Papai me deu um beijo na testa de boa noite e saiu de meu quarto, nossa, nem lembrava quando foi a última vez que ele fez isso.
No dia seguinte, fui ao colégio normalmente. Assim que me viu, Kika veio correndo me abraçar e falar comigo.
- Ciao Mike, como stai? - Perguntou Kika. - Senti tanto a sua falta.
- Ah, estou bem. - Falei dando de ombros. - Também senti muito a sua falta.
Kika me questionou o porquê de Vi e eu termos fugido e eu inventei uma desculpa qualquer, e acho que colou. Vi ainda não havia chegado, acabamos não indo juntos naquele dia.
Lucca foi outro que gostou muito de me ver, ele era muito sangue bom e eu torcia tanto pra ele e Kika se acertarem, ambos se mereciam.
Pouco depois, Vi chegou e se juntou a nós, e nosso quarteto ficou completo novamente.
- Olhem, o casalzinho voltou. - Falou Dylan ao se aproximar da gen
- Cadê os nossos pais? - Perguntei de forma irônica.- Oi, meus amores. - Falou mamãe.- Eles estão estranhos, tô com medo. - Disse Kim ao me agarrar pelo braço.- Eu também. - Falei.- Seu pai e eu estávamos lembrando de quando vocês eram pequenos.Oi? Como era? Achei que ele não lembrasse disso, e sim, só das drogas e bebidas, se bem que desde que Kim e eu voltamos pra casa, eu não lembro dele ter bebido ou se drogado, pelo menos, não em casa, ele também não tinha me batido mais e nem me estuprado. Será que ele estava mudando de verdade? Era tudo o que eu mais queria.Por volta de umas 22h30, eu estava quase dormindo, estava podre de cansaço, acho que era da idade... E então, escuto o barulho da porta abrindo, estava um pouco acordado e um pouco dormindo, não vi direito quem era, estava muito cansado, mas eis que
- E o que você achou do professor novo? - Perguntei à Vi mais tarde.- Ah, sei lá, ele parece legal. - Falou o garoto dando de ombros.- É, com certeza melhor do que a professora Amanda ele será. - Falei.- Sem dúvida.À noite eu estava lendo um livro quando batem em minha porta.- Entra! - Falei.Era Kim, estava cabisbaixa, com um olhar triste como se algo tivesse acontecido.- O que houve, pequena? - Perguntei.- Tive pesadelo. Será que posso dormir com você?Respondi que sim, e ela se deitou do meu lado, e se pôs a me abraçar, estava um pouco trêmula, me deixou até meio assustado.- Hey, que pesadelo foi esse que te deixou desse jeito? - Questionei Kim.- Hã... Não quero falar sobre isso, foi horrível. - Disse Kim ao me abraçar mais forte.Guardei meu livro, apaguei a luz e comecei a
À noite, eu estava dormindo, devia ser mais de 1h00 quando me acordo com o choro de Kim, que estava em pé no meu quarto.- Hey, o que foi pequena? - Perguntei ao me sentar na cama.Mas ela não parava de chorar e de soluçar, estava muito nervosa e tremia sem parar.- Kim, você está me assustando. - Falei. - O que aconteceu?- Eu fiz xixi na cama. - Falou entre um soluço e outro de seu choro. - Desculpa!- Hey, está tudo bem. Não precisa chorar. Vem, vamos trocar essa roupa. - Falei ao notar que sua roupa estava bem molhada.Nos dirigirmos para o quarto dela, troquei a roupa de Kim e a roupa de cama, e a coloquei para dormir.- Mike, dorme aqui comigo, por favor? - Pediu. - Sinto falta de quando eu era menor, e você dormia comigo e me dizia que me protegeria dos monstros. Mike, me protege dos monstros essa noite?- Claro que sim, pequena. - Falei ao dar um beijo
