passeio

SCARLET

- O que vai vestir para o jantar?

Penny questiona, ela pentea meus cabelos cuidadosamente, pena que eles são falsos.

- Vai trocar de prótese?

Ela pergunta sobre os meus cabelos falsos.

- Não, gosto dessa, substituem os meus cabelos orginais. Ao menos eu não sinto muita falta deles.

Eu digo-a.

- Qual penteado deseja fazer?

Eu pergunta-me.

- Divida o meu cabelo ao meio e faça dois coques, faça flores com os laços ao prender os cabelos.

Digo olhando para o meu telefone, entrou um email da empresa, trabalho, eu não quero verificar nada hoje, talvez na segunda quando eu estiver bem disposta.

- O que vai vestir?

Penny pergunta-me, eu tenho em mente sobre o que desejo vestir.

- Relaxa um pouco, sente-te porfavor.

Eu digo batendo duas vezes com a palma da mão o colção da cama.

- Tomou uma decisão?

Eu pergunto-a sobre morar comigo.

- Eu não quero incomodá-la.

Ela responde-me rapidamente.

- Você nunca incomoda.

Respondo feliz por ao menos ela ter pensando em minha proposta de mudar-se para minha casa, não é justo que ela continue naquela pousada, enquanto tenho muito espaço, é confortável perto do instituto.

- Os médicos precisam de algum descanso, conforto, não é justo dormir naquele lugar enquanto tenho espaço de sobra.

Eu digo para ela indo directo ao assunto.

- Eu não sabia como seria difícil alugar uma casa perto do instituto, o percurso da minha casa da cidade para o instituto, vise-verse tem sido muito cansativo.

Ela diz realmente exausta.

- Mais um motivo para ficar comigo, Eu nem vou notar sua presença, pode ter algum tempo para namorar, fazer amigos de farra, levar uma vida normal.

Eu digo sorrindo para ela.

- És muito persuasiva.

Sorri, olho para o ecrã do meu telefone, é o secretário do meu pai, nesse caso o meu.

- Um minuto, deve ser importante.

Levanto o dedo para que ela não corte o fio do seu raciocínio enquanto eu estiver a falar no telefone.

- Sim?

Eu digo depois de atender a chamada.

- Senhorita, desculpa incomodá-la a esta hora, mas, a empresa na qual a senhorita é sócia marcou uma reunião urgente para segunda. O motivo da reunião está escrito detalhamente no email que foi-lhe enviada.

- Confirme a minha presença.

Eu confirmo que irei participar da reunião.

- Confirmado, posso mandar um carro?

Ele pergunta.

- Porfavor.

Eu digo.

- Vejo-a em breve senhorita, tenha um final de semana tranquilo.

Ele diz brevemente.

- Obrigada, igualmente para si.

Encerro a chamada.

- Negócios?

Penny, pergunta-me desconfiada.

- Sim, pode disponibilizar uma enfermeira? Talvez eu fique o dia todo fora.

Eu digo para ela, depois da minha recaída, não posso sair da vila sem que eles saibam para onde vou ou quanto tempo vou levar fora.

- Claro, vou encaminhar seu pedido no instituto, tenho a certeza que vão disponibilizar uma enfermeira e a sua dose diária.

Encosto minha cabeça no travesseiro.

- Ainda não respondeu minha pergunta, posso organizar o seu quarto?

Eu pergunto a ela voltando ao assunto inicial.

- Tudo bem, até que eu consiga alugar uma casa.

Ela diz concordando.

- Combinado.

Eu respondo, eu sei que isso vai levar muito tempo, ela não tem tido muito tempo em casa, seus dias são ocupados trabalhando arduamente cuidando dos pacientes no instituto.

Depois de sair do banheiro, escolho a minha roupa.

- Eu acho ele charmoso.

Viro o olho para olhá-la, não entendi a sua afirmação.

- Edwart, forte, alto, bonito, seu charme deixa as mulheres aos seus pés.

