Capítulo 62

Capítulo 62

Francisco estava sentado à mesa, os olhos fixos na pilha de documentos que parecia não ter fim. O trabalho havia se acumulado de forma insana, e ele sentia que estava à beira de explodir. Precisava de um momento de descanso, algo que aliviasse a tensão que o consumia.

Foi então que ouviu uma batida na porta.

— Entre — disse ele, com a voz mais controlada do que sentia.

Quando a porta se abriu e Ana entrou, foi como se o ar tivesse sido sugado da sala. Ela caminhava com graça, trazendo uma pasta de documentos em mãos. Francisco sentiu o estômago revirar e, ao mesmo tempo, um calor subir pelo corpo.

Aquela mulher, que há pouco tempo ele havia beijado no elevador, e recebido um tapa como resposta, embora o beijo tenha sido correspondido, estava novamente diante dele.

Ela era absolutamente deslumbrante, e sua presença o deixava inquieto. Francisco tentou focar nos papéis que ela carregava, mas sua mente insistia em retornar ao momento no elevador, à sensação dos lábios d
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