LorennaNo caminho para o restaurante, André ficou o tempo todo, tocando meu rosto ou segurando a minha mão. Perguntou se eu morava na casa em que me buscou e até pensei em esconder, porém, achei melhor contar que era a casa da minha melhor amiga. — A amiga que mora naquela casa é a mesma que foi com você até a boate?Perguntou, ao virar a rua em direção ao restaurante. André me disse que o local estava bem próximo.— A Juliana meio que era uma frequentadora assídua daquele lugar. Me explicou como tudo funcionava e na noite em que nos conhecemos eu realmente precisava do dinheiro — respirei fundo ao responder, eu não queria ter que relembrar o que fiz para salvar o traseiro da mal agradecida da minha irmã caçula.— Eu queria conversar com você sobre a noite em que dormimos juntos, mas parece que é algo que você não deseja relembrar. Então vamos esquecer essa parte, tudo bem? Nem eu te conto o motivo de ter ido até lá e nem você relembra o que percebo que deseja esquecer.Me respondeu
LorennaO jantar com André foi muito melhor do que eu poderia esperar. Conversamos sobre nossas vidas (claro que apenas as partes boas da minha), omiti os problemas que tive com a minha irmã no decorrer dos anos e apenas contei as coisas importantes. André contou que decidiu morar fora do Brasil, ao perder a esposa, que foi vítima de um assalto, quando voltava para casa. A mulher foi abordada próxima de uma comunidade, distante da que eu morava. Notei que André evitou ao máximo me dizer, entretanto, disse por cima que a esposa voltava de um evento, porém não deu detalhes. Questionei sobre a noite em que transamos, o motivo dele ter saído sem me contar, porém, não obtive respostas. Então achei melhor não ficar perguntando demais. Ter noção da causa da morte da sua falecida esposa, era o suficiente para tentar me aproximar de sua filha.Agora ele dirigia até uma parte distante da cidade. Antes de entrarmos no carro, André me perguntou uma última vez, se eu desejava ir para um lugar rese
AndréAguardava Lorenna no quarto enquanto ela estava no banheiro. Desfrutamos do champanhe na varanda, trocamos algumas palavras sobre sua vida. Ela mencionou residir na mesma rua que a amiga, mas preferiu que não a buscasse em sua própria casa para evitar que a mãe descobrisse seu encontro com o chefe. Lorenna revelou possuir uma irmã mais nova, porém evitou entrar em detalhes, desviando o assunto quando indaguei sobre sua família. Notei nas palavras dela um certo sigilo, mas optei por não pressioná-la, dado que também omitia partes da minha vida, especialmente sobre meu casamento. Lorenna demonstrou curiosidade a respeito do nosso primeiro encontro, questionando se tinha relação com minha esposa; no entanto, pedi que não falasse sobre minha esposa. Ainda não desejava que Lorenna soubesse que minha esposa falecera na noite em que nos envolvemos na boate. Não via necessidade em compartilhar que meu casamento estava longe de ser perfeito, nem dos desafios que enfrentei durante os anos
AndréNunca na minha vida eu senti uma fisgada tão forte no meu pau, como fico com essa garota.— Faça isso de novo. — Ela implorou baixinho.— Gostosa pra caramba— Eu digo, abaixando minha boca, ansioso por ela. Eu deslizo minha língua, em seguida, lambo de trás para frente, parando em seu ponto de prazer e dando-lhe uma pequena sucção. Seus quadris se erguem e ela solta um gemido que deixa todo meu corpo arrepiado.— Isso é tão bom — Ela sussurra, tão gostosa.Eu mergulho minha cara com gosto, ela segura meu cabelo e rebola em meu rosto.— Oh porra, isso me chupa, chupa gostoso, chupa minha boceta.— Um gemido irregular escapa por entre seus dentes e eu posso sentir seus músculos apertarem. Eu insiro um dedo em sua boceta quente e ela começa a se esfregar contra a minha mão.— Relaxe, vamos aproveitar — Eu coloco minha mão em sua barriga e a seguro no lugar.Seu quadril sobe e desce, retiro meu dedo e o deslizo novamente com outro dedo, torcendo e enrolando os dois dentro dela.— Eu