- Eu não tive tempo para análisar suas demandas luxuosas.

Eu respondo vestindo minhas roupas íntimas, pego meias calças negras transparentes.

- Não? Está falando sério?

Sento-me na poltrona enquanto olho o meu corpo pelo espelho, as marcas, cicatrizes nas minhas costelas, as pequenas marcas nas costas. Perdi a quantidade de quio que fiz, a cirugia dósal e os medicamentos que até hoje sou obrigada a tomar.

- Os nossos encontros não foram muito agradáveis do meu lado, não tive tempo para embebedar da sua beleza granciosa.

Debocho com um sorriso no rosto, não tenho motivos para ficar admirar a beleza das pessoas, isso é entediante. Calço minhas botas pretas de pico alto que termina em baixo do joelho.

- Ele convidou você para jantar.

Ela diz revirando os olhos.

- Eu aceitei por que sei o quanto é insistente.

Visto o meu vestido negro rodando, para finalizar o look, visto um casaco nude que complementa o meu vestido.

- Não esqueça de passar perfume.

Diz lembrando-me.

- Eu gosto desse seu look rebelde.

Ela diz olhando-me.

- Eu também gosto, por isso uso.

Respondo piscando para ela.

- Ele chegou.

Diz olhando pela janela, termino de fazer a maquiagem, pego a minha bolsa e o meu telefone.

- Volte tarde.

Penny diz piscando para mim.

- Ele pode ser um estuprador.

Eu digo num tom sério.

- Você é a porra de uma louca, temos seus dados, qualquer coisa eu solicito a polícia, divirta-se.

Ela diz para mim.

- Eu vou gozar muito, depois conto se ele é bom de cama ou não.

Eu respondo e gargalho enquanto desço os degraus das escadas.

- Não foi isso que eu quis dizer menina.

Ela cruza os braços, abro a porta da saída, encontrando-o de pé encostado no carro, ergo a sobrancelha, ele é alto, forte, seus cabelos negros perfeitamente organizados e cuidados, seu terno de 3 peças sob medida não escondi o quão dinheiro ele cheira, sapatos que valem mais de dois mill dólares.

O que mais surpreendi-me é nunca ter notado que ele usa óculos, não lembro-me de tê-lo visto com eles, seus olhos negros, a cor branca da sua pela, ele é uma versão significante de beleza, alguns empresários não importam-se com seu aspecto físico e fácial, sim gerar dinheiro.

- Obrigado por ter aceito o meu convite para jantar.

Ele diz erguendo sua postura enquanto aproximasse de mim.

- Você é muito insistente, não tive outra opção que aceitar o seu convite.

Eu respondo, ele abre a porta do carro para que eu possa entrar, suavemente, balanço minha cabeça cumprimentando o seu motorista.

- Eu gosto muito desse penteado.

Edwart diz fixando seus olhos em mim, franzo minha sobrancelha estranhando o motivo da sua concetração em mim.

- Lembrei disso quando o fiz, queria atiçar sua mente imaginária, e beneficiar dos seus gozos mentais.

Pisco para ele, ele fecha a porta do carro, faz a meia volta e entra no carro sentando-se ao meu lado.

- Devo agradeçer ao Victor pelo buquê de chocolate ou seu secretário?

Eu pergunto indo directamente para o assunto, Edwart abre um sorriso curioso enquanto seu peito solta um som agudo.

- Eu tenho a capacidade de pensar senhorita Brook.

Ele diz em sua defesa.

- Não duvido, mas, nós dois sabemos que não foi a sua mente brilhante que escolheu os chocolates, o formato do buquê e a marca.

Eu digo confrotando-o.

Meu pai nunca tinha tempo para esses pequenos detalhes, sempre dizia que seu secretário salva seu dia por que ele não tem tempo para escolher, investigar essas coisas, imagino que com ele não seja diferente.

