Depois, o assisti se acalmar deitado entre os meus sei*s ele acariciava a minha pele com cuidado. — Quer me contar o sonho? — ele negou, se agarrando mais a mim. — Foi tão ruim assim? — suspirei.
— Eu te amo...— me olhou. — Só isso importa. — Me beijou ternamente, sabia que algo o preocupava, mas decidi não contestar.Levantei da cama e vesti a sua camisa, ela cobria até as minhas coxas, ele observava-me. — onde vai? — parei girando sobre os calcanhares.— A cozinha — inclinei a cabeça. Ele se levantou me acompanhando.— Vou com você...— beijou-me nos lábios e vestiu a sua calça cinza de algodão.Fiquei parada o olhando agir de forma possessiva, sim. Havia algo estranho ali, e eu ia descobrir.Abri a porta e sai pelo corredor, não sabia o que estava acontecendo, mas a ligação mais cedo com certeza tinha algo haver. Descemos juntos, sentei na bancada e ele me serviu água. O observei, os músculosAbri os olhos.As janelas ainda estão abertas, conseguia ver todos os convidados lá fora. sinto-me o pior ser humano do mundo, desde que disse "aceito", ao seu pedido absurdo de casamento. Mas não posso retroceder, e muito tarde para isso.O som das conversas anuncia ao longe que todos já estão se acomodando nos seus lugares. Olhei para o meu vestido preto com pedrarias na altura dos joelhos, estava bem arrumada, e mesmo angustiada por dentro, o meu sorriso superficial tinha que estar no meu rosto pálido com camadas de uma maquiagem. Caminhei até a porta a abrindo, suspirei indo rumo à recepção do jantar, todos os acionistas e amigos mais íntimos estariam na festa de noivado.Um presentinho dado por Kathy, que surtou ao Saber que nós iríamos nos casar no civil.Barbara havia se arrumado mais cedo e estava com Chuck na sua mesa, com seus pais e outros convidados. E apesar das suas palavras de ânimo em relação ao noivado terem sido de bom grado, cada passo meu em direção aquele salão er
Sentamos perto de uma fonte de pedras cinzentas. O lugar estava cheio de luzes por todos os lugares, algumas pessoas caminhavam distraídas por perto, evitei levantar o rosto. Bah olhava-me aflita, e apesar do vestido longo verde musgo e a maquiagem bem trabalhada haviam pequenas rugas de preocupação no seu rosto delicado. — Bih... o que houve? — Secou uma lágrima.Cobri a boca um pouco tremula — eu não posso fazer isso... — os meus olhos ardiam. - Eu não consigo fingir... quando ele me toca eu lembro de tudo o que ouvi naquela maldita noite... — funguei na mão. — Eu tenho nojo de mim mesma... estou me vendendo como... como uma Grhhh... — Gemi enterrando os dedos na cabeça.Bah abraçou-me tentando me acalmar. — Bih... olha pra mim. — Pôs o meu rosto entre a suas mãos macias. — Presta atenção está bom?... vamos lá, você assinou um contrato prévio. — Me preparei para contestar, mas bah era bem convincente. — Fica quieta e deixa-me falar! Agora... assinou um contrato prévio, eu sei que es
O salão de festas borbulhava de pessoas dançando, ao que parece com um globo de espelhos e música alta ninguém nunca iria sentira falta dos noivos.Caminhamos em silêncio até o banheiro mais próximo, entramos e o fiz ficar em frente ao espelho. Haviam lâmpadas nas laterais dele, as liguei e pude observar os contornos do seu rosto com mais precisão.— Vamos ver... — O olhei com atenção. — Está com os seus óculos horrorosos aqui? — ele ficou sério por alguns segundos. — Está ou não?! — fui firme.Igor revirou os olhos avermelhados em desaprovação. — Olha, só pra você saber... eu os ganhei natal passado. E eu sei que são horríveis, não precisa lembrar-me disso... — sentou num banquinho perto da luz do espelho.Tirei os saltos ficando aproximadamente da sua altura. — Ok... isso vai ser igual tirar um curativo... vamos fazer rápido. — Prendi os cabelos atrás da orelha. — Olha pra cima. — Igor ergueu os olhos para cima e com a ponta da unha tirei uma das lentes de contato. Igor segurava a c
— Bem, a noite e de vocês. — Olhou para o lado e acenou.Uma música começou a tocar, todos aplaudiram e gritaram. Igor estava sério, a sua mão segurou levemente a minha cintura e uma das minhas mãos, tentou se movimentar e eu pisei no seu Pé. Gemi escondendo uma careta, ele riu. A sua mão se estreitou me fazendo ficar colado no seu corpo, senti-me estranha e um pouco sem jeito. Ele suspirou me olhando — você e péssima dançarina... — sorriu relaxado.— E mesmo assim você quis casar comigo...— fui irônica e ele estreitou os olhos surpreso.Pisei no seu pé. — Ai!... Bianca! — falou entre dentes disfarçando no seu sorriso.— Desculpa, eu fui criada para montar cavalos, e administrar empresas não para dançar! — olhei ao redor.Ele sorriu sendo fingidamente simpático. — Eu só quero ter os meus dedos no lugar depois disso...— riu sem graça.Pisei com vontade dessa vez. — Opa, desculpa. — Ri.Igor sorria com uma veia levemente saltada na sua testa. — Você vai me pagar por isso...— ri o olhand