LorennaTentei ao máximo adiar a minha volta para casa. Era egoísmo da minha parte, querer passar o domingo todo ao lado desse homem? André me tratou como uma princesa, passamos a noite inteira transado, indo dormir praticamente com o dia amanhecendo. O sexo com esse homem estava me tornando uma viciada em seu corpo. Eu sabia que no final teria meu coração partido, contudo eu desejava viver a minha vida pela primeira vez. André me esperava do lado de fora, enquanto eu enrolava dentro do banheiro para ir embora para casa. Juliana mandou uma mensagem cedinho, perguntando se eu demoraria a voltar e que minha mãe passou em sua casa, avisando que iria até a feirinha que ficava na comunidade vizinha. Olhei como estava meu rosto uma última vez, saindo do banheiro, encontrando-o sentado no sofá lendo algo em seu celular. Ele se encontrava vestido, com o cabelo bagunçado, sem o terno e seu sorriso que fazia meu coração derreter. Como eu moraria na mesma casa que ele, evitando esbarrar nos corr
AndréEstacionei o carro na minha vaga, com um sorriso que nem eu mesmo sabia como disfarçar na frente dos meus pais e da minha filha. Lorenna, era perfeita para mim e só de pensar naquela mulher, meu corpo reage no mesmo instante. Nossos encontros seriam todos no mesmo apartamento em que passamos esta noite. Nosso acordo, não teria problemas, eu iria me comportar para não dar bandeira. Os meus pais eu conseguiria enganar, porém, minha filha e meu primo seria outra história. Ian era esperto demais e logo sacaria meu interesse pela babá da minha filha. Sem contar as indiretas que andou me fazendo em relação à idade da Lorenna e sua beleza. Desci do meu carro, tirando meu terno, entrando em casa e encontrando tudo em completo silêncio. Será que meus pais tinham saído para almoçar no clube?— Seu André, dona Rose mandou avisar que está no quarto dela — Lissandra surgiu de repente vindo da cozinha me pegando de surpresa.— O que minha mãe tem? Perguntei e Lissandra disse que era um mal-es
LorennaTerminava de tomar o café da manhã, para chamar o carro de aplicativo e retornar ao trabalho. O final de semana começou perfeito e terminou em um completo desastre. Acabei passando o restante do domingo no barzinho ao lado da Juliana. Ao menos a minha amiga, me fazia rir com suas loucuras e me distraiu do grande problema que retornou para casa. Quando cheguei perto das dez da noite, encontrei minha mãe assistindo televisão sozinha, com a janela que dava para a rua aberta. Nem sinal da aprendiz de marginal da minha irmã. Quando perguntei aonde aquela garota estava, mamãe chamou a minha atenção dizendo que eu pegava demais no pé da minha irmã. Que agora tudo voltaria a ser como antes, apenas porque a caçula havia voltado para casa. Minha mãe era ingênua demais, principalmente quando eu questionei se Laisa encontraria um emprego. A desculpa que ouvi, é que ela precisava terminar os estudos, porque ainda era nova e depois pensaria em trabalhar. Como tive vontade de dar uma bela re
LorennaMinha nossa! Que desordem neste quarto — murmurava para mim mesmo, enquanto terminava de recolher a montanha de roupas espalhadas pelo chão. Isabella não estava em casa durante o fim de semana, no entanto, ao retornar, fez uma bagunça completa no quarto. A mochila estava sobre a poltrona, trajes de banho no canto do banheiro, além das roupas sujas misturadas com as limpas. Conversaria depois com André, sobre os modos da sua filha, de uma forma que não ofendesse. Afinal, a jovem precisava aprender a organizar, pelo menos, suas roupas no armário. A riqueza dela não justificava delegar todas as tarefas aos funcionários. Era esse tipo de atitude que gerava conflitos frequentes com Laisa, falta de educação e higiene. Depois de recolher todas as roupas e colocá-las no cesto, arrumei a mesa de estudos que Isabella havia deixado desorganizada. Troquei os lençóis da cama e, com tudo arrumado, deixei o quarto e desci para a área de serviço.Eu teria uma semana agitada e rezava para que p