investigações sobre ela

CAPÍTULO 3

EDWART

De volta a minha rotina cheia de reuniões, viagens urgentes, lugares para visitar e festas beficientes para comparecer.

Depois de duas semanas sem vê-la, tudo o que desejo agora é chamar um helicóptero, decolar até a vila passar o final de semana lá perto dela.

Eu não entendo porque ela não gosta nem um pouco de mim, as mulheres são totalmentes loucas pelo meu charme visível, dinheiro e fama.

Mas, ela não, ela não aceita nada que venha de mim, muito menos a minha presença.

- Senhor?

O meu secretário Collie chama pelo interfone.

- Sim?

Eu pergunto o que ele deseja.

- Senhorita Cecília está aqui, deseja falar com o senhor.

Collie diz informando-me.

- Mande-a entrar.

O que ela quer agora?

Não pode aparecer aqui sempre que lhe der na cabeça.

- Smith.

Cecília diz cumprimentando-me.

- O que quer Cecília? Estou ocupado.

Eu digo para ela, fecho o meu laptop, meu telefone faz um som avisando-me que entrou uma mensagem.

- Não seja frio comigo, eu sei muito bem que visita suas amigas.

Abro a mensagem do meu telefone que diz ;

Ela está na cidade.

A qualquer momento chegará na sua empresa.

É uma mensagem do dectetive.

Merda, o que ela está fazendo aqui?

- Collie, por favor entre na minha sala.

Eu chamo-o pelo interfone.

- Senhor?

Collie diz entrando na minha sala imediatamente.

- Autorize a entrada imediata dessa senhorita.

Eu digo mostrando-lhe a foto que o detective enviou-me, a qualquer momento terei um relatório completo sobre ela, mas no momento quero saber o que ela faz aqui.

- Sim senhor.

Ele diz retirando-se da sala.

- Terminou?

Olho para Cecília, bom esqueci-me dela.

- Ainda não disse o que veio fazer aqui.

Eu digo olhando-a.

- Estou com saudades querido.

Ela diz num tom sedutor.

- Estou no meu local de trabalho.

Eu digo afasto-me dela.

- És o chefe.

Ela puxa minha gravata aproximando-me dela.

- Saiba ouvir Cecília, estou ocupado.

Eu digo para ela rosnando.

- Uma rapidinha vai deixá-lo de bom humor.

Ela insiste.

Eu não gosto das suas brincandeiras de muito mau gosto, pego a minha gravata afastando-me dela, sem chance de fazermos sexo no meu local de trabalho.

- Senhor?

Collie chama pelo interfone.

- Fale Collie.

Eu digo depois de alcançar o interfone

- Ela entrou.

Ele avisa-me.

Arrumo minha camisa e a gravata, deixando-me apresentável.

- Edwart?

Cecília diz chamando-me.

- Eu quero falar com você.

Ela entra na minha sala sem bater, porra, eu amo quando deixa seus cabelos desse jeito, dois coques extremamente sexy.

- Quem é você para entrar assim ?

Viro o rosto para ver Cecília aproximando-se dela.

- Ao menos hoje ela está decente.

Ela diz olhando para me, seu olhar provocador diz-me que não está de bom humor.

- O que ela quis dizer com isso Edwart?

Cecília pergunta-me, respiro fundo, hoje é um pessímo dia para brincadeiras de mau gosto.

- Tire-a daqui, ou vou falar na frente dela.

Ela diz ameaçando-me.

- Dâ-me alguns minutos Cecília.

Eu digo a ela. Cecília olha-a de cima para baixo antes de sair da sala.

- Tire-o da minha cola ou vai encontrá-lo no hospital com danos irreparáveis.

Ela diz assim que Cecília sai da minha sala.

- Não sei..

- Detective, tire-o.

Ela interrompe-me, encosto meu corpo na mesa, minhas mãos dentro dos bolsos.

- Como você achou-me?

Questiono surpreso por ela ter dirigido suas horas até aqui.