Ela insistia.— Chato — ela cantarolava no banco de trás.Ele riu dando partida. Ana mostrava a língua bem perto do rosto do meu chefe, os meus olhos salvaram em espanto e a estapeei a fazendo rir e cair no banco outra vez. Igor me olhou um pouco assustado, os seus movimentos eram calmos e um pouco calculados. Ri, e sentei-me novamente no banco como se nada estivesse a acontecer.Ele piscou — está bem... quero dizer, sente-se bem? — olhou para trás desconfiado.Ri sem jeito. — Estou.... é só, o dia foi bem agitado. — Clareei a garganta. — tinha uma mosca ai.. grhh... nojento. — ri nervosa.— é — riu — ele foi...— notei que a suas mãos pressionaram com mais força o volante.Um silêncio constrangedor instalou-se depois disso, olhei para a janela, sentindo o carro entrar em movimento a abri e um vento gelado porem agradável invadiu o carro. Encostei-me na porta vendo as luzes indo embora, alguns fios de cabelos ruivos meio cacheados dançavam com o vento forte e gélido da noite. Não me im
Joguei-me sobre a cama analisando o penteado bem elaborado que bah insistia em fazer em mim no dia do casamento. E eu como sempre achava aquilo uma tolice, mas diante de tanta insistência rendi-me a chatices e birras da minha amiga. O penteado era uma trança lateral com flores-do-campo pequenas com botões de cravos, enrolados no meio da trança. Entortei o canto da boca, barbara bufou. Suas mãos delicadas batiam no quadril em posição de alerta. – O que?! — estava irritada. Segurei o queixo com uma das mãos — não acha... que está um pouco assim...— Gemi — exagerado? — Sorri de forma sutil. Ela riu sem graça alguma, se voltou para o computador me dando a visão nítida das suas costas seminuas. Infelizmente a época de neve já havia passado, e o tempo estava voando muito rápido, E com ele as mudanças na minha vida. Suspirei observando-a procurar outra vez um penteado simples e moderno para a cerimónia no Civil. Joguei-me sobre a cama pensando em tudo o que já me havia acontecido desde o
Depois do almoço decidi olhar as opções de penteados que ele havia separado para mim.E só após ouvir todo o blá blá blá da minha amiga, ela finalmente decidiu que ia comprar bolinhos. Ri da sua bipolaridade, mas foi a hora perfeita para falar com a agente do banco. Abri o e-mail e me obriguei a digitar:"Boa tarde, Venho por meio deste informar que a dívida em questão será paga antes do final do mês, 08/16. A forma de pagamento será em depósito bancário na agência em questão. Desde já agradeço,Atenciosamente, Bianca keppener."Olhei para o e-mail. — Não... melhor não enviar agora. — Mordi a boca.Suspirei fitando a vidraça ao longe, logo acima da cabeceira da cama. O céu tinha grandes nuvens brancas com um nítido alaranjando e rosa entre elas, um presentinho dado pelo pôr do sol no bairro de manhattan. Abri uma aba a mais na barra de pesquisas, fazia algum tempo que não entrava em redes sociais, por falta de tempo e por não querer conversar com ninguém. Mas depois de uns tempos pa
Depois de alguns minutos de conversa desliguei a ligação, o fato de minha minha madrinha não estar comigo nesse dia o tornaria mais difícil e duro ainda para mim. Pensava que com a sua presença, talvez com o seu carinho de mãe, pudesse aliviar o tal fardo que me abriguei a aguentar. Pressionei com força o aparelho entre os dedos, então finalmente o pus no bolso da jaqueta. Caminhei um pouco depois disso, precisava de ar puro. E apesar de ser quase meio-dia não sentia fome alguma, então obriguei-me a caminhar sozinha pelo Central Park, sentindo a brisa passar entre meus cabelos, que vez ou outra se agitava e se chocava contra o meu rosto pálido e sem graça alguma. Notei que pessoas corriam com fones nos ouvidos naquele início de tarde, muitas delas não ligavam a mínima para mim ou simplesmente não me notavam por estarem distraídas demais com seus exercícios rotineiros. E isso era reconfortante para mim. Ser invisível. Depois que se aprende a ser invisível a todos, ser notado