duas mulheres me dando tapa

CAPÍTULO 5

SCARLET

 

- Como foi?

Tiro os meus sapatos altos e coloco os pés no sofá da sala, ela entraga-me os meus medicamentos com  um copo de suco de laranja para tomar, levanto os ombros sem saber o que responder.

- Scarlet?

Após tomar todos os comprimidos que ela entregou-me, descanso a minha cabeça no apoio do sofá, ela não vai sair do meu pé se por acaso não abrir a boca.

- Ele quer que eu passe um final de semana com ele na sua cidade.

Eu digo.

Nos divertimos muito juntos, mas, eu não sei se é o certo prosseguir com isso.

- Qual é problema nisso?

Todos, todos os problemas.

- Eu não quero confundir as coisas, ir para lá, passarmos o final de semana, continuarmos a sair e eu... eu ficar interessado nele.

- E? Isso é bom, gostar de alguém.

Ela diz revirando os olhos.

- Não, ele não é o tipo de homem que namora.

Eu digo suspirando fundo.

- E você não é uma garota que coloca a cabeça no chão desistindo de tudo sem tentar, qual é? Nós já fizemos isso, sabe como os relacionamentos funcionam.

Ela diz praticamente gritando comigo.

- Você não está ajudando.

Eu digo para ele.

Eu não sei por que estou insegura sobre ele, nós tivemos um final de semana divertido, em nenhum momento tentou alguma coisa muito menos quis levar-me para cama.

- Lembra do idiota do boo? Você quebrou o nariz dele quando o flagrou com outra.

Ela diz.

Ele era um completo idiota, eu deveria ter quebrado a cara dele ao invés do seu nariz, ele é um mero idiota por traír-me.

- Ele é um mera idiota, se ele aparecer na minha frente sou capaz de quebrar de novo.

Eu digo para ela sorrindo.

- É isso que vamos fazer com ele se magoar você, depois vamos devorar aquele buquê de chocolate escutando James Arthur.

Rio, ela quer mesmo devorar aqueles chocolates, bom se eu quebrar a cara será um bom argumento para destruí-los.

- Acho que é você que precisa de uma psicóloga não eu.

Eu digo para ela rindo da sua cara.

- Estou tentando dizer que deve ir e quebrar a cara ao invés de ficar ai gastando seu cérebro pensando se vai ou não.

Ela simplesmente diz.

- Simples assim?

Eu pergunto a ela.

- Não tenha medo, vá, divirta-se.

Ela diz levantandi-se do sofá, pega sua bolsa que contém seu uniforme de trabalho, ela não está errada em relação a ele, se eu não tenter não saberei a resposta ou o fim disso.

- Você tem razão, vou preparar tudo para viagem de amanhã.

Digo tentando levantar-me, mas, ainda estou um pouco enjoada, volto a encostar minha cabeça no apoio.

- Eu vou trabalhar, qualquer coisa anormal ligue-me.

Penny diz despedindo-se.

- Sim senhora.

Respondo, descanso um pouco antes de começar a preparar tudo, ficar a pensar sobre a proposta viagem não ajuda, desligar a mente e trabalhar é o certo.

Na manhã seguinte, um helicóptero pousou na pista de pouso da vila para levar-me a reunião com a enfermeira escolhida para monitorar horários de tomar da minha medicação visto que só posso fazer com alguém perto para controlar-me.

Depois da recaída, as dosagens diárias são feitas no hospital, para que eles certifiquem-se que tomo todos os comprindos sem saltar nenhum.

- Senhorita Brook, bom dia.

Diz Sérgio, ele entrou na empresa para substituir a antiga secretária do meu pai que na época estava grávida, mas ela decidiu dedicar-se ao filho deixando a vaga livre. Sérgio, é um secretário eficiente, quando perdi o meu pai ele cuidou de tudo, escolhendo alguns funcionários para representar a empresa em reuniões.

- Bom dia Sérgio.

Eu digo a ele, ele tem 30anos, está na empresa há dois anos.

- Eles estão a sua espera senhorita.

Ele diz referindo-se a reunião.

- Perfeito.

