Mamãe olhou pra gente e ninguém conseguiu falar nada, foi um silêncio absoluto.
- Sua última chance. - Falou mamãe. - Se você voltar a encostar um dedo na gente, eu pego meus filhos e a gente sai do país e você nunca mais voltará a nos ver.
Kim começou a chorar e eu a abracei.
- Vocês se merecem. - Falou Noah. - Dois vermes nojentos, quer saber? Da próxima vez eu vou deixar ele te arrebentar.
Olhei pasmo para meu irmão, não consegui acreditar que ele havia dito isso, era pra eu estar revoltado assim, era eu o agredido e o abusado, juro que essa atitude dele me surpreendeu muito.
- Não filho, eu nunca mais vou fazer isso. - Disse Henrique para Noah.
- Cala boca. Eu não sou mais seu filho, eu tenho nojo de você. Vamos ou não voltar pra casa?
Mamãe baixou a cabeça e começou a chorar. Sent
- Kimberly, pelo amor de Deus, me diga que diabos é isso?- Vou contar pra mãe que você disse coisa feia. - Falou tentando desviar do assunto.- Vamos, conta e eu mostro isso pra ela.Kim ficou muda, baixou a cabeça e começou a chorar. Em seguida, ela levantou a cabeça, me olhou e disse:- Eu… Eu… Me machuquei no trenzinho lá da escola.- Você sabia que papai do céu castiga as crianças que mentem, né? - Perguntei.- Primeiro, não sou mentirosa, segundo, papai do céu jamais castigaria uma criança, porque ele é bonzinho e não faz mal pra ninguém.Tá gente, me digam que isso não parece uma anã falando? Se eu não tivesse acompanhado toda a gravidez de minha mãe, e não tivesse visto Kim crescer, me negaria a crer que ela tinha apenas 6 anos.Me sentei do lado del
Era um sábado, Alex e eu resolvemos almoçar fora, estava tão agradável nosso almoço, conversa boa, ambiente ótimo, companhia incrível e eu sem conter o sorriso, sorria a cada palavra que ele dizia.Porém, quando estávamos saindo começou a chover muito para fuder com minha gripe que estava começando a dar sinal de vida, cara, eu havia pegado um gripão daqueles e eu ainda tinha rinite, então quando atacava um, ataca o outro também, era horrível, uns 10 espirros a cada 5 segundos e quando eu estava pensando que ia melhorar, tomo um banho de chuva.Fomos até a casa de Alex, que não era muito longe dali, mas foi o suficiente para ficarmos ensopados e para minha gripe piorar de vez, não conseguia ficar nem 5 minutos sem espirrar, e detestava ficar assim perto de outras pessoas.- Você tá legal? - Me perguntou Alex ao chegarmo
Ficamos nos beijando por horas e horas, não conseguíamos parar e eu acho que eu já estava até melhorando, pois estava ficando com um tesão…- Ah, garoto. - Disse Alex se deitando de barriga para cima ao meu lado.- O que houve? - Perguntei.- Você está doente, eu não devia estar me aproveitando de você.- Mas eu deixo. - Falei. - Pode se aproveitar a vontade, usa e abusa de mim.- Pelo visto, você já está bem melhor, né…- É que eu tenho o melhor médico do mundo. - Falei.Alex começou a acariciar meu rosto, peguei sua mão, a beijei e lentamente coloquei em meu pênis, Alex me olhou meio surpreso como se não esperasse por essa, mas começou a mexer nele, por cima da bermuda mesmo, e em seguida coloquei a mão dele por dentro dela. Ele ficou mexendo um pouco, mas logo parou e vol
No dia seguinte, eu me acordei, fiz minha higiene matinal e fui tomar meu café da manhã, meu irmão já estava posto à mesa. Logo Kim acordou, se juntou a nós e após terminarmos nossa refeição, fomos para o colégio.Era uma segunda - feira, não tivemos aula de espanhol naquele dia, não sei se eu ficava triste ou feliz com isso, pois não aguentava mais essa minha relação com Alex, isso estava me deixando louco, e as vezes eu achava que era justamente o que ele queria.Estava no pátio do colégio com meus amigos quando Alex passou pela gente.- Oi. - Falei mcom um leve sorriso.- Oi. - Ele disse em tom seco e sem olhar para mim.Fiquei ali vendo ele ir embora enquanto tentava entender o que havia acontecido e que porra eu havia feito pra esse maluco.- O que houve? - Perguntou Lucca.- Nada. - Falei ainda perplexo com o je
