo que eu estava apreciando.Fui tirado dessa minha apreciação por aqueles inúteis. Eu sou o chefe dessa merda de organização. As pessoas deveriam respeitar minha privacidade, todos sabiam disso. Mas eu sabia que todo esse caos tinha a ver com Samia e sua família. Seu pai estava prestes a explodir a qualquer momento. Aquele homem precisava entender o seu lugar, ele era um subordinado. Quem mandava em tudo? Eles só devem me obedecer.Foi por isso que não quis se casar com a filha dele. Ele estava planejando fazer da minha vida um inferno. Sabia que ele iria me chantagear, ele sempre foi assim. Por mim eles nem faziam mais parte da organização, mas como era de uma fam
Valentina Carvalho— O único cheiro que sinto é o seu, Valentina - ele me beija novamente.— Não, Emir - eu o empurro - A comida está queimando.Eu estava tentando descer da bancada, sentindo-me um pouco desajeitada, quando Emir me segurou pela cintura e me colocou suavemente no chão. Eu sabia que ele estava apenas tentando me ajudar, pois minhas pernas eram pequenas e eu não alcançaria o chão, e meu machucado iria ficar ainda pior.— Merda! - eu exclamei, frustrada, na frente do fogão — Quase perdi todo o jantar. Emir continuou a olhar para mim enquanto tentava salvar a comida. Desde quando vim para cá, me serviram sopas, cordeiro e legumes. Eu estava ficando faminta, pois não gostava de carne de cordeiro. E como queria comer algo que pelo menos lembrasse a comida do meu país. Quase consegui queimar o que eu havia feito. — Consegui salvar, felizmente - ele estava encostado me olhando - Você tem vinho? - depois de tudo que havia acontecido comigo hoje eu precisava de uma taça.— Ten