VivianeAguardo o elevador chegar para ir para casa, achei melhor deixar o Pedro sozinho com a visita. Certeza de que os dois tinham algo importante para conversar. Sabia que o Pedro não contaria nada para mim sobre a verdade em relação ao tiro que ele levou. Se o Pedro me queria longe dos problemas, eu aceitaria, melhor viver sem saber de nada do que me preocupar com tudo e não viver em paz. A porta do elevador se abriu e surpresa dei de cara com o Leonardo encostado na parede mexendo no seu celular. Assim que entrei dei bom dia a ele que sorriu ao me ver.— Bom dia para você também — Leonardo me responde dando um beijo em minha bochecha. Segurava a bolsa com as minhas coisas e a do Pedro e o Leonardo estendeu a mão para que entregasse para ele segurar para mim.— Pedro não teve alta ainda, você está indo para onde está levando essa bolsa?Leonardo me pergunta e respondo que estava retornando para casa e devolvo a pergunta.— Hoje não é o dia de atendimento na comunidade? Pergunto,
PedroSeu Neto foi embora 15 minutos atrás, a enfermeira me ajudou com o almoço e Viviane me ligou avisando que estava a caminho do hospital. Repassava em minha cabeça a conversa com meu amigo sobre o tiro e as consequências que esse ato teria em minha vida e na comunidade. Conversamos sobre as pessoas que queriam minha morte e desejavam ocupar a comunidade e nenhuma delas tinha um motivo forte para mandar me matar. Marcão e Zezinho não passavam de dois inúteis que achavam que poderiam me derrubar e ambos sabiam disso e de como eu conhecia muita gente tanto na polícia como fora dela. Cheguei onde estou usando a paciência e sendo quem sempre fui desde que entrei na polícia na casa dos 20, mesmo após ser expulso anos depois eu permanecia o mesmo homem quando se tratava de negócios. Minha viagem para a Colômbia teria que ser adiada pelo menos por alguns meses até que a poeira baixasse. Levantei-me da cama andando com cuidado e fui até a janela do quarto. O tempo estava nublado e o sol de
LeonardoGuardava minhas coisas no consultório, o dia foi cheio com mais atendimentos do que eu esperava, mas no final tudo deu certo mesmo com a ausência da Sofia. Ajudei com uma paciente hipertensa e consegui encaminhar a senhora para o hospital de um conhecido da minha família. Enquanto atendia, minha mente fervilhava com a informação de que o bandido era também um assassino. Nada no mundo poderia me convencer que alguém, além disso, uma mulher acharia normal isso. Após organizar tudo eu saio do consultório, trancando a porta me despedindo das secretárias que encerravam o expediente. Me dirijo até o meu carro e encontro Jéssica encostada nele me aguardando. Com certeza estava ali para me pedir que não contasse nada do que me falou no exame. Mesmo que eu quisesse abrir os olhos da Viviane, entendia a situação daquela garota e não queria que ela se machucasse por conta de um ato impensado meu.— Boa noite, Jéssica! Eu falo me aproximando dela que não esconde um sorriso bastante preoc
JéssicaSe alguém me contasse que eu estaria um dia jantando num restaurante chique como esse, eu juro que iria rir da cara da pessoa. Quando o doutor gostoso me convidou para jantar, jurava que ele me levaria em uma lanchonete qualquer. Mas eu estava sentada ao lado dele, numa mesa belíssima, num restaurante repleto de gente rica e nem me importava com a minha roupa. Se ele que é rico não ligou, porque eu teria que me preocupar em comer aquela comida que custa muito dinheiro às custas de um homem bonito, rico e educado como o doutor Leonardo?— Gostou do lugar? O doutor me pergunta e nem precisava disso. Como não amar um ambiente rico como aquele? Titia iria surtar quando eu contasse que o médico da comunidade olhou para mim sem nem precisar fazer qualquer esforço.— É muito bonito aqui e sinceramente doutor aqui tem só gente grã-fina.Respondo sem esconder a admiração e animação. Parecia uma criança em uma fábrica de doces.— Esse restaurante é um dos meus favoritos, gosto de jantar
