Capítulo 67
Gabriel havia informado ao Dr. Henrique que precisaria adiar sua visita para um dia após o combinado, e o médico prontamente ajustou sua agenda. Conseguira um horário para a manhã seguinte, logo após o término de seu plantão no hospital próximo à clínica, garantindo tempo para uma conversa tranquila com Gabriel. Chegando ao hospital, Gabriel foi conduzido até a entrada. Lá, dirigiu-se à recepção e pediu para ser levado até o Dr. Henrique. A recepcionista o acompanhou até a sala do médico. Assim que Henrique o viu, abriu um sorriso e comentou: — Gabriel, você mudou bastante nesses anos. Está muito mais apresentável. Gabriel sorriu de volta, avaliando o amigo. — E eu poderia dizer o mesmo de você, Henrique. Parece que o tempo lhe fez bem. Os dois trocaram cumprimentos calorosos antes de começarem a conversar. Logo em seguida, HeCapítulo 68 Gabriel subiu os degraus da casa de dois em dois, quase sem conseguir controlar a ansiedade. Quando chegou à porta, foi surpreendido pela empregada que estava limpando a entrada da casa. Ela o cumprimentou com um sorriso surpreso. - Olá, senhor Gabriel! Bem-vindo. - A jovem disse com um sorriso acolhedor. - Olá! Obrigado. Onde está Jussara? - Gabriel perguntou, mal conseguindo esconder a preocupação e a expectativa em sua voz. - Ela está na sala de estar, senhor. Está tirando um cochilo, a gravidez tem deixado ela bem cansada. Gabriel agradeceu e, com passos rápidos, seguiu em direção à sala de estar. Ele respirava com mais intensidade à medida que se aproximava do local. Quando entrou, os olhos dele se suavizaram ao vê-la ali, deitada no sofá. O rosto de Jussara estava sereno, com os olhos fechados, e Gabriel não pôde deixar de admirar sua beleza, que parecia ainda m
Capítulo 69 Dona Amélia foi para o jardim acompanhada de Mary. Assim que passaram pela porta, ela parou, olhou para o céu e suspirou profundamente. — Estou tão feliz... — disse, enquanto um sorriso amplo iluminava seu rosto, mas as lágrimas de felicidade insistiam em descer. Mary, emocionada com a cena, colocou a mão no ombro da senhora e respondeu com delicadeza: — Eles merecem isso, não é? Dona Amélia assentiu, ainda olhando para o horizonte, como se agradecesse silenciosamente por aquele momento de paz. Enquanto isso, Gabriel não se contentava com apenas um beijo. A saudade e a felicidade, agora misturadas, eram fortes demais para ele ignorar. Sem hesitar, aproximou-se novamente, segurando delicadamente o rosto de Jussara, e voltou a beijá-la com paixão. Ela retribuiu, deixando-se levar pela intensidade do momento. Seus corações pareciam bater em sintonia, como se aquele insta
Capítulo 70 Enquanto caminhavam pelo jardim, Gabriel olhava ao redor, admirando as cores vibrantes das flores e a tranquilidade do lugar. — O jardim está maravilhoso, Jussara. Não me canso de olhar para tudo isso. — disse Gabriel, sorrindo enquanto passavam por canteiros floridos. Jussara, que estava ao seu lado, sorriu e olhou para ele. — É um dos meus lugares favoritos, sabia? Aqui eu encontro paz... E, como você pode ver, a natureza também ajuda a clarear a mente. Eles chegaram até uma área mais afastada do jardim, onde uma pequena horta se estendia, cheia de verduras frescas e coloridas. — Aqui está a minha pequena terapia. — Jussara disse, com um sorriso encantado. — Quase todos os dias, venho cuidar dela junto com o jardineiro. Eu aprendi muito desde que comecei a mexer na horta e no jardim. Você não imagina o quanto tem me ajudado a manter a mente ocup
Capítulo 71 Após o almoço, Gabriel subiu as escadas em direção ao quarto que antes parecia vazio e sem vida. Ao abrir a porta, foi recebido por uma visão que fez seu coração aquecer: as coisas de Jussara estavam espalhadas pelo ambiente. Um vestido dela pendurado na cadeira, uma nécessaire sobre a cômoda, e até uma manta delicada dobrada no canto da cama. Ele sorriu, emocionado, enquanto percorria o olhar por cada detalhe. A presença dela preenchia o espaço de uma forma que ele não conseguia explicar. "Então ela dorme aqui, no nosso quarto, desde que chegou...", pensou, satisfeito. Era como se tudo estivesse finalmente se encaixando. Sem pressa, tirou os sapatos e se aproximou da cama, passando a mão sobre o lençol impecavelmente esticado, mas que agora carregava o perfume dela. "Essa mulher me completa de um jeito que eu nem sabia ser possível." Decidido a aliviar o peso do cansaço, foi até o banhei
