Enquanto os três revelava o segredo da família. Anri resolveu soltar um sonho incomum que ela tinha. Era algo mais estranho que sereia. Ela queria fazer algo que os passarinhos fazem nos céus.
—E você o que gostaria de escolher?— Leno perguntou curioso.
—Eu queria ter asas.― Anri contou com um sorriso tímido.
—Que?! Asas?—Leno perguntou admirado. —Por que, Anri?
—Gostaria de voar. Tocar as nuvens, seguir os passarinhos.
― É serio?
― Sim, não sei por que eu quero isso! Mas tenho esta vontade forte que corrói meu estomago quando vejo os passarinhos voando. ― Anri contou
—Mas você é sereia, tem calda e também tem pernas. Você é mágica!— Leno disse exaltado.
—Sim! Eu sou muito sonhadora, queria ir além, além-terras, além-nuvens.—Anri revelou seu sonho maluco.
—Puxa! Tu queres demais!—Leno disse admirado.
—Sim! Sou muito ousada.— Anri disse concordando.
—Querida! Você pode!—Évora disse, tocando o ombro da netinha.
—Eu? Que isso, vovó!?
—Sim! Seu pai disse uma vez a mim que podia fazer coisa além de nadar no mar.― Évora contou.
—Tipo o que?— Leno perguntou .
—Voar!—Évora revelou sussurrando.
—Sério! Ele nunca me disse isso. —Anri disse estranhando.— Tem certeza, vozinha?
—Acho que Oser não quer te perder para os céus.— Évora deduziu.—Como eu perdi minha Anele para as águas.
—Uh! E como faço para tocas as nuvens? Tenho que tomar algo? Minhas mãos vão se tornar asas? Eu vou me tornar um passarinho? — Anri fez várias perguntas.
—Não! Ele me disse, mas não lembro direito, é uma canção como rimas. Se cantar ela sem parar, você cria asas e começa a voar como um passarinho. —Évora contou.
—Legal! Me diga, vovó. Lembre-se! —Anri pediu animada com a novidade.
—Não lembro, minha linda! Pergunte a seu pai.
—Ele nunca me contou e acho que não vai me dizer nada.—Anri supôs triste.
—Se não tentar nunca vai saber. Peça! Tenha coragem!—Évora incentivou.
—Vó! Será que tu não guardaste em nenhum lugar a música? —Anri perguntou.
—Não! Mas era fácil. —Évora respondeu.
—Oh! Queria tanto voar!—Anri disse já perdendo a esperança.
—Te conforma! Aceite que é um sereia.—Leno comentou.—Isto também é muito legal!
—Eu sei! Eu gosto de ser sereia, nadar muito, gosto de correr na terra e também desejo voar.—Anri listou.
—Sempre querendo tudo!—Leno disse desconfiado.
—Sou exagerada!—Anri disse fazendo pose.
—Ah! Lembrei.― Évora disse se lembrando. ― Era uma música que se repetia, só tinha refrão:
—Como era, vovó?!—Anri perguntou animada.
—Assim! — Évora citou o poema:
Eu sou uma sereia
Danço no mar que me rodeia
Nadei ontem e hoje voo.
Nas asas da aurora
Eu subo com a força do vento agora
Anri apressada, repetiu a estrofe, mas nada aconteceu. E ficou frustrada.
—Vovó! Tem certeza que é esta a música?—Anri perguntou desanimada.
—Sim! Mas você somente disse a poesia, não cantou.—Évora notou.
—Ah é! E como se canta? —Anri perguntou interessada.
—Aí é demais! Não lembro a música..― Évora disse com certo desdém.
—Tente! Por favor, vozinha!—Anri pediu desejando muito, saltitando na sala.
Évora pensou, depois tentou soar uma melodia, mas não conseguia se lembrar, ela era uma senhora que aparentava ter 50 anos. E sua memória não era a mesma, mas não desistiu e conseguiu achar a nota certa
—Acho que lembrei era mais ou menos assim, Anri. —Évora cantou, e alertou a neta pra cantar mais rápido e alto, e Anri repetiu da maneira que a avó ensinou. Quando a mocinha imitou a avó surgiram às asas.