Eu digo a ele, caminhamos para o escritório presindencial, não vou vender minhas acções para eles, meu pai nunca desistiria do seu ganha pão para satisfazer empresários corruptos.

- Bom dia senhores.

Na sala, estão 5 membros, eu sou a sexta, eles são os típicos homens de poder, vestidos adquadamente para seu padrão de vida.

- Senhorita Brook, seja muito bem-vinda de volta a nossa empresa.

Um dos sócios diz.

- Não vou vender minhas acções senhores, muito menos sabendo que o dinheiro enviado para minha conta não é a que está no contrato inicial que meu pai assinou, mas, nós sabemos que o dinheiro deve ser enviado de acordo com os lucros de vendas e por acaso estamos tendo muitos lucros, explique-me senhor presidente, onde está a outra parte do meu dinheiro?

Eu pergunto praticamente rosnando para ele.

Eu estudei o contrato detalhamente, as contas não estão certas, eu deveria receber muito mais do que actualmente eles enviam-me.

- Senhorita Brook, acho que houve um engano.

O presidente tenta justificar-se.

- Devo chamar  meus advogados e pedir uma auditoria ?

Eu pergunto fazendo uma ameaça mais que clara para eles.

Uma auditoria deixaria a empresa exposta, com uma má reputação e os lucros iam cair desastrosamente.

- Não há necessidade disso.

Ele diz.

- Você tem 1h para enviar-me todo dinheiro que falta, ou eu não vou ser boazinha com vocês.

Eu digo ameaçando-o.

- Considere feito.

Ele diz apressivo.

- Preciso obter pastas de dados de lucros da empresa, anteriores como actuais.

Anúncio.

- Eu quero comprar suas acções.

Ele diz mudando de assunto.

- Eu quero processá-lo por roubo, como ficamos? Querer não é ter senhor presidente, deveria saber disso.

- Você não seria capaz de abrir um processo contra a empresa.

Ele ergue uma sobrancelha desafiando-me.

- Eu processo, derrubo sua carreira, compro suas acções e ainda sento-me nessa cadeira como a única dona dessa empresa, o que diz-me?

Ele encara-me com raiva, bom acho que consegui o que queria, inimigos.

- Sérgio vá levar as pastas dos balanços dos lucros, a reunião terminou.

Eu ordendo a ele.

- Sim senhora.

Ele diz levantando-se do seu assento.

- Na minha sala senhor presidente, eu não saio daqui sem que o meu dinheiro esteja na minha conta.

Inicio uma caminhada para sala onde era a sala do meu pai, tudo continua do mesmo jeito como ele deixou, na sua mesa vejo nossas fotas, eu sinto tanto a sua falta pai.

- Você deu um belo show senhorita Brook, seu pai estaria satisfeito em vê-la assumindo seus negócios.

Ele diz num tom de deboche.

- Eu não vim aqui para receber seus elogios, meu telefone ainda não tocou confirmando a entrada do meu dinheiro.

Eu digo claramente impaciente.

- Meu secretário está cuidando disso.

Ela diz justificando-se.

- O seu tempo está acabando, não brinque comigo ou vai saber por quê eu sou filha do meu pai.

- Senhorita, todas as empresas enviaram os balanços dos lucros pelo email.

Sérgio diz, depois da confirmação do banco, passei do nosso escritório principal para saber como as coisas estão, falar com alguns dos nossos funcionários e os parabenizar pelo optimo trabalho que ambos tem feito.

- Obrigada, eu preciso de um carro e um motorista segurança permanente.

Entramos numa loja de vendas de roupas femininas.

- Vai assumir todos os seus compromissos senhorita?

- Sim. Aos poucos Sérgio, não quero descobrir que eles continuam roubando-me.

Respondo, pego um vestido negro de couro, lindo.

- Eu vou providênciar sua agenda e enviar-ei pelo email, quer que eu alugue uma casa? Caso precise passar algumas noites na cidade.

Ele segui todos os meus passos sem tirar os olhos da tela do seu tablet.

- Compre um apartamento, alugar sai muito caro.

Paro em frente do espelho, tento imaginar como ficaria esse vestido em mim.

- Abaixo de?

