Angelica segurou o rosto machucado e disse:

- Não.

Ela negou qualquer relação com Chris. Seu rosto, que havia sido atingido por um tapa, permanecia impassível, sem emoção alguma.

Angelica olhou para Erin com indiferença e disse:

- Srta. Erin, eu só preciso trabalhar no Grupo Santana, eu preciso do dinheiro! Afinal, o salário de uma secretária-chefe do CEO não é baixo.

Erin olhou desconfiada para Angelica:

- Angelica, se você quer um bom emprego, posso a arranjar um no Grupo Santana! Você pode ser secretária do meu irmão.

Desta vez, Angelica não concordou:

- Srta. Erin, você deve saber que não tenho muita educação, apenas terminei o ensino médio! Foi o Presidente Chris que me deu a oportunidade de trabalhar. Enquanto ele precisar, eu ficarei no Grupo Nunes!

Erin franziu o cenho. Encarou Angelica com raiva e disse:

- Se é assim, por que você concordou em se demitir antes? Por que aceitou o dinheiro que lhe dei?

Angelica falou a verdade:

- Porque a Srta. Erin é a noiva futura do Presidente Chris, eu pensei que você e ele tinham o mesmo pensamento.

Erin perguntou:

- E daí?

Essa vadia atrevida! Estava provocando-a agora? Achava que Erin, como noiva e futura esposa de Chris, não tinha a capacidade de expulsá-la?

Angelica olhou para Erin e disse:

- Srta. Erin, vou devolver todo o bônus de fim de ano e a compensação pela demissão que a senhora me deu.

Erin estava furiosa! Ela olhou com ódio para Angelica e disse:

- É melhor você realmente não ter nada com Chris! Se eu a pegar, estará acabada!

No final do expediente, quando Angelica saiu do departamento de design após terminar seu trabalho, ela aguardou o elevador. Quando as portas se abriram, ela viu um homem parado lá dentro.

- Presidente Chris, boa tarde.

Ela cumprimentou de forma educada e distante, mas não demonstrou interesse em entrar no elevador.

Chris franziu a testa:

- Ainda não vai entrar!

Angelica então entrou, abaixou a cabeça e ficou ao lado de Chris.

Os olhos frios de Chris pousaram no rosto delicado de Angelica. Num piscar de olhos, ele viu cinco nítidas marcas de dedos. Ela havia sido agredida!

Apenas os dois estavam no elevador.

Chris levantou a mão e tocou a bochecha inchada dela:

- O que aconteceu?

Angelica balançou a cabeça:

- Nada.

Chris franziu a testa. Ele não disse mais nada!

O elevador chegou ao terreno e as portas se abriram. Chris saiu primeiro. Sua figura imponente exalava indiferença e uma sensação de afastamento dos outros. Ele logo deixou a empresa e partiu de carro.

Angelica seguiu atrás de Chris e saiu pelo saguão da empresa. Virou à esquerda, como de costume, e caminhou de volta para o apartamento, sem nada de diferente.

Entre ela e Chris, parecia que não havia conexão alguma! Mas às dez horas da noite, Chris chegou ao apartamento. Ele apertou a campainha.

Angelica rapidamente foi abrir a porta:

- Presidente Chris.

- Sim.

Chris respondeu. Com um olhar embriagado, ele abraçou Angelica com pressa e começou a beijá-la! Nos dias em que ela não estava ao seu lado durante a viagem, ele sentiu muita falta! Agora ele só queria fazer amor com Angelica imediatamente...

- Presidente Chris...

Angelica mal teve tempo de falar, pois ele tapou sua boca.

A porta foi fechada, e os dois bateram diretamente nela.

Chris apertou a cintura de Angelica com força. Beijava-a freneticamente, seus lábios descendo até o pescoço dela...

Angelica o empurrou suavemente:

- Presidente Chris!

- O quê?

Ele respondeu. Sua cabeça ainda estava enterrada no pescoço de Angelica, sua barba roçando suavemente o queixo dela, causando uma sensação elétrica e um pouco de coceira!