Capítulo 4
Angelica disse e se dirigiu à cozinha para preparar uma sopa para acalmar a ressaca.

- Não precisa!

Chris recusou.

Ele agarrou firmemente o pulso de Angelica com sua grande mão, puxando-a com força e jogando-a violentamente sobre a mesa de jantar.

A parte inferior das costas de Angelica bateu na mesa, causando dor, mas ela apenas franziu levemente as sobrancelhas.

Uma mulher como ela não tinha o direito de gritar dor.

A imponente figura de Chris se aproximou. Ele estendeu a mão e varreu toda a comida que Angelica havia preparado durante a noite, fazendo-a cair no chão, fazendo um barulho alto.

Então, ele agarrou a cintura de Angelica com força e a levantou na mesa de jantar.

Seus olhos azuis escuros e sombrios estavam cheios de raiva e ressentimento enquanto ele a encarava:

- Você queria trezentos mil, não é? Se me deixar feliz, eu a darei!

Angelica ficou sem palavras.

- Por que está apenas parada aí? Angelica, você pode pegar quanto dinheiro de mim, depende das suas habilidades!

Ainda assim, Angelica não disse nada. Ela mordeu os lábios e, finalmente, se aproximou do homem, tremendo enquanto desabotoava os botões da camisa dele.

Um, dois...

Seu braço envolveu o pescoço do homem, e seus lábios se encontraram...

- Angelica, você é tão desprezível!

Então eles se entregaram como animais, em um frenesi de luxúria.

...

Quando tudo se acalmou.

Chris nem sequer olhou para ela, saiu diretamente e foi tomar banho, trocando por roupas limpas. Ele não tinha intenção de passar a noite lá. Antes de sair, ele jogou um cartão bancário para Angelica,

- Da próxima vez que quiser dinheiro, faça um esforço! Aprenda mais habilidades para me satisfazer!

Um som alto ecoou quando a porta foi violentamente fechada.

Chris se foi.

O quarto vazio tinha a janela aberta, permitindo que o vento frio entrasse. Angelica abraçou os ombros, caindo no sofá enquanto lágrimas silenciosas rolavam pelo seu rosto. Sem palavras, mas expressando sua tristeza...

No dia seguinte, Angelica pegou trezentos mil e foi buscar Carlos com sua mãe.

Carlos estava realmente desgrenhado! Coberto de sangue, passou três dias sem comida, parecendo envelhecido e exalando um odor ácido.

- Lica, me desculpe. - Disse Carlos.

Carlos mal conseguia encarar Angelica. Seus olhos evitavam o contato, e ele disse a Angelica:

- Eu não consegui me controlar! Eu costumava ter muita sorte! Eu pensei que sempre ganharia! Eu só queria ganhar mais dinheiro, pagar minhas dívidas rapidamente! Queria proporcionar uma vida melhor para sua mãe e seu irmão...

Angelica respondeu, com seus olhos frios como a escuridão. - Essa é a última vez! - Ela continuou. - Desde que você começou a jogar, a loja que tínhamos, o nosso lar, tudo o que tinha valor, você vendeu todas essas coisas! E agora, já se passaram quatro anos! Você prometeu mudar tantas vezes, fez tantos juramentos! E qual foi o resultado?

Há quatro anos, Carlos começou a beber em excesso e, em seguida, se envolveu com jogos de azar.

O álcool e o jogo transformaram o lar de antes em algo irreconhecível! O bom marido e pai que ele era desapareceu há muito tempo.

A expressão de Angelica era cheia de tristeza:

- Você já me destruiu! Se você não mudar, se continuar assim, só vai acabar matando minha mãe e o Dani!

- Me desculpe... - Disse Carlos, enquanto batia em si mesmo com força.

Angelica riu baixinho com frieza e continuou:

- Se lembre, daqui em diante, se você não conseguir parar de jogar! Não importa quanto dinheiro você deva, se alguém o prender, cortar seus dedos ou tirar sua vida! É problema seu! Mesmo que você morra, eu não vou mais me importar!

Após dizer isso, Angelica virou as costas e partiu.

Irma chorava e xingava Carlos:

- Seu desgraçado! Você é um monstro! Você vai matar a Lica...

Lágrimas escorriam dos olhos de Angelica. Ela cumpria sua palavra. Desta vez, era realmente a última vez que Angelica se preocupava com Carlos! Ela voltou para o trabalho na empresa.

À tarde, Chris acabou de sair em uma viagem de negócios. Sua mãe, Sra. Nunes, entrou na empresa com uma garota bem arrumada.
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