Anri ficou tão feliz e começou a movimentar seus novos membros superiores.
—Eta nóis! De peixe a passarinho! —Leno comentou zoando.
—Muito maravilhoso! —Anri disse conseguindo sair do chão.
—Que fenomenal!— Leno disse.— Eu também quero voar.
—Leno! Ela é fada-sereia.
—Como pode, vovó? Ele nada como peixe e voar com passarinho. Eu não posso nada! Tem algo errado.—Leno reclamou.
—Já disse! O pai dela é do mar, ela tem o sangue dele, é por isso.—Évora explicou.
—Hum! E ele te contou este encantamento assim. Fácil! —Leno estranhou.
—Uh!— Évora fez cara feia.
—Vó! Me conte tudo!— Leno pediu curioso.
—Depois, Leno!
—Oh! Minha vozinha!
Évora se fez que não ouviu pedido do neto, e foi dar mais atenção a Anri que pretendia de primeira sair voando para o alto sem nenhuma orientação.
Naquele momento Anri já queria experimentar suas asas, saiu de casa, e tentou voar mais alto.
—OH NÃO! ANRI VOLTE! ESTÁ ESCURECENDO E VOCÊ PODE SE PERDE NO ESCURO. —Évora gritou preocupada.
Anri já estava bem alto, mas conseguiu ouvi sua avó gritando por ela, de imediato ela retornou e obedeceu sua avó.
—Sim! vozinha!— Anri disse retornando a porta da casa.
—Menina! Cuidado!—Évora pediu brava.
—Eu somente queria voar.
—Mas está tarde, e tá muito escuro lá fora.—Évora mostrou o horizonte negro.
—Eu sei!
—Não fuja! Quero você bem e segura aqui. Eu vou preparar o jantar.
—Sim! —Anri obedeceu.—Vou ficar aqui, quieta, presa ao chão!
—Certo! Vou confiar em ti, minha netinha!—Évora disse.
Anri desceu e entrou na casa com sua avó, mas Leno ficou encafifado, sentado nos degraus da entrada da casa que levava a praia.
—O que houve?—Anri perguntou a seu primo, notando um ar de desconfiança no rapaz..
—Você voa, Anri!
—Sim! É legal, não achas?― Anri perguntou, pra ver se ele concordava.
—Sim! É muito legal! Mas porque pode tantas coisas?—Leno perguntou ponderando.
—Oxi! É como vovó disse, meu pai é fada-sereia.
—Tô achando estranho demais!—Leno disse desconfiado.
—O que?― Anri estranhou.
—Por que seu pai contou este encanto para vovó.
—Ah! Não sei, para contar que pode fazer proezas.
—Sim! Dizer que pode voar é uma coisa, mas ensinar? Eu acho estranho! To desconfiado da vovó.—Leno revelou.
—Do que, primo!?
—Porque seu pai escolheu logo minha tia Anele?― Leno estranhou.
—Am?
—É estranho!
—Oh Leno! Simples, papai a viu e se apaixonou. —Anri respondeu, achando bem simples a resposta.
—O que ele fazia no mar próximo daqui, se sua cidade fica no meio do oceano?― Leno continuou a questionar a situação.
—Uh! Veio passear! Conhecer este país imenso!—Anri deduziu.
—Anri! Vovó não contou tudo. Eu sinto! —Leno disse cochichando.
—O que acha que vovó esconde?― Anri perguntou sussurrando.
—Não sei, mas tem mistério no ar.― Leno disse cismado.
—Então vou perguntar.—Anri decidiu.
—Acho que ele não vai dizer.— Leno deduziu.
—Meu querido primo, tem algo que não sabe sobre mim.
—O que mais?—Leno perguntou com um sorriso torto.
—Já ouviu falar que o canto das sereias hipnotiza os marinheiros?
—Sim! É mesmo! Você pode hipnotizar?—Leno perguntou interessado.
—Sim! Se eu cantar a música das sereias, vovó Évora ficará em transe e me dirá tudo.
—Oba! Que legal!
Anri sorriu.
