AndréA manhã no escritório passou tão devagar, que por um momento pensei que meu relógio havia parado. Uma reunião com um novo cliente, aconteceu e eu tive que participar, sem a presença do meu pai. Mamãe me ligou avisando que papai se recusou em ir ao médico e que eu conversasse quando voltasse para a casa a noite. Acabei almoçando próximo da empresa mesmo e agora estava finalizando um esboço que precisava ser entregue amanhã. Teria que ter uma conversa séria com meu pai sobre sua saúde. Além da correria no trabalho, me desviei das perguntas do meu primo em relação a Lorenna. Ian questionou o que fui conversar com a babá da minha filha, trancada no escritório sozinha comigo. Disse apenas que era sobre Isabella e a questão das aulas. Claro que meu primo não acreditou no que eu disse, insinuando que eu parecia interessado demais na minha nova funcionária. Tive que controlar a vontade de socar a cara do meu primo, quando perguntou se Lorenna era solteira ou não.— Pronto! Esboço conclu
LorennaDesci do Uber, encontrando mamãe me esperando na porta de casa. A semana passou numa rapidez, e André cumpriu sua promessa se mantendo afastado. Eu fui várias vezes tentada a ceder quando Lissandra me pedia para levar o café no escritório ou quando nos esbarramos pelos corredores da casa. Contudo, ele reagiu diferente, se afastando de mim. Antes de sair para a minha folga, recebi uma mensagem dele, pedindo que eu enviasse o endereço para me buscar à noite. Contou que me levaria para jantar em um restaurante que foi inaugurado mês passado e que nossa noite terminaria de um jeito especial.Meu rosto ficou vermelho ao ler o final da mensagem, esperando com toda ansiedade. Paguei a corrida, desejando bom trabalho para o motorista, pegando minha mochila e a minha bolsa de costas.— Filha, acordei cedo e preparei o nosso café. Imaginei que você tomaria café aqui em nossa casa.Mamãe me conhecia tão bem, que eu saí tão cedinho da mansão com o intuito de passar uma manhã agradável com
AndréEu conferi o horário no meu relógio de pulso, marquei com Lorenna às oito da noite e faltava um pouco mais de trinta minutos para a hora marcada. O endereço que me enviou, ficava em um bairro humilde e só então percebi que se tratava de uma comunidade bastante conhecida em São Paulo. Reservei a mesa em um restaurante novo na cidade, de um amigo da época da faculdade. Isabella veio até o meu quarto, curiosa para saber onde eu iria e se eu estava me encontrando com alguma mulher. Respondi apenas que era um compromisso importante e que ela não tinha idade para esse tipo de conversa. Reclamou que eu estava muito misterioso e perguntou se ela poderia passar a noite na casa da amiga, no mesmo condomínio em que morávamos. Minha mãe não quis concordar, entretanto, disse que Bella era uma mocinha e por ser final de semana, não vi problema algum com isso. Olhei como estava pela última vez no enorme espelho que ficava no meu closet. Optei por uma calça social escura e uma camisa social br
LorennaNo caminho para o restaurante, André ficou o tempo todo, tocando meu rosto ou segurando a minha mão. Perguntou se eu morava na casa em que me buscou e até pensei em esconder, porém, achei melhor contar que era a casa da minha melhor amiga. — A amiga que mora naquela casa é a mesma que foi com você até a boate?Perguntou, ao virar a rua em direção ao restaurante. André me disse que o local estava bem próximo.— A Juliana meio que era uma frequentadora assídua daquele lugar. Me explicou como tudo funcionava e na noite em que nos conhecemos eu realmente precisava do dinheiro — respirei fundo ao responder, eu não queria ter que relembrar o que fiz para salvar o traseiro da mal agradecida da minha irmã caçula.— Eu queria conversar com você sobre a noite em que dormimos juntos, mas parece que é algo que você não deseja relembrar. Então vamos esquecer essa parte, tudo bem? Nem eu te conto o motivo de ter ido até lá e nem você relembra o que percebo que deseja esquecer.Me respondeu