- Preencheu um formulário no instituto Edwart Smith.

Ela sempre está nervosinha, isso deixa-me muito excitado.

- Você está linda.

Digo olhando para seu vestido azul rodado, sapato alto negro e casaco negro. Linda.

- Idiota.

Ela diz virando seu corpo caminhando rapidamente para a saída da minha sala.

- Espere, como chegou aqui?

Pergunto preocupado com ela, não pode dirigir por mais duas horas, ela não está condições.

- Não é da sua conta.

Ela responde-me saindo da minha sala.

- Espere por favor.

Peço não me aproximando muito dela.

- Sua convidada espera ansiosamente por si.

Ela diz num tom provocativo.

- O que quis dizer com aquilo?

Eu pergunto sobre o comentário sobre as suas roupas.

- Existem fotos vossas entrando num restaurante.

Fotos? Que fotos? Eu tenho evitado esse tipo de fotos.

- Qual é o seu nome?

Eu pergunto percebendo-me que mal conheço seu nome.

- Este tempo todo persseguindo-me, não conhecia o meu nome? Porra, isso é insano.

Ela diz num tom de deboche, a porta do elevador abrisse, ela entra no elavador, antes que a porta feche-se entro também.

- Vá embora.

Ela diz ficando no canto canto do elevador, coloco meu dedo polegar no painel de identificação para que possamos descer.

- Scarlet.

Ela diz seu nome com um tom de desconfiança.

- É um prazer.

Eu digo, olho para suas meias calças pretas, o que será que ela vestiu por baixo delas?

- O quê?

Ela pergunta notando o meu olhar em suas pernas, rapidamente desvio o olhar.

- Muito linda.

Eu sossurro para ela.

- É nessa hora que digo o quanto estou excitada e terminamos nos pegando no elevador?

Ela diz debochando e eu gargalho, ela é muito ousada.

- Porra não. Eu prefiro na cama, de preferência gritando de prazer.

Pisco para ela, as portas do elevador abrem-se, ela abre um pequeno sorriso antes de sair do elevador.

- Meu motorista pode levá-la para casa.

Eu digo para ela seguindo-a para fora do prédio, suspiro aliviado ao perceber que ela veio de táxi e não aquela coisa que chama de carro, pois duvido que ela vá usar o carro lhe dei.

- Pague o taxista primeiro.

Ela diz cruzando os braços enquanto espera que eu diga algo, não trago minha carteira, ela ficou na minha sala junto com o meu casaco.

- Senhor um minuto, meu pessoal vai trazer seu dinheiro.

Eu digo para o taxista.

- Ei Edwart, o que faz aqui?

Keal meu advogado desce do seu carro.

- Preciso de dinheiro vivo.

Digo-lhe sem muitos rodeios.

- Isso não está no meu contrato de trabalho Edwart.

Reclama abrindo sua carteira, tira algumas notas de cem e entrega-me.

- Espere-me na minha sala.

Eu mando-o.

- Não serei despedido certo?

Ele diz estranhando o meu chamado no meio da rua.

- Keal.

Ele resmunga algo que eu não consigo ouvir, entrego dinheiro ao taxista.

- Victor tem o prazer de acompanhá-la para casa.

Eu digo feliz por finalmente ter conseguido fazer ela aceitar algo vindo de mim.

- Devo agradecer essa gentileza?

Ela pergunta.

- Não. Mas, eu adoraria que aceitasse o meu convite para jantar, eu posso locomover-me.

- Se prometer que não vai incomodar-me, seu motorista voltará com a resposta.

Ela diz desafiando-me.

- Eu prometo.

Eu respondo feliz.

- Não aparecer na minha porta ou no instituto.

Ela é muito manipuladora.

- Eu Edward Smith, prometo não aparecer na sua porta ou instituto sem um aviso prévio.

Faço um juramento.

- Aguarde pela minha resposta.