LeonardoDepois de um jantar bastante agradável ao lado da Jéssica, dirijo de volta para a comunidade. Descobri que ela era mais velha que a Viviane, mas ainda assim muito mais jovem que eu. Morava com a tia e os pais eram falecidos e desde bebê foi criada pela tia, a única parente viva. A todo momento ela deixava claro as intenções e não sabia se era certo mudar o caminho e fazer o que ela deixou bem explicito que queria.— Acabei de avisar minha tia que eu talvez não durma em casa essa noite — Me fala guardando o celular na bolsa, colocando a mão na minha perna sem tirar os olhos de mim. Meu corpo reage ao toque daquela garota e não seria errado ter um momento de prazer.— Tem certeza de que sua tia não vai achar ruim você dormir fora?Pergunto enquanto ela continua passando a mão na minha perna, ao mesmo tempo que tento me concentrar no trânsito.— Titia não liga onde durmo ou com quem eu durmo. Se quer saber a verdade, se eu sumisse e não voltasse, teria certeza de que ela iria ag
JéssicaO doutor me levou ao céu enquanto me comia tão forte assim de quatro. Que homem, mas safado ele era por trás daquela cara de médico certinho. Eu senti que ele já ia gozar ao ter ele apertando meus seios enquanto metia por trás. Transar com um rico sem precisar ser em um programa era como um sonho para uma garota como eu. Ele me desejava porque se não fosse por isso ele não tinha me trazido até este motel. Os gemidos dele me deixavam com mais tesão ainda e gozamos ao mesmo tempo, quando senti ele se esvaziar dentro de mim com a camisinha. Nossa respiração acelerada, suados e sem fôlego, eu me deito de barriga na cama com o doutor em cima de mim.Há tempos que não ia para cama com um homem como ele, que mesmo com todo aquele fogo foi carinhoso comigo. Sentia a respiração dele no meu pescoço, o Leonardo se vira e eu de bruços na cama tentando recuperar o fôlego. Sinto a mão dele deslizando pelas minhas costas, ele deposita um beijo em meu pescoço saindo logo depois da cama. Me le
LeonardoDirigia de volta para casa pensando na loucura que foi dormir com aquela garota. Ela foi perfeita na cama e fora dele, mostrou ser uma mulher diferente do que eu imaginava. Mesmo notando que ela sentia uma certa rivalidade em relação a Viviane e falava daquele Pedro com carinho, eu tentei não demonstrar o incomodo com isso. Sairia com a Jéssica novamente não por ser um sexo incrível com ela, mas porque eu realmente me senti bem na companhia dela. Entrei na garagem de casa, passava das 10 da manhã e minha mãe estaria me esperando na sala de casa para saber o motivo de não ter dormido em casa. Desço do carro trancando o veículo e mal entrei na sala da mansão já vejo dona Soraia sentada no sofá lendo uma revista e bebendo seu chá.Ao me ver entrando, deixou a revista em cima da mesa se levantando, vindo até mim para começar o sermão por dormir fora sem avisar.— Leonardo onde se meteu garoto? Eu liguei para o seu celular que estava desligado, deixei recado e você nem para me res
LeonardoEstaciono na vaga reservada para o meu carro no apartamento da Sara. Estava 15 minutos atrasado e esperava que minha amiga não brigasse comigo por isso. Uma paciente de última hora chegou para uma consulta e depois de 30 minutos enfim a senhora aceitou o tratamento com o especialista. Entro no elevador e os segundos até o andar passam rápido e logo me encontro no corredor do apartamento dela. Toco a campainha e logo Sara aparece usando seu robe de seda azul-escuro com a camisola da mesma cor.— Quase 20 minutos, atrasado, meu querido — Sara reclama assim que entro no apartamento e sinto o cheiro bom vindo da cozinha.— Problemas com uma paciente teimosa, mas aqui estou e confesso que fiquei bastante curioso sobre esse jantar e o que vai me falar.Respondo tirando meu terno e deixando em cima do sofá.— Vamos jantar primeiro e depois, sim, eu conto as boas novidades para você.Eu aviso que vou até o banheiro lavar as mãos e Sara me avisa que no quarto tem uma roupa se eu quise