Capítulo 59

Eu corria, tentando ignorar os gritos de Nicolas atrás de mim. As palavras de Helena ecoavam na minha mente, me esmagando, me arrastando de volta ao abismo do qual eu lutava tanto para sair.

"Assassina de crianças."

As lágrimas que eu segurava começaram a cair sem controle.

— Ayla! — A voz dele veio mais alta, mais próxima, mas eu continuei correndo.

Meu corpo estava no limite, os pés vacilando sobre a grama úmida do jardim. Quando virei mais uma curva no caminho, percebi que não tinha ideia de onde estava. A mansão de Nicolas era gigantesca, e o jardim parecia se estender por um labirinto interminável.

Por fim, cedi ao cansaço e me joguei em um banco de pedra. Meu peito subia e descia rapidamente enquanto eu tentava recuperar o fôlego.

— Isso aqui é um labirinto! — gritei, frustrada, passando as mãos pelo rosto para secar as lágrimas.

Nicolas apareceu logo depois, também sem fôlego. Ele parou a poucos passos de mim, as mãos nos joelhos enquanto recuperava o ar.

— Só assim para te faz
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