Olá Amigos! Não esqueçam de me seguir, deixar seu comentário e me dizer o que estão achando da história.
Ana precisava falar com Lucas sobre o beijo, mas a coragem parecia lhe escapar. Cada segundo que passava parecia arrastar-se por uma eternidade. Sua mente estava um caos, mas ela sabia que não podia adiar essa conversa. Ana parou diante da porta do quarto de Lucas, sentindo o coração bater mais rápido do que gostaria de admitir. ‘’Como eu vim parar aqui? Como deixei isso acontecer?’’ – Pensou, tentando controlar a corrente de emoções que a dominava. Ela sabia que precisava ser firme, manter a postura, mas as palavras que tinha ensaiado pareciam escapar por entre os dedos. Respirou fundo, tentando acalmar-se antes de entrar, mas a sua respiração era irregular. ‘’Você consegue, Ana. É só um paciente. Só um paciente que… ‘’ Mas a mentira que tentava contar a si mesma não parecia convencer nem sua mente mais racional. Atravessou a porta, sentindo um peso no peito. — Lucas, podemos conversar? — Sua voz saiu mais fraca do que esperava, traindo a confiança que tentava emular. Lucas, de
Enquanto Ana pensava em Lucas após a conversa tensa que tiveram, ela ouviu passos firmes se aproximando. Ao levantar os olhos, avistou o Dr. John ao final do corredor. Seu sorriso habitual se ampliou, tornando-se quase predatório, quando seus olhos pousaram em Ana. Dr. John era conhecido no hospital não apenas por suas habilidades médicas, mas também por sua reputação duvidosa entre as mulheres. Ele era o típico médico assanhado, sempre à espreita de qualquer oportunidade para dar em cima das jovens e belas funcionárias do hospital. Suas investidas eram frequentes e, muitas vezes, indesejadas. Ana sabia disso, assim como todas as outras mulheres que tentavam evitá-lo. Sua presença costumava despertar desconforto e até mesmo repulsa. — Dra. Ana! — chamou ele, sua voz carregada com um tom de falsa doçura, enquanto seus olhos percorriam o corpo dela de maneira nada sutil. — Que bom encontrar você por aqui. Preciso dizer, você está especialmente encantadora hoje. ''Ele nunca perde uma
O laço de cetim rosa pink no cabelo de Ana, parecia um toque de cor em um dia que já começava sombrio. Sua mente estava mergulhada em pensamentos enquanto trabalhava. A conversa com Lucas ainda pairava em sua memória, e a tensão entre eles parecia aumentar a cada encontro. Quando ela passou em frente ao quarto de Lucas, ele estava sentado, com uma expressão que parecia calma, mas havia algo em seus olhos que sugeria o contrário. Ao vê-la, Lucas levantou o olhar, mas tentou esconder a tensão em seus olhos, como se não quisesse que ela percebesse o tumulto interno que o dominava. Ana hesitou por um segundo antes de decidir entrar. O coração batia forte em seu peito, mas ela sabia que precisava manter a compostura. — Bom dia, Lucas, — disse ela, forçando um sorriso que mal disfarçava sua inquietação. Sua voz soou tranquila, mas por dentro, ela estava nervosa, o ar ao redor deles estava carregado, quase palpável. Lucas olhou para ela, tentando esconder a verdadeira intensidade de se
Ana chegou em casa exausta. O dia no hospital teria sido longo, e sua mente estava cheia de pensamentos confusos sobre Lucas. Sentindo-se sufocada, decidiu que precisava de uma distração. Foi quando suas três amigas, ligaram, insistindo para que saíssem naquela noite. – Você precisa se divertir, Ana! Vamos dançar e esquecer um pouco os problemas, – Elen sugeriu com entusiasmo. Ana hesitou por um momento, mas sabia que as amigas estavam certas. Logo, elas estavam se arrumando e rindo enquanto escolhiam suas roupas. – Essa vai ser uma noite para relaxar, – Renata comentou, animada, enquanto Ana passava uma maquiagem leve e colocava um vestido que raramente usava. A noite começou cheia de energia leve e descontraída. As quatro entraram no bar, criando um ambiente perfeito para deixar os problemas de lado. Ana tentava se soltar, dançando com suas amigas, rindo e bebendo mais do que o habitual. Gabriele puxou Ana para o centro da pista, – Vamos, Ana! Esqueça tudo e só sinta a música!