- Foi o meu dinheiro que pagou por eles.

Ele justifica e eu coloco o cinto de segurança, ele sorri fazendo a mesma coisa.

- Obrigada pelo chocolate Victor, tive receio de tocar neles para não estragar o magnífico buquê.

Digo olhando para o retrevisor, seus olhos suaves encontram os meus, Victor é um homem tranquilo e quieto, aparetemente tem 40 anos ou mais, seu porte forte juvenil engana muitas pessoas.

- Disponha senhorita.

Victor responde-me gentil como sempre.

- Isso não foi justo.

Edwart reclama sorrindo, eu sabia que não foi ele quem os encomendou.

- Para aonde vamos?

Questiono ao perceber que estamos a sair da vila.

- Cidade.

- Seattle Centre?

Questiono horrorizada, não posso sair da cidade sem informar o instituto, essa regra cumpro rigorosamente ou serei internada.

- Não, Queem há uma diversidade de restaurantes, essa vila é limitada e as pessoas sabem sempre de tudo, privacidade.

Sorrio satisfeita que ele esteja preocupado com isso, a vila pequena as fofocas circulam rápido.

- O que gostaria de comer?

Questiona.

- Surpreenda-me.

Pisco, encosto minha cabeça no encosto do carro, grandes edifícios surgem a nossa vista, as pessoas caminham pelas ruas despreocupadas, as luzes representa vida.

- Eu gosto dos seus cabelos.

Diz novamente, ele tem alguma ficção por eles, ou pelo meu penteado.

- Eles são falsos.

Eu digo informando-o sobre eles.

- Falsos?

Aceno a cabeça confirmando, viro minha cabeça para olhar nos seus olhos, melhor que ele pare de fantasiar algo que não existe.

- Quando os resultados de sangue confirmaram a volta da minha doença, decidi os cortar antes que eles comecem a cair, guardei-os, meu pai procurou um salão especializado em prótese no qual haviamos contratado na minha adolescência, eles fazem maravilhas.

Eu digo encolhendo os ombros, eu tive que gostar dele, nunca tive opcção.

Ele tira os óculos confuso, eu não sei o que dizer.

- Eu sempre vejo pessoas com câncer de turbantes, lenços em volta da sua cabeça.

Ele diz justificando a sua surpresa.

- Tratar câncer é extremamente cansativo, os medicamentos fortes, quioterapia, exames, degastam qualquer um, cuidar da beleza não é prioridade nesses momentos.

Eu informo-o um pouco sobre isso.

- Mas você consegue fazer isso.

Ele afirma.

- Não, eu não consigo, minha médica, a equipe do salão fazem questão que eu esteja em pé, meus cabelos, mesmo que eles sejam falsos fazem sentir-me normal, viva. Pouco a pouco eu recupero a minha vaidade, minha estabilidade mental.

Eu digo a ele suspirando fundo, as pessoas pensam algo diferente sobre nós que temos câncer, mas nunca imaginam o quanto é difícil levantar da cama todos os dias.

Ele nem sequer imaginam o que passamos.

- Eu sinto muito que tenha que passar por tudo isso.

Ele diz, seus olhos não transmitem pena, eu não sei descrevé-lo, talvez por que não o conheça o suficiente para ler suas emoções fácial.

- Eu também.

Eu digo por fim.

- Eu continuo gostando deles, são seus, ficam muito bom em si.

Ele diz sorrindo.

- Seu nível de orgasmo mental supera qualquar imaginação.

Eu digo debochando.

- Eu sou muito surpreendente senhorita Brook.

Ele diz sorrindo do meu deboche.

- Não duvido disso Edwart.

Brinco, o carro para em frente de um hotel luxuoso, Edwart desce do carro, fecha o botão do seu casaco antes de fazer a meia volta para abrir a porta do carro para mim.

- Espero que goste deste lugar.