Ele pergunta fazendo suas anotações no seu ipad.

- Ao seu critério, que seja lindo e de preferência que tenha uma vista encantadora.

Eu digo a ele enquanto os meus olhos prestam atenção no vestido da cor preta, atendente trás mais dois vestidos semelhates a este que está em minha mão, todos eles são muitos lindos, espero que eu consiga encontrar sapatos para combinar com eles.

- Sim senhora, eu vou mandar-lhe perfís e qualificações dos seguranças, desse modo a senhorita escolhe.

Sérgio diz.

- Eu quero o segurança que cuidava do meu pai, espero que ele esteja disposto a cuidar da minha segurança.

Eu informo-o.

- Eu vou contactá-lo de imediato senhorita.

Ele responde digitando algo no seu ipad.

- Este vestido?

Eu pergunto a ele, apenas para que ele tire seus olhos daquela coisa por um momento.

- É peculiar, negro, estilo roqueira, esses fios para que servem?

Ele responde-me e pergunta olhando para o vestido com um olhar curioso.

- Vamos descobrir.

Eu digo indo até o provador, os fios servem para ajustar a cintura deixando-me mais picante, gostei, eu vou levar uns 3 destes.

- O antigo segurança do seu pai, disse que está disponível.

Sérgio diz depois de sair do provador,  levanto o olhar notando o quanto ele foi rápido em aceitar.

- Rápido, prepare o contrato de trabalho, acho que deve ter uma cópia do antigo, este vestido?

Saio novamente do provador vestindo um vestido branco rodando, é o mesmo estilo mas esse é discreto.

- Gostei, é fofo.

Ele responde com um entusiasmo gritante.

Fofo, não serve para mim.

- Hum, estes sapatos?

Mostro-o sapatos de salta alto de pico fino.

- Preto, pode escolher alguma cor normal?

Ele diz sentando-se na poltrona.

- Eu vou levar estes também.

Eu informo a ele.

- Por que pedi a minha opinião se ela não serve?

Ele questiona encolhendo os ombros

- Claro que serve, tudo que você não gostar eu levo, significa que estou no caminho certo.

Eu digo a ele.

Encolho os ombros satisfeita com as minhas compras, entrego meu cartão a recepcionista que embala todas as peças de roupas que escolhi.

- Olha quem está aqui, a imuda, esquisita, pobretona.

Levanto o olhar para ver quem disse isso, deparo-me com a mulher que sai com Edwart, Cecília, o apelido dela não me recordo.

- Edwart é um homem generoso, ele já deu-lhe seu cartão de crédito para  que possa vestir coisa melhor para  estar apresentável a altura do nível dele, rápida. Mesmo com essas roupas caras continuará sendo uma pobre, mau amada, substituta, ele procura-me todas as noites, beija meu corpo e geme no meu ouvido implorando por mais.

Ela diz e eu reviro os olhos desiteressada nesse assunto.

Ela é a mulher das fotos entrando no restaurante com o Edwart, eu não sei o que ela tem na cabeça para rebaixar-se desse jeito.

Pelas suas roupas caras, e pele devidamente cuidada diz-me que tem dinheiro, mas falta educação que esqueceu de aprender.

- Todos podem entrar e comprar tudo que quiserem, é um direito do cidadão.

Eu respondo entediada.

- Não seja tola sua estúpida, ele apenas quer levá-la para cama, quando cansar-se de você, vai chutar sua bunda a dispensando.

Ela diz preticamente gritando.

- Sério? Ele fez isso com você? Que pena, eu vou aproveitar muito enquanto você, ficará assistindo morrendo de inveja.

Eu digo a ela, a recepcionista devolve o meu cartão e os recibos das compras.

- Sua idiota, ele não é homem para uma coisa como você.

Ela diz gritando.

 Abro um sorriso e saio da loja deixando-a falar sozinha, não tenho tempo para pessoas como ela.

vadia.

- Senhorita Scarlet, quem ela  é?

Sérgio pergunta abrindo a porta do carro.

- Uma puta.

EDWART

 

- Não vai me contar como foi o seu final de semana?

