Os dois sorriram juntos. A conversa fluía de forma natural, como se fossem velhos amigos que finalmente se reencontraram. Não havia o constrangimento que imaginaram, pelo contrário, o momento era leve, cheio de risos e olhares cúmplices.
Pediram mais algumas bebidas, relaxaram e o ambiente parecia perfeito. Quando a banda começou a tocar um standard de jazz, o som envolveu o salão. O saxofone preencheu o espaço com uma melodia suave e hipnotizante. Kira fechou os olhos por um momento, deixando-se levar pela música.
Noah, por sua vez, a observava. Cada detalhe dela parecia encantador sob a luz baixa do bar: o sorriso suave, a pele iluminada, os traços delicados. A forma como a melodia parecia tocar diretamente a alma dela o fascinava. Seus olhos percorreram o rosto de Kira, parand
Kira realmente não entendeu nada quando ele estacionou em frente ao prédio espelhado e imponente. A curiosidade era palpável enquanto Noah, com aquele ar confiante, a guiava para dentro. Chamou o elevador e apertou o botão marcado com um “C”, o último andar. Ela observava o numerador digital com atenção, sentindo uma ansiedade crescente à medida que os números subiam. Suas mãos inquietas entrelaçavam os dedos, e o silêncio entre eles parecia repleto de expectativas não ditas.— Vai me contar agora? — insistiu ela, a voz misturando diversão e nervosismo.Ele apenas sorriu, aquele sorriso enigmático que a deixava ainda mais intrigada.Quando as portas do elevador se abriram, Kir
— Vamos entrar. Vem. — Ele a puxou pela mão para a parte de dentro da cobertura, fechando a porta de vidro. Não havia nada no espaço, a não ser uma mesa e um pequeno sofá de couro.Kira reparou que era todo rodeado de enormes janelas de vidro. Noah abriu uma, já que também ainda não havia ar condicionado, o que deixava o ambiente deliciosamente quente. Viu-a encostada com as mãos para trás junto da mesa e correu até ela, voltando ao beijo intenso de antes, como se não houvessem parado.Introduziu sua língua na boca pequenina e sentiu que Kira a recebeu com o mesmo ardor. Apertou-a forte em seus braços e sentiu a menina quase se derreter, entr
A música preenchia o ambiente com uma cadência envolvente, criando uma atmosfera carregada de tensão e desejo. Kira parecia sentir cada nota, cada compasso, enquanto olhava para Noah com um misto de ousadia e delicadeza. Ele estava sentado no sofá, os músculos tensos, observando-a enquanto ela estava ajoelhava à sua frente, com a respiração entrecortada pelo calor crescente entre os dois.Ela começou devagar, provocando-o com beijos suaves que iam descendo pelo torso até chegarem à cintura. Seus dedos, leves como uma carícia, percorriam os contornos do corpo dele, aumentando o arrepio que se espalhava pela pele de Noah. Ele inspirou profundamente, cada movimento dela sendo uma tortura deliciosa.— Você gosta de ser desafiado, não gosta, tio Noah?
Noah sorriu e passou as mãos por seu corpo de sereia. Viu os seios que eram sua loucura empinados e apontados para o céu, com seus mamilos intumescidos. Deitou-a sobre o sofá, tirando finalmente sua fina calcinha e abriu suas pernas, deixando-a exposta. Sua intimidade brilhava de desejo. O olhar lascivo, luxurioso, desejoso daqueles olhos azuis era suficiente para fazer Kira quase gozar. Noah levou suas mãos até seus seios e começou a brincar com os mamilos, apertando-os devagar fazendo Kira gemer de prazer.— Noah… Ann..Noah sorriu, safado, caindo de boca em seu sexo. Ele a chupava de maneira insana, ora calmo e gentil, ora veloz e agressivo. Como se beijasse seus lábios, penetrou a língua e mordeu seu clitóris, fazendo Kira dar um grito, a deixando louca. Ne
— Princesa… você vai me matar desse jeito. — Sua voz saiu entrecortada, grave e carregada de desejo.Kira sorriu, aquele sorriso travesso que o deixava ainda mais cativo. Lentamente, ela subiu até seu rosto, seu corpo pequeno e quente agora encaixado contra o dele. As pernas dela se posicionaram de cada lado de suas coxas e ela o encarou, deixando o cabelo cair levemente sobre o rosto. Seus lábios pairaram sobre os dele, quase se tocando, mas sem realmente beijá-lo. A tensão era palpável, quase insuportável.— E se for isso que eu quero? — ela sussurrou, a respiração quente contra a dele.Ela desabotoou o resto da camisa dele e puxou, pedindo que ele tirasse. De mau jeito, ele conseguiu jogar o pano longe e ent
Quando Noah Fitzgerald chegou em casa, estava exausto, mas com um sorriso no rosto. O celular vibrava em sua mão enquanto ele enviava mensagens rápidas para James e Douglas:“Não vou pela manhã. Só apareço após o almoço.”Não deu explicações. Eles sabiam que Noah nunca faltava ao trabalho, mas, afinal, ele era o dono da empresa. Se não podia se dar ao luxo de uma folga depois de uma noite daquelas… então, quem poderia? Ele sabia que os amigos iriam encher o saco com perguntas depois. Que se danem. Tudo o que ele queria era dormir um pouco mais e, talvez, sonhar com sua deusa loira de olhos penetrantes e sorrisos tentadores.Quando despertou, o relógio marcava 11h45.<
O dia na empresa havia sido exaustivo.Noah Fitzgerald chegou às 13h30, mas a reunião, prevista para às 14h, só começou às 15h15. O atraso já o deixara de mau humor, mas a sucessão de reuniões que se estendeu até as 18h30 sugou o restante de sua energia.Ele tentava prestar atenção, mas sua mente escapava o tempo inteiro, voltando para aquela maldita noite. Aquela garota. Loira, de olhos azuis cortantes e um sorriso que transbordava inocência… e perversão. Noah sentia o celular vibrar em sua mão como um lembrete torturante de que não tinha notícias dela. Nem número de telefone… nem sequer uma forma de contato.— Fitzgerald? — chamou Charles, um dos
Kira entrou em seu pequeno apartamento e sem cerimônia, arrancou o vestido, jogando-o em um canto qualquer. O espaço minúsculo era uma extensão de sua própria vida desorganizada: uma sala que também era quarto, um armário que fazia as vezes de cozinha e um banheiro minúsculo. Ela se jogou na cama com um suspiro, encolhendo-se em posição fetal, abraçando os joelhos contra o peito.Por um instante, ficou em silêncio. Então, riu. Riu tanto que as bochechas começaram a doer.— Meu Deus… o que eu fiz?Ela não sabia responder, mas estava feliz. Ridiculamente feliz. Inspirou fundo, sentindo os cheiros que ainda permeavam sua pele: suor, saliva, os vestígios do corpo dele mesclados aos del