Ele diz ajudando-me a descer do carro, subimos os pequenos degraus que nos leva para entrada do hotel, o interior do hotel é deslubrante, tudo perfeitamente detalhado e pensando.

Ele guia-me até o elevador.

- Estou curioso.

Ele diz, o elevador para do decímo andar, as portas suavemente abrem-se.

- Sobre?

Surpreendo-me ao perceber que estamos no restaurante, as mesas estão distantes uma das outras, ambiente calmo e privado, música ao vivo para finalizar.

- O que veste por baixa desse vestido?

Edwart pergunta e eu reviro os olhos sorrindo, ele é tanto atrevido.

- Calcinha fio dental de renda.

Eu respondo jogando o seu jogo.

- Caralho, eu não queria ouvir a resposta.

Ele diz, abre um pouco sua gravata.

- Está excitado senhor Edwart?

Eu pergunto sedutoramente, puxo sua gravata tirando por completo, pisco o olho caminhando em direcção a nossa mesa.

- Eu consigo controlar meus instintos sexuais senhorita Brook.

Edwart diz seguindo-me enquanto sorri.

- Assim espero.

O recepcionista guia-nos para uma mesa com o direito de uma vista incrível da cidade.

- Eu não posso beber.

Digo ao ver o garson servir vinho.

- Prove.

Edwart diz acenando para que eu tome a iniciativa, curiosa, pego a taça suavemente dou um pequeno gole do líquido, não é vinho, e sim suco de uva com gosto de vinho.

- Eu estou surpresa.

O garson serve novamente o suco na minha taça.

- Eu imaginei que não podia beber, pedi-lhe que preparem isso.

Ele diz justificando-se.

- Deve ter custado caro.

Eu digo fixando o meus olhos nos seus, claro que ele tem dinheiro suficiente para comprar uma fabrica deste suco.

- Nada que eu não possa pagar.

Ele diz encolhendo os ombros, mais uma vez, dou pequenos goles na minha bebida.

- Eu adoraria levar algumas garrafas, Penny vai adorar isso.

Digo brincando, novamente o garson vem com dois pratos na bandeja, sorrio feliz ao ver que ele escolheu hambúrgueres grandes e completos.

- Porra, você superou-se, eu podia dar-lhe uma rapidinha no banheiro por isso.

Levanto o olhar para ver sua reação, ele levanta a mão até a sua garganta porcurando pela sua gravata, sorrio satisfeita em perceber que a sua reação foi satisfatória.

- Não provoque um homem como eu Scarlet.

Ele diz num tom ameaçador.

- Eu gosto disso, de brincar com a sua mente fertil.

Mordo uma grande quantidade de hambúrguer, isso é muito, muito bom, adiciono uma batata frita na boca.

- És virgem?

CAPÍTULO 4

SCARLET

Ele está falando mesmo sério? Eu não sei se isso é uma das suas provocações ou ele está mesmo curioso, pego o guarda napo para limpar a boca.

- O porque da pergunta?

Eu pergunto notando que ele realmente está falando sério.

- Gostar de provocar não significa que tenha feito.

Ele diz, encolho os ombros não me importando com isso.

- Não, eu tive um namorado que deixava o papai louco de ciúmes.

Sorrio lembrando-me das minhas aventuras com o meu pai, ele era muito ciumento, carinhoso, divertido, a coisa mais fofa do mundo.

- Mas, ele era um merdinha.

Finalizo voltando a comer o meu hambúrguer.

- Você tem uma boca muito suja senhorinha Brook.

Edwart diz sorrindo.

- Tenho? Eu gosto dela.

Eu digo debochando novamente.

- Gozou?

Franzo o cenho confusa, do que ele está a falar agora?

- Na sua aventura sexual.

Ergo minha sobrancelha notando sua curiosidade ao mesmo tempo algo o incomoda.

- Isso é muito íntimo senhor Smith, pare de fazer perguntas inapropriadas e coma.

Eu digo para ele directamente, pego um pouco de batatas fritas e mergulho no molho.

