— Então, o príncipe beijou a mocinha e eles viveram felizes para sempre. — A minha bonequinha dormia na minha cama no apartamento de bah.
Aparentemente tudo estava no mesmo lugar, como se eu nunca houvesse saído dali. Levantei-me e sai a deixando, fechei a porta estava quase pronta para ir ao pub. Era a primeira vez que saia como casada pelas ruas de NY City. De certa forma era empolgante, mas ainda tinha uma certa apreensão quanto a minha imagem em revistas ou tabloides.Bah conversava com o meu marido, eles dois pareciam estar numa conversa séria, já que o seu tom de voz era baixo e ambos tinham a testa enrugada. Aproximei-me e ele sorriu levemente e beijou-me — pronta? — cruzei os braços intrigada.— Sim, está tudo bem? — ele assentiu.— Claro, vamos? —Camila e José optaram por ir de carro, Igor por outro lado, queria dirigir a sua Ducato. O ronco do motor me causava medo e arrepios. Ele subiu na moto a acelerAbracei-me vendo o carro sair da calçada, a madrugada estava fria. Olhei para a porta entreaberta da casa, era um perigo entrar naquele lugar, mas eu tinha coisas a acertar também. Caminhei para dentro e me deparei com o quadro da maçã partida que tanto havia amado da primeira vez que o vi. Suspirei, olhei para os lados Igor não parecia estar pela sala e nem cozinha, olhei as escadas e pensei algumas vezes antes de subir, mas acabei por subir.O segundo andar estava escuro e apenas a luz do quarto estava acessa.Notei algumas peças de roupas jogadas no chão, ouvi a água do chuveiro ligada, desci dos saltos e sentei na cama. Com as mãos envoltas no rosto não pensei na discursão que estava por vir, mas obriguei-me a pensar na minha madrinha. Estava a poucas horas de distância dela, e mesmo assim sentia-me do outro lado do planeta.Eu definitivamente não podia deixar que ela viesse a morrer, não! Eu me recusava a perder a minha mãe kelly. Ainda
Depois de aterrissar na pista de pouso, a nossa primeira parada foi a casa de repouso em que minha madrinha estava. Vez ou outra arrumava o laço na cabeça de Zola, ela brincava com um unicórnio distraída, as árvores altas com longas folhagens amareladas banhavam o caminho tranquilo. Sorri olhando o meu marido, ele beijava a minha mão e voltava a olhar a estrada, suspirei.Já fazia um bom tempo, e torcia com todas as minhas forças para que ela ainda estivesse lá. Viva. Bem.Vez ou outra o meu celular brilhava e uma mensagem de Kathy surgia na tela, eu olhava-a e voltava a agir como se nada estivesse a acontecer. Felipe e ela haviam fugido, e estavam na fazenda, fechei os olhos, esperava que a essa altura estivessem no seu destino final.A tela brilhou outra vez.Era ela.Corri os olhos de forma rápida pela tela, Kathy havia chegado ao ponto de partida. Já não estava mais em território americano, Havana era seu destino, engoli em seco e notei os olhos de Igor em mim. Travei o celular
Depois que igor voltou, conseguimos uma licença para leva-la para um jantar. Não seria nada muito glamoroso, porque afinal ela quem havia escolhido o lugar. "Vamos ao La cavy" disse com entusiasmos, enquanto se vestia, estava sentada em sua cama a observando se arrumar, a forma graciosa como passava o seu batom vermelho, ou como sem mantinha os perfumes enfileirados na sua penteadeira, sempre na mesma ordem, do maior para o menor. Sorri vendo por um segundo a mulher jovem e com longos cabelos castanhos caídos pelas costas, o seu reflexo havia mudado, mas ela ainda estava lá. Os seus olhos fitaram-me — o que está olhando ? —Neguei — nada... é que, eu senti falta disso. —A porta abriu-se, igor estava com os seus óculos horríveis no rosto, e isso quase fez-me derreter ali mesmo. — estão prontas? — os seus olhos percorreram a minha madrinha. - senhora, devo dizer, está encantadora... — Suas bochechas coraram. — oh! Não seja galanteador!—