Voltei para aula e o sor Alex fingiu que eu não existia, não estava entendendo nada, ele não tinha motivos para me tratar assim, quer dizer, eu acho que não tinha.Assim que o sinal tocou para o recreio, eu esperei todos meus colegas saírem e fui até sua mesa, enquanto ele recolhia seu material.- O que houve? Por que está me tratando assim? - Perguntei.- Michael, eu não queria ter que te falar isso, mas eu pensei bastante e eu decidi que temos que manter nossa relação apenas de aluno e professor, não podemos ultrapassar isso, vai ser melhor pra gente.- Fale por você.- Mike, por favor, entenda.- Entendo seus medos, o que eu não entendo é você querer me manter afastado de ti. - Falei.Alex tentou argumentar de diversas formas possíveis, mas por mais que eu quisesse, não conseguia aceitar o que ele estava querendo faz
No dia seguinte, resolvo ir até a casa de Alex. Sei o que vocês devem estar pensando, ''cara, você é muito estúpido, o outro não está nem aí pra ti, e você fica correndo atrás dele'', mas eu precisava conversar com alguém, não estava mais aguentando guardar tudo isso comigo, eu tinha que pelo menos tentar.Assim que toquei a campainha dele, Alex abriu a porta e ao me ver, ficou mudo, um completo silêncio, não sabia o que ele estava pensando ou sentindo naquele momento, mas como queria saber…- Oi. - Falei quebrando o silêncio.- Oi. - Respondeu em tom seco.- Posso entrar?Ele deu de ombros e eu entrei. Me sentei no sofá, e ele em uma cadeira de frente para mim.- Achei que eu havia sido claro. - Falou.- E foi. Eu é que sou teimoso mesmo.Ele deu uma risada cabisbaixo, ah, como eu gostava daquele sorriso, fi
Não conseguia crer no quemeus olhos estavam vendo. Ede repente ele me viu, mas não fez e nem disse nada, nem me cumprimentou, foi como se ele nem me conhecesse, foi horrível.Ele se despediu da mulher com um beijo de cinema e então ela saiu e ele entrou no colégio.- O teu professor tem namorada? - Perguntou Kim docemente.Em meio à tudo isso, até havia esquecido que Kim estava comigo.- Parece que tem. - Falei enquanto entrávamos no colégio.Kim se juntou com seus amigos e eu fui ao encontro dos meus. Kika e Lucca estavam falando sobre a prova de matemática que tínhamos tido, me sentei do lado de Kika e bufei de raiva. Notei os dois me olhando.- Que houve? - Me questionou Lucca.- Nada. - Falei seriamente.- Sei… - Disse Kika. - Andiamo, fala logo.- Ah, um garoto que eu gosto... O vi com uma garota, os dois
O vi ali ao meu lado e meu coração acelerou da mesma forma de sempre, como ele era lindo e tinha um sorriso tão sedutor.- Oi. - Falei sem tirar os olhos daquela paisagem exuberante.Ele ficou um pouco em silêncio, admirando tudo aquilo, mas logo disse:- Vamos lá pra casa, precisamos conversar.O olhei incrédulo com a fala do mais velho, estava muito chateado ainda, não conseguia perdoá-lo. Acabei recusando seu convite, tinha que me fazer de dificil, não poderia dar o braço a torcer tão facilmente.- Mike, eu quero mesmo falar com você, mas não dá pra ser aqui em público, é meio arriscado, vamos lá pra casa, por favor.- Ok. - Falei revirando os olhos.Peguei minha bike e fomos até sua casa. Eu nem quis me sentar, fiquei ali em pé vendo o que ele tinha pra me dizer, se me pediria desculpa, e se ele fizess