- Gostou da comida?

Edwart pergunta notando que comi toda a comida.

- Porra, muito bom, obrigada.

Respondo satisfeita com a comida, bebo o suco enquanto esperamos pela sobremesa, olha para a pista de dança vazia, os músicos tocam animadamente.

- Quer dançar?

Eu pergunto, ao levantar-me ele faz o mesmo, fecha o botão do seu casaco.

- Dançar? Não quer terminar de comer?

Ele franze o cenho rindo da minha cara descontraído.

- A nossa sobremesa não vai fugir, vamos balançar esse esqueleto velho.

Provoco, caminho lentamente até a pista de dança, peço a eles que toquem uma música em especial.

- Gosta de tango?

Questiono, ele apenas responde levantando sua mão na posição da minha, quando a música começa a tocar balanço meu pé iniciando a dança, seu corpo balança suavemente seguindo todos os meus passos, quando a música está prestes a terminar, levanto o meu pé colocando em volta da sua coxa.

Ele coloca sua mão por baixo no meu vestido, sua mão esquerda na minha cintura, seu peito junto do meu, nossas bocas muito, muito próximas.

- Sim, eu gosto de tango.

Diz, ouvimos som de aplausos, isso foi o suficiente para que nos separamos, de volta a nossa mesa, peço um copo de água após terminar de comer a sobremesa.

Depois dele pagar a conta, caminhamos para a saída do hotel, como sempre Victor está nos esperando, entro no carro enquanto eles conversam, não demorou muito para que eles entrem no carro.

- Obrigado por fazer-me companhia.

Edwart diz colocando as mãos nos bolsos, Penny abre a porta de casa, esperando-me na porta.

- Eu quem devo agradecer, não é todos os dias que me convidam para jantar grátis num grande hotel.

Eu digo e ele solta uma garganhada alta.

- Senhorita aonde coloco?

Vejo Victor com algumas sacolas nas mãos.

- Suco e hambúrguer.

Exclarece Edwart, não precisa disso.

-É muita gentileza da sua parte, obrigada, na cozinha.

Eu digo sorrindo.

- Eu vou passar o final de semana na vila, eu posso passar vê-la, fazer outros programas?

Franzo o cenho curiosa, ele vai passar o final de semana aqui? Porquê?

- Passe amanhã as 14H, se tiver sorte.

Balanço a cabeça não querendo me concentrar nisso, dou-lhe as costas e entro em casa, deparo-me com a Penny mordendo o hambúrguer.

- Ele comprou esta maravilha.

Ela fala de boca cheia, abro a caixa de suco, porra, ele comprou umas seis garrafas, muito exagerado.

- Como foi o jantar?

Penny pergunta-me concetrada na sua comida.

- Bom, comemos, bebemos, dançamos e voltamos para casa.

Faço um pequeno resumo.

- Só? Não seja malvada, conte-me mais.

Diz seguindo-me até o meu quarto, sento-me no pé da cama para tirar minhas botas, ela olha-me curiosa, claro que quer saber de tudo.

- Tire esse sorriso safado do seu rosto, não aconteceu nada.

Eu digo a ela para que pare de colocar fantasias na sua cabeça.

- Nem um beijo?

Ela pergunta curiosa.

- Não.

Eu respondo rapidamente.

- Nem uns pegas no carro?

Ela vai mesmo continuar com isso?

- Deus, não, ele foi um cavalheiro comigo. Comportou-se bem.

- O que não está contando?

Deito-me na cama.

- Ele vai passar o final de semana na vila.

Eu digo para ela, pego o meu telefone para que eu possa ver se recebi um mensagem.

- Vai? Hum. Vocês os dois...

Ela diz insinuando algo.

- Nada, ele apenas convidou-me para jantar.

- Mas, quer passar o fim de semana consigo.

Suspiro, eu acho que ele quer desculpar-se pelo jeito que nos conhecemos, nada demais, nem sempre um homem quer alguma coisa de uma mulher.

