Minha mãe estava muito mal e fraca, só conseguia comer por sonda e na maior parte do tempo, ela dormia, quase não conseguíamos vê-la acordada, estava praticamente irreconhecível.
Noah passou a noite no hospital com mamãe, já eu voltei pra casa com Kim, ela precisava se alimentar e descansar um pouco. Mas quando chegamos em casa, vimos que o pesadelo só estava começando. Primeiro que quando chegamos na nossa rua vimos várias pessoas falando sobre um assassinato, e como sou curioso, já fui logo perguntando sobre o que se tratava.
Bom, vocês lembram daquela minha vizinha que chamou a polícia para Henrique? Ela era uma senhora de cerca de uns 70 anos, morava sozinha com sua gatinha, e na noite anterior, os vizinhos escutaram tiros e chamaram a polícia, e adivinhem, ela estava morta, quatro tiros. Pensem na minha cara de espanto quando soube disso.
- Você acha
Liguei para Noah e contei sobre o ocorrido com Henrique, falei que estava na casa de um professor e que lá eu estaria seguro. Para minha surpresa, meu irmão me deu total apoio, falou pra eu ficar lá por enquanto, mas eu queria ver minha mãe, saber como ela estava, se apresentava melhoras, etc. Se bem que Henrique sabia que a batata dele estava assando, acho que ele não apareceria pelo hospital, e então, Kim e eu fomos ver mamãe.- Como a senhora está? - Perguntei ao entrar no quarto que minha mãe estava.- Tô melhor. - Ela respondeu.E de fato, ela parecia bem melhor mesmo.Ah, esqueci de contar pra vocês, tia Stef ficou muito preocupada quando soube do ocorrido com minha mãe e ela e meu tio Nicolas também passaram a ficar o tempo todo no hospital. Noah não tinha dito o que havia acontecido para os dois, e mamãe muito menos, ela tinha vergonha e medo, ac
Assim que a aula de espanhol terminou, eu esperei meus colegas saírem para o recreio e fui até Alex, que estava guardando seus pertences.- Tudo bem, garoto?- Tudo. - Falei. - Só queria te agradecer por tudo o que você fez por mim e pelos meus irmãos.- Não foi nada. - Ele falou ao me piscar um olho.Sorri e fui para o recreio ficar com meus amigos, mas a minha vontade naquele momento era de beijar Alex, sem pensar em mais nada, sem lembrar que estávamos em um local público e que alguém poderia nos ver, eu só queria estar com ele.Mamãe mãe tinha contado apenas para tia Stef sobre Henrique, mas preferiu omitir de Nico com medo dele fazer algo. Minha tia ficou indignada, disse que jamais poderia imaginar que ele fosse capaz disso e naquele momento ela entendeu cada vez que mamãe apareceu machucada com alguma desculpa boba.Minha tia contou que Henrique
Mamãe olhou pra gente e ninguém conseguiu falar nada, foi um silêncio absoluto.- Sua última chance. - Falou mamãe. - Se você voltar a encostar um dedo na gente, eu pego meus filhos e a gente sai do país e você nunca mais voltará a nos ver.Kim começou a chorar e eu a abracei.- Vocês se merecem. - Falou Noah. - Dois vermes nojentos, quer saber? Da próxima vez eu vou deixar ele te arrebentar.Olheipasmo para meuirmão, não consegui acreditar que ele havia dito isso, era pra eu estar revoltado assim, era eu o agredido e o abusado, juro que essa atitude dele me surpreendeu muito.- Não filho, eu nunca mais vou fazer isso. - Disse Henrique para Noah.- Cala boca. Eu não sou mais seu filho, eu tenho nojo de você. Vamos ou não voltar pra casa?Mamãe baixou a cabeça e começou a chorar. Sent