Aceno a cabeça para que Victor possa abrir a porta do carro.

- Tenha uma boa viagem Scarlet.

Digo, ela não responde, apenas entra no carro, Victor fecha a porta do carro.

- Cuide dela.

Eu digo para ele aliviado.

- Sim senhor.

Ele responde, uso o mesmo percurso para voltar para a minha sala, onde encontro Cecília na minha sala.

- Quem ela era?

Ela pergunta-me num tom nada agradável.

- Não é da sua conta, por favor vá embora, estou ocupado.

Eu digo para ela.

- Mais tarde?

Ela pergunta, como eu faço para me livrar dela?

- Claro, Victor passará da sua casa.

Ela pega sua bolsa não satisfeita com a minha resposta, mas, por ora é isso que vou oferecer a ela.

- Senhor Smith.

Diz o detective ao entrar na minha sala.

- Conseguiu todas as informações?

Eu pergunto indo directo ao assunto.

- As informações importantes sim.

Ele responde-me

Entrega-me uma pasta que contém os dados, ansioso, abro-a.

Nome; Scarlet Brook.

Data de nascimento; 10/10/2000, 21anos.

Natural de; Seattle, Washington D.C, EUA.

Pai; Jackson Brook.

Mãe; sem registro.

Sem namorado, sem filhos.

Leio o resto da investigação, ela é herdeira de muitas empresas multi-servisos, e muitas propriedades que seu pai deixou para ela.

Eu não compreendo, ela pode ser tratada nos melhores hospitais do mundo por que ela escolheu justamente um instituto público?

- Tudo certo senhor?

O detective pergunta-me fazendo-me recordar que ele ainda está aqui.

- Sim, seu dinheiro estará na sua conta a qualquer momento.

Levanto-me para o acompanhar até a porta da minha sala.

- O que houve?

Keal pergunta depois que o investigador saiu da minha sala.

- Ela é rica.

Ligo o meu laptop novamente, estou a espera de um email da equipe publicitária.

- Ainda estamos nesse assunto? Por que investigou-a?

Ele faz essa pergunta surpreendendo-me.

- Eu gosto de saber da vida dos outros.

Debocho.

- Conseguiu o que pedi sobre o projecto Watt?

Questiono, falando directamente sobre os negócios.

Passamos a tarde toda falando sobre trabalho, quando vejo Victor entrar na minha sala.

- Senhor, ela chegou bem.

Victor diz entrando na minha sala.

- Sobre o convite de jantar?

Eu pergunto animado sobre isso.

- Sexta feira, 19H, para levá-la na sua residência.

Victor abre um sorriso ao dizer.

- Bom trabalho Victor.

Eu digo feliz. Isso, nunca estive tão animado por uma mulher aceitar o meu convite para jantar.

- Senhor.

Victor diz olhando para mim.

- Prepare tudo, vamos passar o final de semana fora.

Eu digo para ele fazendo planos de passar todo o final de semana fora.

- Sim, flores senhor?

Ela sugeri.

- Não, ela não é o tipo de mulher que aceita flores de estranhos.

Eu digo firme disso, foi muito difícil convencer que ela aceite jantar comigo.

- Buquê de chocolates? As mulheres tem uma queda por doces.

Ele sugeri novamente

- Chocolate parece bom, envie amanhã.

Eu digo-lhe animado, isso parece ser muito bom.

- Certo. Para onde agora?

- Cecília, ou ela não vai sair do meu pé.

Eu digo o meu casaco, visto caminhando para a saída do prédio, espero que a Cecília não estrague o meu dia com seu drama sem fim.

- Victor?

Eu chamo-o lembrando-me sobre o comentário da Scarlet sobre as fotos do restaurante.

- Senhor?

Victor diz olhando-me pelo retrevisor.

- Use seus contactos para investigar como minhas foto com a Cecília entrando no restaurante foram tiradas.

Eu vou dar uma pequena surra naquele idiota que vendeu essas fotos para a media.

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