O sol mal começava a iluminar o apartamento de Ana quando ela foi despertada por um barulho sutil. Seus olhos ainda pesados de sono se abriram lentamente. Um som insistente fazia eco em sua mente. Quando finalmente conseguiu focar, percebeu que era o toque do celular ao lado de sua cama. — Alô… — Ana atendeu, sua voz arrastada, ainda lutando para lembrar onde estava. — Atrasada? — a voz de Márcia soou do outro lado da linha, fria e impregnada de sarcasmo. — O quê? — Ana respondeu, ainda confusa. Seus olhos se arregalaram ao ver o relógio na mesa de cabeceira. — Que horas são? — Ana, Ana… — a voz de Márcia ficou mais cortante. — Desse jeito, você não está facilitando as coisas para nós. Eu vou precisar ser mais clara com você. Ou você chega no hospital em 17 minutos, ou eu vou fazer da sua vida um inferno. Antes que Ana pudesse responder, ouviu o som seco do telefone sendo desligado. Ela ficou por um momento imóvel, a mente tentando processar as palavras de Márcia. Lentamente, a re
Lucas já sabia o que havia acontecido na noite anterior. A simples ideia de outro homem tocando Ana o fazia ver tudo com um filtro de raiva, mas ele sabia que precisava controlar seus impulsos. "Ela é minha... Só minha!" — pensava Lucas, observando cada movimento dela à distância, o desejo e a obsessão crescendo dentro dele. Lucas estava na área de espera para realizar seus exames do dia, mas, na verdade, ele estava lá por outro motivo: garantir que o Dr. John não chegasse perto de Ana novamente. Quando viu Ana chegar ao seu posto de trabalho, com aquele olhar cansado e vulnerável, algo dentro dele se revoltou ainda mais. Ele a observou enquanto ela tentava manter a compostura, mas Lucas sabia que Ana estava à beira de um colapso. Não demorou muito para que ele avistasse John, com aquele sorriso confiante que só fazia a raiva de Lucas crescer. “Quem ele pensa que é para sorrir assim para ela?” – pensou Lucas, que decidiu esperar o momento certo para intervir, sem levanta
Ana sabia que seu dia já havia começado mal desde o momento em que colocou os pés no hospital. A tensão entre ela e Márcia era palpável, como uma tempestade iminente, e parecia que todos os outros desafios apenas se acumulavam, como uma pilha prestes a desmoronar. Quando Márcia entrou na sala de procedimentos, o ar pareceu se comprimir. Ela ajeitava os instrumentos com uma precisão quase agressiva, cada clique dos metais soando como um aviso. O sorriso cínico nos lábios deixava claro que não estava ali apenas para o trabalho. — Ana, querida, — começou Márcia, sua voz transbordando veneno disfarçado de simpatia. — Você precisa ser mais cuidadosa com suas... associações. Algumas amizades podem trazer consequências inesperadas. Ana sentiu o sangue gelar por um segundo, mas rapidamente se recompôs. Ela sabia que Márcia estava referindo-se a Lucas e talvez até ao recente episódio com John. No entanto, recusou-se a dar a Márcia a satisfação de ver seu desconforto. — Estou apenas focada n
O dia seguia com uma rotina rigorosamente organizada, onde Ana se esforçava para evitar Lucas, negando o quanto a obsessão dele a afetava. Ela mantinha uma distância calculada, limitando as interações e evitando contato visual, tentando esconder seus sentimentos. Tentava se convencer de que manter essa barreira era o melhor. Estava carregada de emoções não ditas e de um desejo que, apesar de negado, se tornava impossível de ignorar. Durante as avaliações médicas, Ana tratava Lucas com a mesma eficiência e profissionalismo que dedicava a todos os seus pacientes. Mas, por trás da máscara de serenidade, seu coração batia acelerado, e sua mente se inundava de pensamentos contraditórios. Lucas, por outro lado, fazia o máximo para manter a fachada de indiferença, esforçando-se para parecer calmo e controlado. Mas, por dentro, a presença de Ana despertava nele uma tempestade de emoções e desejos que ele mal conseguia conter. No intervalo do almoço, Ana tentou desviar sua atenção, se d