- Se você diz.

Ela diz encolhendo os ombros.

- Você precisa namorar, assim para de prestar atenção na minha vida.

Eu digo para ela.

-Tens uma boca muito suja Scartet.

Ela chuta o meu pé e ri, ela precisa namorar, sair para dançar, beijar mais bocas, ser feliz.

Ser médica deve ser muito cansativo, ela sempre está no hospital, atendendo quase todas as emergências e cuidando dos seus pacientes. Não tem uma vida além do hospital.

Passei a manhã toda estudando o email, tem algo de errado, por isso reviso todos os meus emails anteriores e os contractos que o meu pai deixou na empresa, merda, como eu não percebi isso, reviso todos o cheques recebidos, e os valores enviados para minha conta.

Bom, essa reunião será muito interessante.

- Ele chegou.

Ouço Penny gritar, eu achei que ela já havia saíndo como ela mesma informou que vai à cidade passear e conhecer novas pessoas.

- Ainda em casa.

Eu digo para ela indignada

- Eu não queria sair antes de você, com esse temperamento é capaz de mudar de idéia.

Ela calça seus sapatos altos.

- Depois de você.

Insiste, merda, ela é uma chantagista emocional. Subo as escadas rapidamente, pego minhas botas e calço, merda eu não estou adquadamente vestida para sair.

Pego meu casaco preto e um guarda-chuva.

- Estou pronta, você pode ir.

Digo descendo as escadas.

- Deixa-me cuidar desses cabelos, qual cor de batom ?

Ela pergunta penteando os meus cabelos, solta algumas fios nos lados, depois prende meus cabelos com um laço negro formando um coque.

- Negro.

Eu respondo sobre a cor do batom.

- Tudo negro porquê?

Ela pergunta estranhando a minha escolha de cor.

- Charme.

Eu respondo sorrindo, ela passa batom nos meus lábios, depois perfume nas minhas roupas, merda, eu esqueci-me totalmente disso.

- Obrigada pela ajuda, agora vá, eu vou sobreviver algumas horas sem você.

Eu digo levanto-me da poltrona, ela leva as chaves dos seu carro e saimos juntas.

Edwart está em pé encostado no seu carro, diferente de ontem, hoje ele vesti uma calça jeans azuis, camiseta preta, e casaco de couro preto.

Seus cabelos estão bagunçados, e usa óculos escuros.

- Senhoritas, boa tarde.

Edwart diz cumprimentando-nos.

- Boa tarde Edwart.

Responde Penny, ela entra no seu carro, Edwart abre a porta do seu carro para mim.

- Eu gosto muito desse seu look, exclusivo.

Ele vendo-me entrar no seu carro.

- Acho que és um fanático por mim.

Eu digo a ele.

- Talvez eu queira um autógrafo gravado no meu corpo para que eu não possa esquecer-me de si.

Reviro os olhos sorrindo, ele é um idiota, sento-me no banco passageiro do carro, estranho por não ver seu motorista.

- Victor?

Questiono colocando cinto de segurança.

- Folga.

Ele responde ligando o carro.

- Gosta de lago?

Edwart pergunta-me.

- Amo.

Eu respondo animada.

- Vamos a uma vila perto da cidade, é conhecida pelos seus encantos, e a comida exótica.

Ele diz, conecto o meu telefone para que possamos ouvir música.

- Eu não imaginava isso de você.

Edwart diz repetinamente.

- Como assim?

Eu pergunto confusa, viro o rosto para olhar para ele, em nenhum momento tira os olhos da estrada, suas duas mãos pegam o volante do carro com firmeza, tenho a certeza que ele gosta de estar no controle de tudo.

- Tem uma boca suja, veste roupas negras, mas escuta James Arthur.

Ele debocha.

- Não é a minha roupa que define quem eu sou, é o nosso interior, meu eu.