O telefone tocava, já devia ser umas 4 da manhã. Abri os olhos com dificuldade, sentei olhando a tela, era da Casa de repouso, levantei e atendi. Não conseguia entender muito bem o que aquela moça dizia, o sono ainda me dominava. — O quê? — Respirei fundo.— A senhora Kelly, faleceu nessa madrugada, ela teve um parada cardio respiratória enquanto dormia... senhora... — Pisquei.Não sabia muito sobre morte, mas em grande parte da minha vida, enquanto muitos acreditavam que ela era uma coisa ruim, eu sempre acreditei que ela era apenas um vilão não compreendido. Que quando ela viesse enfim nos levar, seria de forma rápida, facil..., mas, mais uma vez, eu estava errada. Abri os olhos, Igor descia as escadas nervoso, parecia assustado.Os médicos descrevem traumas como "uma resposta emocional a um evento que deixou feridas na memória e no conceito de identidade de uma pessoa. Ela pode sentir uma série de emoções negativ
Igor Estava acordado com os olhos fixos no teto, entrei no seu quarto e isso o fez se erguer parcialmente, deitei ao seu lado o abraçando, ele apenas me aceitou. Ouvi o seu coração — eu menti. — Ele ficou em silêncio. — Ajudei a Katy e Felipe a fugirem do seu pai. — Ele estava acelerando — desculpe.— Pensei que estava fazendo algo nobre deixando o amor verdadeiro vencer, mas acabei perdendo tudo. Minha madrinha, minha paz, e sua confiança. — Não me movi. — Eu sinto muito. Sou assim, ótima em quebrar coisas e péssima em consertar. Eu queria voltar atrás, queria fazer diferente. Mas não dá, e eu sinto-me um lixo com isso... eu vou entender se me odiar, eu me odeio. — Depois de vários minutos de silêncio, senti a sua mão apertar-me. — Eu li a carta que foi endereçada ao homem da sua vida. — Sua voz era calma. — Sabe qual a primeira frase? " Ei cuide bem da minha garotinha! Se for igual à mãe, e isso é quase certo. Vai ser teimosa, mandona, uma cabeça dura, mas com um grande coração e pr
AVISO!O Capítulo A Seguir CONTEM CENAS FORTES, SE VOCÊ É SENSÍVEL POR FAVOR TOME Consciência disto. PROMETO Suavizar O Máximo POSSÍVEL A OBRA Original, PARA NÃO OFENDER A Ninguém E NÃO INFRINGIR AS REGRAS DA PLATAFORMA. Fiquem Comigo, PROMETO UM Final Feliz. Igor.Acordei, Bianca não estava na cama, senti cheiro de café. Provavelmente estaria na cozinha fazendo panqueca ou algo do tipo, caminhei pela casa, estava tudo tão calmo. O sol do campo era definitivamente mais intenso do que o da cidade, não que isso fosse um incómodo, eu adorava o lugar é Zola também parecia amar o verde.Havia um bilhete sob o balcão — fui caminhar... volto logo. — Bocejei. Sentei-me sob o balcão, o lugar era um pouco antiquado, mas era confortável.Talvez com uma bela reforma, ela se transformaria num paraíso só nosso. Sorri, sim, ela iria amar essa surpresa, seria ótimo para nossa família. Zola apareceu na porta, ela tinha os olhos inchados e parecia um pouco sonolenta, sorri e ela sentou na escada olhan
⚠️ alerta de gatilho! temas sensíveis a seguir⚠️ Três dias. Já haviam passado três dias, ou seriam mais? Eu já não conseguia distinguir, não sentia nem mesmo minhas mãos. Meus olhos ardiam, quase não havia lágrimas para chorar. Vez ou outra caio entrava no cômodo fechado e dizia que eu devia comer... e sempre estapeava meu rosto quando eu me recusava. Se não quiser comer comida, vai morrer de fome. Se não me obedecer, vou machucar você. Se não parar de gritar, vou fazer com que tenha motivos para isso. Quando não eram ameaças feitas por ele, uma voz vinda de fora da porta passava horas dizendo a mesma coisa. Obedeça. Repetidas e incansáveis vezes. Obedeça, obedeça, obedeça... Não sentia vontade de gritar, não sentia vontade de chorar, e quase não conseguia mais me lembrar de como era a
Igor.Três anos depois.— Igor? — Barbara batia na porta outra vez. Abri os olhos pouco sensíveis à claridade. — Vim ver como está... Igor? oh...Deus.... Igor! — seus dedos frios tocaram no meu rosto machucado.— Papai? — Ergui os olhos e Zola olhava-me fixamente na porta da minha casa, podia ver como segurava fortemente o seu unicórnio de pelúcia. Senti uma forte dor no peito num misto de ódio e vergonha. Aquela era a minha filha, o meu bem mais precioso e eu a estava magoando profundamente outra vez. Barbara pôs-se entre nós dois, encolhi-me junto a parede.— Chuck! — gritou segurando os ombros dela, a abraçou — não querida... não olhe, o papai não está bem. — Suspirou — Chuck! — — O que?! — ele tinha sacolas nas mãos. — Não pode esperar... eu só ia... SANTO DEUS! — Não vi o que fizeram depois disso, mas ele levou-a rapidamente para seu quarto no segundo andar — O que está fazendo com você mesmo