Na casa da avó Évora, não tinha muita mordomia, apenas uns moveis velhos confortáveis, sem luz elétrica e água encanada, mas tinham muitas lamparinas nas partes altas que deixava a casa mais iluminada, e um motor que puxava a água da cacimba.
A vovó preparava a comida para os netinhos ir jantar, pediu ajuda a Anri para fazer um suco e Leno arrumar a mesa. A sereia prontamente foi preparar, sem reclamar, e Leno também.
—Tudo pronto, Vó! —Leno disse.
—Anri! E o suco?—Évora perguntou, reparando a demora.
—Está aqui! Podemos jantar.—Anri disse, trazendo a jarra de suco de laranja.
Eles jantaram como de costume. E logo após a refeição, Anri foi lavar a louça. Ela começou a cantar uma música de sua cidade, de seu povo peixe de maneira que fosse uma maneira causal “sem querer” para soltar sua cantiga hipnotizante.
—Vó! O que acha desta musica!? — Anri perguntou curiosa
—É bonita, minha linda!—Évora disse saudosa.
—Gostou!? —Anri perguntou desconfiada.
—Sim!
—Sabe do que se refere?—Anri perguntou.
—Shi! Acho que me esqueci.—Évora disse.
—Já ouviu essa música antes?— Anri perguntou.
—Sim! Há muito tempo atrás! Era de uma sereia que foi pescada por um jovem pirata, e abandonou o mar para viver no barco dele, enfrentando até um monstro enviado pela família dela que queria matá-la para ela não contar sobre o povo do mar.
—Eh! É sobre isto mesmo!—Anri confirmou admirada, pois como sua avó da terra poderia saber desta história exclusiva das sereias.
—É linda! É emocionante o amor deles. Eu ouvia quando criança!
—Que?—Anri disse mais admirada.
—Ou não! Acho que me enganei, não foi quando nova, já foi velha, quando seu pai levou minha filha. —Évora se corrigiu.
—Vó! Eu não entendi nada que Anri cantou!—Leno disse.
—Não!?
—Eu cantei em outra língua.—Anri disse.— A língua do povo da cidade de Concha.
—Ah! Claro! Oser me contou sobre a história da música. Lembrei, meus netos.
—Foi?— Anri estranhou, deixando a louça e procurando falar com a avó.
—Sim!
—Papai gostava muito da senhora, para contar tantas coisas sobre meu mundo no mar.
—Sim! Era um jovem muito lindo e bom! Eu o amava muito.—Évora revelou.
—Que?—Anri estranhou de novo.
—Oh! Como genro, minha netinha! Era um bom homem.—Évora contou.
—Mas a senhora não ficou com raiva por ele ter levado minha mãe?— Anri perguntou desconfiada.
—Sim!—Évora respondeu. —Eu fiquei triste, mas o perdoei.
—Uh! Que bom!
Fora da casa, os primos olhavam para lua brilhante e tentava entender como Évora sabia tanto sobre o povo do mar.
—Anri, pensei que ia hipnotizar vovó!
—Eu tentei, eu cantei.
—Cantou a música certa?— Leno perguntou.
—Sim! Você não sentiu um sono?—Anri perguntou.
—Um pouco.
—Eu cantei por 10 minutos. — Anri contou.
—Puxa! Tudo isto?
—Lembra que foi enorme a cantiga?— Anri perguntou.
—Não!
—Então te hipnotizei, mas vovó não.
—Estranho! E você notou que ela sabia da música. —Leno percebeu.
—Sim! Ela percebeu que cantei, se deliciou com a melodia e até sabia da história da música.
—Viu! Tem algo escondido nesta fumaça. —Leno disse ponderando.
—Acha que tem fogo?— Anri perguntou sem entender.
—Sim! Vovó esconde algo de nós. Eu sinto. ― Leno disse.
—O que escondo?— Évora perguntou pegando os netos cochichando sobre ela.
—Vó!— Anri e Leno disseram juntos assustados.
—O que cochicham?—Évora perguntou desconfiada e um pouco zangada..
—Nada não, vozinha!— Anri respondeu.
—Bobagens! —Leno disse.
—Falem! Não sou boba!— Évora mandou.
—Vovó! Tem algo que esconde de nós, neh?— Leno soltou o que pensava.
—Eu?
