Anne Não era um sentimento do qual controlava, e como se uma voz bem lá no fundo de sua mente alerta-se de não se prender demais a alguém. O que era uma simples nuvem cinzenta para alguns, era sinal de tempestade para Anne. Quanto mais calmo estava, mais destruição trazia._ Pare de andar, você está me deixando zonza. - ela sorrir, mas o outro sequer a olha. Parou de seguir os movimentos repetitivos de Joe a uns minutos atrás após ter certeza que o silêncio era preciso. No entanto a tensão é palpável no quarto, não trocaram uma palavra o caminho todo. Não por falta de tentativas suas, mas o moreno foi monossilabico " em casa" a disse. Ele estava tão sério, que a negra nem cogitou o corrigir e dizer que a casa era unicamente sua e a jovem era uma "hóspede". _ Ok, desculpa. Eu nem sei porque eu te falei disso, eu sou a última pessoa que deve te cobrar algo. E a sua vida, e eu não o conheço o suficiente para entrar nesse assunto com você, tudo bem se estiver zangado comigo...Os pas
AnneAnne tombou sua cabeça e mordeu os lábios, o seu peito subia e descia rápido. Ela sentiu que suas pernas tremiam e as abriu mais, a negra fechou os olhos e de sua boca foi escutado um longo gemido.O moreno puxou mais seu quadril de encontro a boca dele e sua língua deslizou por seu clitóris. O corpo de Anne estremece, e logo um grito arfante sai quando o homem passa a chupar o local com ganância. Ele lenvata sua cintura e intensifica os movimentos de sucção.Os olhos da garota rola e ela junta o lençol da cama nas mãos com força quando no momento seguinte ela está chegando em seu clímax. Anne deita na cama com a respiração desregular. Ela não sabia que podia ser uma menina safada até está com Joe, não tem passado um dia que eles não tenha feito sexo e Anne não está reclamando disso.O celular toca novamente, essa é a terceira vez que o aparelho dá um sinal e o outro o ignora como das outras vezes. Se perguntou quem podia ser e porque o moreno o evitava. Ela olhou para o telefon
AnneAnne estava nervosa, ok; Anne estava muito nervosa. Um nervosismo que quase a paralisava. A mão de Joe segurava a sua que estava com um leve tremor, não era para menos conheceria seus "sogros". Para a ocasião, a negra pegou um dos poucos vestido de festa. Ele já foi muito usado, mas estava como novo. A peça chega aos joelhos, é rodado e num decote em v de um vermelho intenso. Se era pra ser o centro da atenção, então que estivesse bem vestida. Quem não estava dando a mínima para o jantar, era o moreno que demorou uma eternidade para finalmente saírem de casa. E seus passos eram tão lentos enquanto andavam em direção a imensa mansão, que era nítido que ele estava ali por uma força maior. Anne diria que ele só o fazia por sua mãe, ela quase pensou que o ignoraria a ligação de Stella. Mas a tarde, ele a disse que estava indo na casa dos pais ela não precisava o acompanhar se não quisesse. Se a intenção era chegar atrasados... já estavam. Anne encarou a sua volta, a família do ho
AnneCom as bochechas vermelhas comprimenta a todos com um aceno desajeitado._ Boa noite. - diz._ Não tem nada de bom. - retrucou Joe ao seu lado.A jovem manteve o sorriso para eles, enquanto dava uma cotovelada no moreno. Notou alguns sorrisos de divertimento, embora outros a encarassem não tão animados. Sendo fácil de descobrir quais eram os pais de Joe.O silêncio foi constrangedor que seus olhos encontraram o de Stela, suplicando para dizer algo. Mas foi Débora que a salvou ao se levantar e a abraçar._ Anne você está um espectáculo. - ela a aperta com força, que a faz arfa baixinho._ Obrigada, você também está linda. - a mulher sabia valorizar as curvas exuberantes com um vestido preto colado e decotado que espremia um pouco os peitos grandes da negra._l_ Deixe eu te apresentar o meu marido, amor... - Ela olha entusiasmada para um homem loiro que se levanta com um olhar sério. Ele foi um dos que não sorriu para Anne, seus cabelos são compridos e balançava conforme ele andav