LorennaO jantar com André foi muito melhor do que eu poderia esperar. Conversamos sobre nossas vidas (claro que apenas as partes boas da minha), omiti os problemas que tive com a minha irmã no decorrer dos anos e apenas contei as coisas importantes. André contou que decidiu morar fora do Brasil, ao perder a esposa, que foi vítima de um assalto, quando voltava para casa. A mulher foi abordada próxima de uma comunidade, distante da que eu morava. Notei que André evitou ao máximo me dizer, entretanto, disse por cima que a esposa voltava de um evento, porém não deu detalhes. Questionei sobre a noite em que transamos, o motivo dele ter saído sem me contar, porém, não obtive respostas. Então achei melhor não ficar perguntando demais. Ter noção da causa da morte da sua falecida esposa, era o suficiente para tentar me aproximar de sua filha.Agora ele dirigia até uma parte distante da cidade. Antes de entrarmos no carro, André me perguntou uma última vez, se eu desejava ir para um lugar rese
AndréAguardava Lorenna no quarto enquanto ela estava no banheiro. Desfrutamos do champanhe na varanda, trocamos algumas palavras sobre sua vida. Ela mencionou residir na mesma rua que a amiga, mas preferiu que não a buscasse em sua própria casa para evitar que a mãe descobrisse seu encontro com o chefe. Lorenna revelou possuir uma irmã mais nova, porém evitou entrar em detalhes, desviando o assunto quando indaguei sobre sua família. Notei nas palavras dela um certo sigilo, mas optei por não pressioná-la, dado que também omitia partes da minha vida, especialmente sobre meu casamento. Lorenna demonstrou curiosidade a respeito do nosso primeiro encontro, questionando se tinha relação com minha esposa; no entanto, pedi que não falasse sobre minha esposa. Ainda não desejava que Lorenna soubesse que minha esposa falecera na noite em que nos envolvemos na boate. Não via necessidade em compartilhar que meu casamento estava longe de ser perfeito, nem dos desafios que enfrentei durante os anos
AndréNunca na minha vida eu senti uma fisgada tão forte no meu pau, como fico com essa garota.— Faça isso de novo. — Ela implorou baixinho.— Gostosa pra caramba— Eu digo, abaixando minha boca, ansioso por ela. Eu deslizo minha língua, em seguida, lambo de trás para frente, parando em seu ponto de prazer e dando-lhe uma pequena sucção. Seus quadris se erguem e ela solta um gemido que deixa todo meu corpo arrepiado.— Isso é tão bom — Ela sussurra, tão gostosa.Eu mergulho minha cara com gosto, ela segura meu cabelo e rebola em meu rosto.— Oh porra, isso me chupa, chupa gostoso, chupa minha boceta.— Um gemido irregular escapa por entre seus dentes e eu posso sentir seus músculos apertarem. Eu insiro um dedo em sua boceta quente e ela começa a se esfregar contra a minha mão.— Relaxe, vamos aproveitar — Eu coloco minha mão em sua barriga e a seguro no lugar.Seu quadril sobe e desce, retiro meu dedo e o deslizo novamente com outro dedo, torcendo e enrolando os dois dentro dela.— Eu
LorennaTentei ao máximo adiar a minha volta para casa. Era egoísmo da minha parte, querer passar o domingo todo ao lado desse homem? André me tratou como uma princesa, passamos a noite inteira transado, indo dormir praticamente com o dia amanhecendo. O sexo com esse homem estava me tornando uma viciada em seu corpo. Eu sabia que no final teria meu coração partido, contudo eu desejava viver a minha vida pela primeira vez. André me esperava do lado de fora, enquanto eu enrolava dentro do banheiro para ir embora para casa. Juliana mandou uma mensagem cedinho, perguntando se eu demoraria a voltar e que minha mãe passou em sua casa, avisando que iria até a feirinha que ficava na comunidade vizinha. Olhei como estava meu rosto uma última vez, saindo do banheiro, encontrando-o sentado no sofá lendo algo em seu celular. Ele se encontrava vestido, com o cabelo bagunçado, sem o terno e seu sorriso que fazia meu coração derreter. Como eu moraria na mesma casa que ele, evitando esbarrar nos corr