—Sim! A senhora não falou tudo, e sabe da música de Anri, e não foi hipnotizada.—Leno acrescentou.
—Ah! É assim! Você queria me hipnotizar, Anri?! —Évora perguntou brava.
—Sim! Foi mal! Eu apenas gostaria de saber seu segredo. —Anri revelou.
—Eu não tenho segredo!— Évora disse nervosa.
—Oh! Vó, a senhora sabe demais! —Leno disse.
—Sim! Eu tenho uma neta sereia, minha filha casou com um tritão. Óbvio que preciso guardar este segredo bem!
—Acho tem mais outra coisa! —Leno deduziu.
—Sabe que eu acho?— Évora perguntou.
—Não!— Leno e Anri responderam.
—Que estão bem crescidos para saber quem sou.—Évora disse refletindo no que ia contar a seus netos.
—Como assim?—Anri perguntou confusa.
—Eu também já fui sereia. —Évora revelou de supetão.
Os netos quase caíram ao chão com a revelação da avó Évora em ser também um ser mitológico do mar.
Quando Évora soltou a verdade de seu passado, seus netos não conseguiram segurar a emoção, nem Anri, pois ela não fazia ideia deste segredo.—AAAAAh!?— Leno e Anri disseram surpresos.—Eu escolhi a terra há muitos anos. E finalmente fiquei velha, como se tivesse 65 anos.—Quantos anos têm?—Leno perguntou curioso.—Eu tenho 183 anos.—Oh!—Leno disse admirado.—Já faz muito tempo que não entro no mar. — Évora contou com saudade dos tempos que podia nadar pra onde queria.—Quantos anos a sereia vive? —Leno perguntou.—Em média uns 200 anos!—Uao! Bem que pensei que fosse imortal.— Leno comentou.—Não! Apenas demoramos a envelhecer. ― Évora revelou.—Uao! Verdade!? A senhora parece que ter uns 50 anos.— Leno observou
De manhã bem cedo, a família foi fazer compras na cidade para comprar mantimento que não poderia ser produzidos na ilha como material de limpeza e outros alimentos e utensílios do lar.—Pelos Deus do amres! Como é grande a cidade!— Anri disse espantada com o movimento das pessoas no seu vai-e-vém, os prédios e os veículos.—Você acha!? Eu acho tão pequena esta cidade.— Leno rebateu com desdém.—Eh?— Anri disse admirada.—Sim! Eu fui para um passeio com minha classe em outra cidade vizinha e lá tem feiras que é o dobro daqui. Tudo é maior, mais movimentado, mais barulho, com prédios altos!—Mesmo?—Muita gente! Muitas lojas! Muitos produtos!— Leno acrescentou.—Muita coisa legal?— Anri perguntou.—Sim! Você ia adora. Tem muita novidade para as
Já na pequena ilha com uma única casinha no meio da ilhota. Todos estavam cansados depois de passar a manhã toda andando na feira, fizeram as tarefas da tarde, e depois foram jantar. Lá pelas 10 horas da noite todos foram dormir.Anri dormia na cama de Leno nos dias que fazia visita a avó Évora, e Leno dormia na rede na sala. Neste dia, ou melhor, no fim da madrugada, Leno acordou lá pelas 4:45 e resolveu fazer uma visitar a Anri na sua cama.Ele chegou de mansinho e a viu dormindo pelada, ficou em êxtase pois nunca tinha visto uma mulher pelada ao vivo, apenas no vídeo pornôs de seus amigos da escola; depois ele, animado, tirou também toda roupa e se deitou pertinho dela como se fosse abraça numa posição de conchinha, e começou a se aproximar dela. Ela percebeu alguém do seu lado, em especial, algo roçando sua bunda.—O que? Q