- Kimberly, pelo amor de Deus, me diga que diabos é isso?- Vou contar pra mãe que você disse coisa feia. - Falou tentando desviar do assunto.- Vamos, conta e eu mostro isso pra ela.Kim ficou muda, baixou a cabeça e começou a chorar. Em seguida, ela levantou a cabeça, me olhou e disse:- Eu… Eu… Me machuquei no trenzinho lá da escola.- Você sabia que papai do céu castiga as crianças que mentem, né? - Perguntei.- Primeiro, não sou mentirosa, segundo, papai do céu jamais castigaria uma criança, porque ele é bonzinho e não faz mal pra ninguém.Tá gente, me digam que isso não parece uma anã falando? Se eu não tivesse acompanhado toda a gravidez de minha mãe, e não tivesse visto Kim crescer, me negaria a crer que ela tinha apenas 6 anos.Me sentei do lado del
Era um sábado, Alex e eu resolvemos almoçar fora, estava tão agradável nosso almoço, conversa boa, ambiente ótimo, companhia incrível e eu sem conter o sorriso, sorria a cada palavra que ele dizia.Porém, quando estávamos saindo começou a chover muito para fuder com minha gripe que estava começando a dar sinal de vida, cara, eu havia pegado um gripão daqueles e eu ainda tinha rinite, então quando atacava um, ataca o outro também, era horrível, uns 10 espirros a cada 5 segundos e quando eu estava pensando que ia melhorar, tomo um banho de chuva.Fomos até a casa de Alex, que não era muito longe dali, mas foi o suficiente para ficarmos ensopados e para minha gripe piorar de vez, não conseguia ficar nem 5 minutos sem espirrar, e detestava ficar assim perto de outras pessoas.- Você tá legal? - Me perguntou Alex ao chegarmo
Ficamos nos beijando por horas e horas, não conseguíamos parar e eu acho que eu já estava até melhorando, pois estava ficando com um tesão…- Ah, garoto. - Disse Alex se deitando de barriga para cima ao meu lado.- O que houve? - Perguntei.- Você está doente, eu não devia estar me aproveitando de você.- Mas eu deixo. - Falei. - Pode se aproveitar a vontade, usa e abusa de mim.- Pelo visto, você já está bem melhor, né…- É que eu tenho o melhor médico do mundo. - Falei.Alex começou a acariciar meu rosto, peguei sua mão, a beijei e lentamente coloquei em meu pênis, Alex me olhou meio surpreso como se não esperasse por essa, mas começou a mexer nele, por cima da bermuda mesmo, e em seguida coloquei a mão dele por dentro dela. Ele ficou mexendo um pouco, mas logo parou e vol
No dia seguinte, eu me acordei, fiz minha higiene matinal e fui tomar meu café da manhã, meu irmão já estava posto à mesa. Logo Kim acordou, se juntou a nós e após terminarmos nossa refeição, fomos para o colégio.Era uma segunda - feira, não tivemos aula de espanhol naquele dia, não sei se eu ficava triste ou feliz com isso, pois não aguentava mais essa minha relação com Alex, isso estava me deixando louco, e as vezes eu achava que era justamente o que ele queria.Estava no pátio do colégio com meus amigos quando Alex passou pela gente.- Oi. - Falei mcom um leve sorriso.- Oi. - Ele disse em tom seco e sem olhar para mim.Fiquei ali vendo ele ir embora enquanto tentava entender o que havia acontecido e que porra eu havia feito pra esse maluco.- O que houve? - Perguntou Lucca.- Nada. - Falei ainda perplexo com o je
Voltei para aula e o sor Alex fingiu que eu não existia, não estava entendendo nada, ele não tinha motivos para me tratar assim, quer dizer, eu acho que não tinha.Assim que o sinal tocou para o recreio, eu esperei todos meus colegas saírem e fui até sua mesa, enquanto ele recolhia seu material.- O que houve? Por que está me tratando assim? - Perguntei.- Michael, eu não queria ter que te falar isso, mas eu pensei bastante e eu decidi que temos que manter nossa relação apenas de aluno e professor, não podemos ultrapassar isso, vai ser melhor pra gente.- Fale por você.- Mike, por favor, entenda.- Entendo seus medos, o que eu não entendo é você querer me manter afastado de ti. - Falei.Alex tentou argumentar de diversas formas possíveis, mas por mais que eu quisesse, não conseguia aceitar o que ele estava querendo faz