Segunda - feira, estava um dia tão feio, as nuvens estavam pretas, parecia que cairia um temporal e pior que eu nem havia levado guarda chuva.- Acho que vai chover. - Falou Vi enquanto íamos para o colégio.- Você acha? - Perguntei. - Eu tenho certeza.Kim estava tão pensativa, já fazia alguns dias que ela andava meio quietinha, o que era raro e eu não sabia se eu ficava feliz ou triste com isso, pois tinha vezes que eu implorava pra Kim parar de falar, pois eu não conseguia nem escutar meus pensamentos.Chegamos alguns minutos antes do sinal tocar, pois Vi e eu gostávamos de chegar mais cedo no colégio, pois assim podíamos ficar conversando com nossos amigos antes da aula começar. Kika chegou mais tarde nesse dia, quase na hora do recreio, pois teve médico.- Vou ao banheiro. - Falou Vi se pondo a se retirar.Ele sai, Lucca e
Durante a aula de educação física, a minha colega Isabelly voltou a passar mal, parece que ela ficou tonta e depois desmaiou. Não entendi o que estava acontecendo, só vi a correria toda. Não era a primeira vez que Isa passava mal e eu estava achando isso tão estranho, embora não fôssemos amigos, nem nada parecido.- O que será que ela tem? - Perguntou Gustavo.- Acho que ela está grávida. - Disse Daphne.De repente chegaram os médicos da escola pra examiná-la, a levaram e uns minutos depois, um dos médicos voltou, dizendo que ela estava bem desnutrida, parecia que não comia nada a dias. Isa era uma garota muito linda, era tão magra, não precisava emagrecer mais, mas ela tinha esse complexo com a beleza, só não sabia o porquê disso.Pouco antes de irmos embora, começou a chover muito forte, um tremendo temp
Vi começar a me beijar com mais e mais intensidade e eu apenas me entrego naquele beijo da mesma forma. Então, vagarosamente, ele sobiu em mim, enquanto continuava me beijando. Começo a ficar com mais tesão, questão de apenas alguns minutos para meu pênis ficar duro.De repente nos sentamos na cama, e ficamos nos olhando em silêncio. E eis que Vi fala:- Amor, eu sei tudo o que você passou com seu pai, mas eu não sou ele. Se você não se sentir pronto, tudo bem, eu vou esperar, mas eu gostaria de dizer que eu queria muito poder fazer amor contigo.Fico meio cabisbaixo enquanto Vi espera que eu diga algo, sabia que ele estava esperando que eu lhe desse uma resposta, então, eu me ponho a olhar para ele e digo:- Eu te amo tanto, que você nem imagina, e sim, eu quero que minha primeira vez por amor seja com você.Vi sorriu e logo se pôs a me beijar, pouco
Aquela voz me soa familiar, parece que eu já escutei antes. Me viro para ver quem é e se trata do professor Alexander.- Professor? O senhor por aqui? - Pergunto.- Eu moro naquele prédio alí. - Ele diz apontando para um prédio de uns 10 andares, que ficava em um condomínio bem chique. - E eu sempre venho pedalar por aqui.Confesso que as vezes eu passava por lá e ficava olhando aquele condomínio tão luxuoso. Sempre morei em casa e as vezes me dava uma certa vontade de morar num apartamento daqueles, devia ser bem legal, aí quando Henrique começasse a agredir eu ou mamãe, eu poderia ameaçar de me jogar, vai que ele parasse.- Quer dar umas voltas? - Perguntou.- Claro.Começamos a andar de bike por diversas ruas enquanto conversávamos um pouco, ele parecia ser tão legal, me contou que havia feito uns dois semestres de Matemá
Alexander entra segurando um violão, sobe no palco e se senta em uma cadeira que tinha alí. Ele começa tocar violão e a cantar músicas sertanejas, daquelas bem conhecidas da galera, todo mundo cantava com ele, inclusive a gente, eram músicas do Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, Felipe Araújo, Gustavo Mioto, só musicão. E ele cantava tão bem, tinha uma voz linda, juro que quando eu o via no colégio, jamais imaginei que ele pudesse cantar tão bem, seu timbre de voz me lembrou bastante o do Cristiano Araújo, era meio parecido. As mulheres foram à loucura, o que não era de se admirar, pois Alexander era lindo e cantava tão bem, acho que eu estava virando fã dele.- Ele canta tão bem. - Falei lá pelas tantas.- Não achei nada demais. - Disse Vincenzo.- Como non? Ele tem unabellavoz