Fico ali parado de frente pra ele, não consigo crer no que os meus olhos estavam vendo, era horrível demais pra ser verdade, era como se eu estivesse vivendo um pesadelo, queria acordar e ver que aquilo não era real, mas infelizmente eu já estava acordado, era tudo verdade, eu não estava dormindo como gostaria.
- Vo, vo, você? - Pergunto.
- Oi. - Ele me diz.
- Não, não pode ser.
- Sentiu saudade de mim? - Me pergunta.
Ele se aproxima de mim e eu recuo, estava todo cagado de medo, claro que não literalmente, mas vocês entenderam... Fico sem reação, eu não podia estar vendo aquilo. Por que, meu Deus? Por quê?
- Vá embora. - Digo. - Você não está aqui, você está morto.
Ele ri, a mesma risada de sempre, digna de filme de terror. Sinto um tremendo calafrio. Minhas pernas ficam bambas. Meu coraç&atild
À tarde dei umas voltas com Kika e Lucca e contei tudo a eles que ficaram chocados, realmente era impossível acreditar em uma coisa dessas, eu estava me sentindo dentro de um filme de terror, no qual eu era o personagem perseguido pelo asssassino.- Nossa, seu pai é mais sinistro do que eu imaginava. - Fala Lucca. - Magina, armar um incêndio, colocando a própria vida em risco para poder fugir. Que doideira!Eu nem conseguia imaginar que tudo isso fosse real, parecia que eu estava vivendo um enorme pesadelo, Henrique solto novamente era como viver todo aquele infernode novo. Pensei que eu tivesse me livrado daquele monstro. Estava com tanto medo dele fazer algum mal pra mim ou pra minha família, não, eu não podia nem pensar nessa hipótese.Ao escurecer, os dois se despedem de mim e vão embora, Lucca levaria Kika pra casa e eu pego o rumo da minha.- Quer uma carona? - Me pergunta um
- Você não gosta mais de mim? - Pergunto surpreso e feliz ao ouvir as palavras do garoto.- Não. - Ele diz. - Por quê? Você queria que eu fosse a fim de ti?- Claro que não, fiquei surpreso em saber, mas também muito contente.Ele sorri e se aproxima de mim. Chega bem perto e eu dou uma leve recuada, mas eis que ele aproxima a boca do meu ouvido e pergunta:- Posso te contar um segredo?- Claro.- Acho que eu estou mesmo gostando do Martin.Sorri ao ouvir aquilo, queria tanto que Vincenzo realmente se interessasse por outra pessoa, a única parte ruim era que pelo jeito Martin gostava de garotas e sendo assim, meu primo sofreria, e eu também não queria isso.Ah, tinha contado pra ele sobre a volta do demônio, Vi ficou pálido ao escutar que ele não tinha morrido, tinha ficado mais branco do que papel, não sei com
Giulia, irmã de Martin ficou conversando conosco no quarto do irmão, não tínhamos tanto contato com ela pois como era mais nova e garota, não curtia tanto ficar com a gente, mas sabem que eu achava ela bem legal, por mais que eu não conversasse tanto com a garota.Estávamos jogando x box quando ouvimos barulhos na casa. Era seu Sérgio, pai de Martin, não ia muito com a cara dele, era um homem muito grosso e arrogante.Vamos até a sala para cumprimentá-lo.- Oi, seu Sérgio. - Digo.- Olá. - Diz Vi com um pouco de receio.- Oi. - Ele diz de modo grotesco.Parecia que estava bravo, mas era óbvio que eu não perguntaria. Ele era dono de um importante restaurante, o mais conceituado do nosso estado, dava para ver que Martin tinha muito orgulho do pai por causa disso. Seu Sérgio queria a todo custo que seu filho seguisse seus passos, embo
''Não, não acredito nisso.'' - Penso ao ver aquilo em seu celular.- Conseguiu telefonar? - Pergunta Martin ao voltar para meu quarto.- Não. - Respondo. - Martin, o que é isso?Mostro o celular pra ele e Martin sem responder, apenas desvia o olhar, parecia envergonhado, acho que não esperava que eu visse, e provavelmente ele tinha esquecido que havia deixado a aba da internet aberta.No celular dele tinha uma página da web de pornô, mas não era pornô tipo de homem e mulher, pelo contrário, era pornô gay, por isso o meu espanto.- Você é…- Não. - Me interrompe. - Eu só estava vendo porque… Ah, por curiosidade.- Olha Martin, se você for gay ou bi, sei lá, não precisa ter vergonha, não esquenta com isso, até porque você sabe que eu sou gay, entã