Mais uma vez keal incomoda-me com suas perguntas desnecessárias, ele deveria estudar o contrato de venda que recebemos ao invés de incomodar-me.

- Foi bom.

Respondo fixando os meus olhos na tela do meu laptop.

- Eu não vou desistir, se fosse você abriria a boca para falar tudo.

Levanto os olhos para vê-lo melhor, porra, seus olhos dizem-me que não vai deixar-me em paz.

- Eu passei o final de semana com a Scarlet, foi diverido, ela é divertida.

Eu digo resumindo a estória toda.

- Oi? A mulher que fez você ser preso?

Ele não precisava lembrar-me desse maldito episódio na qual passei algumas horas numa sala vazia, sozinho esperando sem saber o que estava acontecer.

- Ela mesma.

Eu respondo sossurrando.

- Vocês...

Ele faz sinal com dedos.

- Não aconteceu nada, saimos para jantar, passamos a tarde juntos.

Eu digo a ele.

- Sem sexo? Você?

Fecho o meu laptop irritado, o que eu tenho?

- Sim. Porque a surpresa?

Eu pergunto incomodado com a sua pergunta sem fundamento.

- Primero, nunca passou um final de semana com a mesma mulher sem algo estravagante na mente, muito menos sem sexo.

Encosto minha cabeça na poltrona, sim, depois da morte da minha esposa há quase um ano, eu tenho mantido compromissos extremamente sexuais com as mulheres, tem sido assim por meses, sem envolvimento emocional com elas, mas Scarlet é divertida, em nenhum momento eu senti-me solitário, ela iluminou todo o meu final de semana, sem dor, sem lágrimas.

Eu estava lá, sentindo-me vivo, muito vivo.

- Ela é divertida, louca, diferente.

Respondo-o.

- Senhor, senhorita Scarlet deseja vê-lo.

Diz Collie através do interfone, o que ela está a fazer aqui?

- Autorize sua entrada.

Eu ordeno.

- O final de semana valeu-te uma visita surpresa.

Keal diz, levanto-me da poltrona ao vê-la caminhando entrando na minha sala, ela está diferente, seu vestido azul marinho, casaco branco, cabelos soltos ondolados, diz-me que está aqui a negócios.

Mas o que ela faz aqui? Nos vimos ontem em nenhum momento mencionou que ia passar da minha empresa.

- Senhorita Scarlet, boa...

Ela levanta o braço e dá-me um tapa forte no meu rosto.

- Esse tapa é por que a minha mão está coçando, implorando para bater em alguém.

Antes que eu diga algo ela levanta a mão de novo dando-me outro tapa no rosto.

- Esse é por não saber controlar a porra da sua vadia.

Ela vira as costas iniciando uma caminhada para fora da minha sala, sigo-a para entender o que aconteceu.

- Não, não te atreva a me seguir ou eu vou quebrar a porra do seu pescoço, cobrir seu escritório do seu sangue e jogar seu corpo pela janela.

Ela fala num tom alto fazendo que os meus funcionários que trabalham directamente comigo saem para fora das suas salas para saber o que se passe.

Tudo bem.

Ela só quer matar-me deixando-os sem trabalho, isso não é nada demais.

O final de semana terminou e parece que voltamos a ser inimigos.

Louca.

- Eu acho que você é atraido pela sua loucura, por isso está tão interessado nela.

Keal diz fazendo comentário desnecessário.

- Agora não Keal.

Faço o caminho voltando para a minha sala, eu não sei do que ela estava a falar, mulheres.

- Senhor? A senhorita Cecília está subindo.

Ouço a voz do Collie no interfone, merda.

Coloco-me em pé ao vê-la entrar na minha sala.

- Aquela coisa estranha deixou-me falar sozinha no shopping, como você foi capaz de dar-lhe seu dinheiro para comprar aquele horror de roupas.

Ela diz permanecendo de pé.

- Cecília, eu não tenho tempo para reclamões femininas, vá embora eu preciso trabalhar.

Eu digo irritado e cansado.

- Dormiu com ela?

Ela pergunta.

- Não é da sua conta.

E eu respondo.

- Nós temos algo.

Ela diz atacando-me.