Naquele quarto escuro, com apenas uma lamparina fraca, tudo parecia muito claro: o desejo carnal de Leno subiu sua cabeça e impediu dele se manter comportado diante de sua bela prima pelada. Seu desejo pecaminoso o fez tentar a mocinha, e agora sua avó pegava no ato obsceno, envergonhando sua família.A medida que os segundos se passavam, Leno tentava pensar no que diria a sua avó, ele decidiu que não teria como mentir, não iria inventar uma historia insana, ali somente cabia a verdade. Ele queria transar, sim, mas Anri também, pois ela aceitou, e sabia como seria. Isto seria sua defesa.—Oh vovó! A Anri queria muito sexo. —Leno disse rapidamente sem parar seus movimentos.—Não! Mentira, vozinha! É ele! — Anri rebateu. ― Ele veio aqui!—SAI! SAI! SAI DELA!—Évora gritou.—Espera um pouquinho, vó! Por favor! —Leno pedia
Anri correu e alcançou à desconhecida, ficou na sua frente sem saber o que perguntar, a moça estranhou, então Anri subitamente soltou.—O que é Trabalho?— Anri perguntou pensativa.― É um conjunto de tarefas que faço para receber uma remuneração.― Pra que?—Eu preciso pagar minhas contas. Preciso de dinheiro.—Dinheiro! Trabalha por dinheiro, certo?― Anri disse a acompanhando.—É isso! Ohh! De que mundo você é? ― A moça perguntou estranhando tanta ignorância.—Sou do fundo do mar! Sou da Cidade Concha! — Anri respondeu rindo.—Ah! Não brinque mais!— A moça duvidava.—Tu gostas de trabalhar? —Anri perguntou interessada—Acha que gosto de trabalhar?—A moça retornou com outra pergunta.—Sim ou não?—
Helen resolveu mostrar o Aquário Blue Marin e apresentar seus colegas de trabalho.—Anri! Venha! Vou te mostrar as instalações e os seus futuros colegas e amigos.—Eh! legal!― Anri disse animada.—Aqui tem 6 mulheres que imitam sereias. Temos um treinador e príncipe nas apresentações, 2 ajudantes para tirar as moças da piscina para sair no final após o show.—Hum!—Temos três tanques! Um exclusivo para os golfinhos descansar e estes dois são para eles se apresentarem com esta ligação bem aqui entre eles.—Ah! Aqui e ali.— Anri disse apontando.—Exato!—E o outro?—O outro fica nos fundos. Não é aberto ao público.—Vamos ver!—Anri pediu.—Sim! Venha!—Helen convidou, mostrando também a arquibancada. &
As duas foram bufando ao gerente Oliver para saber mais de Anri, pois queria desvenda o porque da novata atraís tanto público. —OLIVER! OLIVER!— Roxene e Katerine gritavam procurando pelo gerente. —Calma! Meninas! O que fazem aqui? Algum problema? —O Sr. Oliver perguntou preocupado. —Queremos saber qual o segredo? — Roxene perguntou diretamente sem rodeios. Oliver engoliu a seco, sem saber o que responder. ―Vai, Oliver, conta tudo.― Roxene exigiu. —Opa! Hein? Do que falam? —Sr. Oliver perguntou desconfiado. —O espetáculo de Anri.—Katerine respondeu. —Dela? O que tem?—Sr. Oliver perguntou. —Soubemos que é melhor que o nosso!—Roxene disse chateada. —Como pode ser isto?—Katerine perguntou irritada. — Explique!— Roxene exigiu. —Nós somos as melhores!—Katerine disse.― Temos que ter o melhor show. —Nós nos doamos por este aquário!—Roxene acrescentou. —Sabe que somos as princesas
Então Roxene resgatou seu celular quando Oliver saiu da sala, após conversa com Anri na terça-feira de manhã. Roxene foi correndo procurar pela irmã e ambas foram verificar o aparelho. Quando se puseram a ouvir, escutaram toda a conversa do gerente com a funcionária.—Não acredito! Ela é sereia de verdade!—Roxene disse admirada.—Que babado!—Katerine disse espantada.—Puxa! Não pode ser!— Roxene disse abalada.—Ela veio de onde? De Atlantis!?—Katerine perguntou brincando.—Sei lá! Mas é concorrência desleal. ― Roxene percebeu.―Verdade! ― Katerine concordou.―Nós trabalhamos muito para imitar uma sereia e vem uma de verdade, sem limites e toma nosso lugar porque pode nadar mais, pode respirar no fundo da água, pode falar com os peixes. —Roxene disse chateada, sem obser