Como era possível ele me ligar depois de tudo o que havia nos feito? Esse homem precisava de um hospício urgente, era completamente louco e o foda era pensar que ele poderia se aproximar e até nos matar de boa porque não quiseram nos dar uma ordem judicial pra ele não se aproximar da gente, ai como amo a nossa justiça maravilhosa onde o cara bate na mulher e abusa dos filhos e fica por isso mesmo, onde a mulher mata os pais e vira filme e o outro mata a filha pequena e tem saidinhapro dia dos pais, eita Brasil maravilhoso.Ao desligar o telefonema conto para meus pais que ele havia me ligado, os dois ficam extremamente enfurecidos. Papai decide mudar o número de casa e o meu, de mamãe e de Noah, assim ele não poderia ligar mais pra gente, e ele só não trocou o número do celular da Kim porque ela não tem, porque se tivesse tenho certeza que ele teria mudado também. Mam
- O que aconteceu? - Pergunto ao entrarmos em sua sala.A diretora se senta em sua cadeira, estava muito séria, sabia que viria bomba por aí, talvez fosse algo relacionado com Alex. Fico em silêncio, aguardando que ela falasse algo, acho que estava meio apreensiva.Dona Suzana tira seus óculos e me olha seriamente.- Não sei nem como te dizer isso. - Ela fala.Xi, acho que o que estava por vir era pior do que eu imaginava, como queria estar enganado.- O que aconteceu? - Pergunto já aflito.- A sua irmã... - Ela diz.Nesse momento sinto meu coração parar de bater por alguns segundos. O que havia acontecido com a Kim? Já estava extremamente preocupado. Será que ela havia aprontado algo? Kim não era disso, mas era criança, vai saber… Ou será que havia acontecido algo sério? Talvez ela tivesse se machucado durante o recreio.
Uma semana havia se passado, não tivemos nenhuma notícia sobre a Kim, cada dia que passava ficávamos mais preocupados com ela, que tipo de sequestrador não entra em contato com a família da vítima para conseguir resgate? Isso só fazia eu ter mais certeza que Henrique que havia levado - a, porque só ele pra fazer isso sem pedir dinheiro, se bem que ele também podia se aproveitar da situação, isso estava tão estranho, talvez estivesse esperando o momento certo, ou seja, quando a gente morresse de preocupação, ai, quero a minha irmãzinha de volta.A polícia estava fazendo de tudo para encontrá-la, colocaram até cães farejadores atrás dela, mas não conseguiram nenhuma pista, não sabia se isso era bom ou ruim, mas estava muito preocupado.Em um sábado resolvi ir até a casa de Alex, desde que Kim havia sido se
Após o nosso beijo, Alex e eu ficamos nos olhando, não sabia o que pensar ou o que sentir. Tinha gostado de beijá-lo, mas estava sem condições de pensar nisso nesse momento, namorar era tudo o que eu menos queria, a única coisa que me importava era a minha irmã, onde será que ela estava? Será mesmo Henrique que a levou? Ai, meu Deus! O que eu estava pensando? Com certeza foi ele.Alexander me abraça, eu retribuo, pois estava tanto precisando daquilo.- Eu estou com você, vou te ajudar no que tiver ao meu alcance. - Falou Alex em meu ouvido.Ah, era tão bom ter ele comigo nesse momento que eu tanto precisava, eu não estava querendo um namorado, mas sim um amigo, alguém que eu pudesse contar de verdade e eu sabia que Alex era a pessoa certa, sempre soube.Ele queria me ajudar nas buscas por Kim, mas como procuraríamos por minha irmã se não t