Capítulo 72Vestidos e prontos, Gabriel e Jussara saíram do quarto lado a lado. Ele carregava a carteira e as chaves na mão, enquanto ela ajeitava o vestido escolhido com um sorriso no rosto.- Está linda, sabia? - Gabriel disse, olhando para ela com admiração.- Você já falou isso umas três vezes, Gabriel - respondeu Jussara, rindo e ligeiramente corada.- E vou continuar dizendo. Não tem como ignorar - disse, abrindo espaço para ela passar primeiro no corredor.Eles desceram as escadas juntos, conversando sobre o restaurante que ele tinha escolhido. Gabriel abriu a porta da frente com gentileza, permitindo que ela passasse, e seguiu atrás, trancando a casa.O carro estava estacionado perto da entrada, onde o motorista havia deixado. Ele rapidamente deu a volta e abriu a porta do passageiro para Jussara, que agradeceu com um sorriso antes de entrar.- Não precisa fazer isso toda vez, sabia? - comentou ela enquanto ele f
Capítulo 73 Jussara estava se deliciando com a salada diferente, que tinha um toque de sabores que nunca havia experimentado antes. Gabriel a observava com um sorriso satisfeito, contente em vê-la relaxada e aproveitando o momento. Depois de um tempo, ele limpou a garganta, atraindo a atenção dela. - Jussara, eu preciso te contar mais uma coisa... Ela parou de comer imediatamente, surpresa com o tom sério dele. - Sobre o que seria? - perguntou, inclinando-se levemente para frente. Gabriel respirou fundo, entrelaçando os dedos enquanto olhava para o prato à sua frente. - É sobre o Marcos... Ele se envolveu em um acidente de carro há alguns meses. Jussara arregalou os olhos, já imaginando o pior. - Acidente? - Sim. Ele dirigia em alta velocidade, perdeu o controle e acabou atingindo outro carro... Estava bêbado. Jussara colocou a mão na boca, assustada. - E o outro motorista? Gabriel abaixou os olhos por um momento antes de encará-la novamente. - Era um pai de família, Jus
Capítulo 74Os dois amigos ficaram paralisados por alguns segundos enquanto observavam Gabriel e Jussara saírem do restaurante. Gabriel mantinha uma postura firme e confiante, mas seus olhos transmitiam um aviso claro para eles.— Cara, você viu isso? — disse, quase sussurrando, enquanto ajeitava o guardanapo no colo. — Me senti esmagado por aqueles olhos.O outro, ainda com o copo na mão, engoliu em seco.— Será que ele percebeu?— Com certeza, ele percebeu. Você viu como ele olhou direto pra gente?— Talvez não tenha sido tão direto assim. — Tentou disfarçar o nervosismo, mas sua voz tremeu levemente.O amigo bufou, incrédulo.— Não se engane. Esse olhar dizia: "Eu sei o que vocês estão fazendo."— Droga. — O segundo amigo passou a mão pela testa. — Será que ele vai fazer alguma coisa?— Tipo o quê? — o outro respondeu, tentando soar confiante. — Ele é um homem de negócios, não um mafioso.— Sei lá. Com aquele olhar, parecia que ele ia me chamar pra fora e resolver na porrada.Os do
Capítulo 75Os dedos dele deslizavam habilmente pela pele sensível de Jussara, encontrando o ponto exato onde o prazer dela florescia, já inchado de desejo. Ele movia os dedos com firmeza e precisão, explorando cada reação dela. — Ah... Gabriel... — ela suspirava, os gemidos se tornando mais frequentes e carregados de prazer. Ele sorria, satisfeito por vê-la se render completamente. Os movimentos contínuos e ritmados de sua mão despertavam nela uma onda crescente de sensações, fazendo seu corpo arquear instintivamente em busca de mais. Gabriel sentia o próprio desejo pulsando dentro de si, seu membro totalmente aceso e pronto. Mas ele se controlava, determinado a prolongar aquele momento e proporcionar a ela o máximo de prazer. — Quero que você se derreta para mim, meu amor — murmurou ao pé do ouvido dela, sua voz rouca de paixão, enquanto continuava a estimulá-la, sentindo cada resposta vibrar pelo corpo dela. Jussara não conseguia conter os gemidos e o movimento involuntár