AnneA negra está fora da sua zona de conforto, os demais percebem a tensão, mas mantém a compostura com sorrisos falsos no rosto. Como ela pensou que pessoas ricas fariam, preservando os bons modos acima de tudo. E estranho para Anne ter que olhar para a loira sentada ao lado de Débora, ela é Kitty estão desconfortaveis. A mulher ajeita algumas vezes a manga do vestido, como se evitasse olhar para a direção em que estava os dois. E o moreno que segura a sua mão por cima da mesa, bate os sapatos no chão impaciente. Enquanto olha cemicerrado para o pai claramente com raiva.Ele pode não ser tão expressivo, mas Anne sabe que Joe detestou a convidada de última hora, o homem não a olhou por nenhum momento. A negra sabe disso, porque está analisando os dois desde que a loira chegou. Mas a impressão que tem é que o antigo casal está muito incomodado de estarem no mesmo local._ Não posso deixar de dizer como está bela kitty. - elogia Marx, mas ele olha para Anne que vê aquilo como uma alf
AnneDe relance, Anne obsevou kitty de cabeça baixa. Incomodada com o que a outra disse. Não foi a intenção, mas as palavras agiram como um tapa para a loira._ E ninguém aqui dúvida da sua capacidade querida. Ignore o comentário infeliz do meu filho. - Thomas diz. Ele foi bondoso com a negra e acolhedor que foi impossível não sorrir para o idoso. _ E uma ofensa você sugeri que Anne esteja com Joe por interesse, até porque ele não quis seu dinheiro. E nem todas as mulheres se agarram a homens para subir na vida, você deve estar conhecendo pessoas erradas pai. - Stella diz. O homem torce os lábios._ Anos de trabalho para ter filhos ingratos. Vê Ângelo, você sim deveria ter meu sangue. - fala para o loiro.De começo, pensou que o marido de Débora fosse um amigo de Joe. Porém os dois não trocaram mais de três palavras um com outro, Ângelo conversou melhor com Erick e nota-se que ambos se conheciam antes. _ Os meus pais não concordam com a maioria das minhas decisões, mas quando so
AnneO mal de você abandonar um passado inacabado e que mais cedo ou tarde ele retorna para acerta as contas. A negra está com sentimentos conflituosos dentro de si. Raiva, ódio, nojo.E... arrependimento.Evitou aquele assunto por anos, para em uma único noite ter o seu passado arremessado de volta pra ela. Mas também ela percebeu que nunca esteve tão sozinha, quando ela tinha problemas, a garota recorria a senhora Jones. A idosa tinha um jeito leve de a aconselhar e nada era tão complicado que não tivesse uma solução.Ela começou a se questionar se valeu mesmo a pena ter saído da cidade, não era uma vida de luxo, mas ela tinha um certo conforto. Uma cama, um teto e comida deviam ter sido suficientes para Anne, se não tivesse ter dado um salto maior que suas pernas. A negra só ficou tanto tempo na cidade por Bella. Elas podia não ter mais um contato, mas o orfanato estava lá. Ela sabia onde a menina estava e onde devia ir para vê-la, e essa proximidade dava um alívio na culpa da o
AnneNão sobrou resquício da neve passada, mas suas mãos congeladas era o mesmo que ainda tivesse coberta pelo gelo. Uma das coisas que teria de conviver e com o suéter e andar sempre bem agasalhada. Isso por que a cidade localizada entre a área montanhosa não era tão apreciadora do brilho do sol como Anne. Soprou o ar quente por entre suas mãos geladas esfregando uma nas outras._ Por que eu sinto como se estivesse dentro de uma geladeira? - perguntou a outra que atendia amistosa um adolescente.Conhecia aquele olhar apaixonado e chutava um palpite que as rosas que comprava seria dada a uma garota de sorte. _ Por que estamos, a temperatura nunca sobe tanto para curtir um dia na piscina ou tomar uma marquinha de biquíni. Você vai acostumar. - ela diz depois de atender ao ruivo. A negra soltou um gemido frustrado._ Nem no verão? - pergunta esperançosa de ter ao menos uma mínima fonte de calor._ Não do tipo que você faça uma limonada para se refrescar. - deu de ombros. - mas da par