- Não. Nós fizemos sexo, foi bom, muito bom, mas não tenho nada com você.

Deixei as coisas muito bem claras desde o inicio, que eu não queria nada com ela além dos seus dotes prazerosos.

 

- Edwart Smith, não seja grosso comigo, sou uma dama.

Caminho até o meu guarda roupa, levo o meu casaco e carteira, existem dias que eu não suporto dramas.

- Victor, prepare o carro.

Encerro a chamada.

- Desculpa-me por ser grosso consigo senhorita, mas eu estou trabalhando, por favor queira retirar-se do meu escritório.

 Eu digo abrindo a porta para que ela possa sair.

Irritada, leva a sua bolsa do sofá, antes que ela saia da sala, levanta a mão dando-me um tapa no rosto.

- Seu grosso.

Eleva o tom de voz, levanta os ombros num sinal de orgulho, caminha rapidamente sobre aqueles sapatos altos que eu não sei como elas conseguem andar, por um breve momento ela para, pega um vaso de flores e j**a no chão causando um barulho desastroso.

Eu mereço um oscar por conseguir irritar as mulheres.

- Como você consegue irritá-las?

Pergunta Keal, muito mais para debochar da minha cara, eu levei 3 t***s de duas mulheres irritadas na mesma tarde, acho que isso é o suficiente por hoje.

- Na verdade eu não fiz nada.

Fecho todos os botões do meu casaco, ajusto relógio no meu pulso esquerdo.

- Cara, eu preciso aprender a fazer isso.

O meu escritório usa uma tecnologia de ponta, para ter acesso nele é necessário que esteja autorizado, ou acompanhado pela minha equipe que esteja autorizado a subir para o meu andar, coloco o meu dedo polegar no vidro para que ele reconheça as minhas digitais, automaticamente o elevador desce.

- Por que não levou a senhorita Brook para casa?

Pergunto irritado, ela não está em condições de dirigir por duas horas para voltar para casa.

- Senhor.

Ele entrega-me um tablet, clico para abrir o video, vejo-a entrar num carro escuro.

- O carro pertence a empresa cooperação Brook, o motorista trabalha directamente para empresa, ela estava com o seu secretário Sergio Lay, e uma enfermeira que ainda não consegui identificar todos os dados senhor.

Enquanto ele falava, as fotos deles passavam no tablet, ela estava aqui a trabalho não para vir bater-me.

- Onde elas encontraram-se?

Eu pergunto querendo saber como essa estória começou.

- Rastreiem o carro da senhorita Cecília, o GPS mostra que ela parou no shopping centrar de Seattle.

Compras, é por isso que a Cecília mencionou que eu dei dinheiro a Scarlet para gastar com roupas, eu não dei nada a Scarlet, ela nunca pediu-me nada e eu tenho a certeza que não fará mesmo se precisa-se.

- Bom trabalho Victor.

Digo entrando no carro, sento-me no assento confortavelmente enquanto continuo lendo todos os dados detalhamente.

- Senhor, vamos até Queen Anne?

Ele pergunta.

- Não Victor, ela pediu para que eu não apareça de surpresa na sua casa, isso só ia deixá-la mais nervosa.

Eu respondo brevemente.

- Pode comprar os hambúrgueres que ela gostou ou uma garrafa de suco.

Ele diz surpreendendo-me, levanto o meu olhar para o encarrar pelo retrovisor.

- Gostou dela Victor?

Pergunto, ele nunca foi muito interativo em relação as mulheres com quem ando, Victor trabalha para mim há mais de dez anos, ele viu o crescimento da minha carreira proficissional e pessoal. Nós passamos por muita coisa juntos, infelizmente a morte da minha esposa e filha foi duro para todos.

- Ela deixa o senhor interessado.

Ele não quis aprofundar mais o que queria dizer de facto, sim ela é muito divertida.

- Encomende seu café da manhã para amanhã, em boas condições pode chegar na sua casa ainda quente e fresco.

- Sim senhor. Para onde?

- Casa.

Digo, terminar-ei de ler o contrato em casa, depois do show de hoje tudo que preciso é um pouco de silêncio, amanhã viajo para ver o terreno de perto e fechar a venda.

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