Eu digo justificando-me sobre a sua teoria louca.

- Eu gosto do seu jeito, estar com você nunca é entediante.

Ele diz, seu carro sai da estrada principal usando a estrada a nossa esquerda, olho para ele curioso.

- Por que está aqui?

Eu pergunto a ele tentando entender porque um homem importante como ele, perderia seu tempo comigo.

- Eu não sei, mas pretendo descobrir.

Ele responde, suspiro fundo, decido não fazer mais perguntas, algumas coisas é difícil de responder ou perguntar.

- Tudo bem.

Digo, ele estaciona o carro no estacionamento da entrada da vila, ela parece ser um ponto turísmo, várias lojas estão a vista, suas ruas estão repletas de pessoas apreciando tudo que vê, é lindo, tranquilo, crianças correm animadas.

De longe, dá para ver um parque que parece ter algum tipo de evento.

- Senhorita Brook.

Ele diz tirando-me da tese, sorrio animada com tudo que vejo, isso parece ser magnifíco.

Nós paramos para jogar bola a beira do lado, ele é muito divertido, seus pés são muito rápido, várias vezes eu saí correndo rindo da cara que ele fazia quando eu levava a bola pela mão.

Se dependesse dele eu nem a tocava.

- Cansei.

Eu digo sentondo-me nos degraus das escadas de madeira, não me lembrava como era essa sensação de ser normal. Passei muitos anos visitando os hospitais, deixando de ser uma pessoal normal.

- És muito pessíma no futebol senhorita Brook.

Edwart diz limpando seus pés cheio de areia.

- Eu não tive um bom professor.

Eu digo levando uma garrafa de água para beber, meus pés ainda estão bambas de tanto correr, ele calça os seus sapatos, pega as minhas botas seguindo o seu exemplo.

- Parque?

Ele pergunta.

- Não, vamos comprar calcinhas.

Eu quero fazer xixi e sempre que o faço gosto de trocar de calçinha, assin não sinto o cheiro horrível dos medicamentos.

- Calcinhas?

Ele franze o cenho, rio da sua cara.

- Para trocar, esqueci-me de levar minha bolsa seu tarado.

Eu digo a ele puxando-o para iniciar a marcha.

- Vocês mulheres são muito estranhas.

Edwart diz balançando sua cabela negativamente, caminhamos lentamente a procura de uma loja de vendas de roupas íntimas.

- Não somos, apenas temos necessidades.

Eu respondo a sua afirmação, entramos numa loja que por sinal, vende de tudo que é peça íntima.

- Quais são as suas?

Ele pergunta, mostro-o uma peça de lingerie vermelho, fio dental de renda.

- No momento, comprar um par de calcinhas e ir ao banheiro.

Eu digo a ele brevemente.

Ele escolhe um conjunto de lingerie ousado, vermelho, vários fios em volta deixando qualquer mulher sem palavras.

- Eu posso ajudar.

Ele diz sorrindo, um pouco que tanto ousado.

- Quer confirmar se estou usando uma calcinha ou tem outros planos?

Eu digo aproximo-me dele, pego sua mão suavemente e passo por baixo do meu vestido.

- Eu estou vestindo preto, meu bumbum está completamente exposto.

Eu sossurro para ele, provocando-o nssos olhares encontram-se por alguns segundos, ele toca meu bumbum para confirmar se estou blefando ou não em seguida puxa o elastico da minha calcinha causando uma dor suave no mesmo local.

- Jesus.

Edwart diz, bato sua mão, fazendo-me de ofendida.

- Eu gosto quando faz essa cara sedutora, atiça a minha imaginação.

Ele diz, entregando-me uma calcinha da cor preta rendada.

- Pague a conta, vou ao banheiro.

Eu digo para ele indo ao banheiro.

Não demoro no banheiro, visto que eu só queria fazer xixi e retocar a minha maquiagem.

- Como consegue andar dessa coisa?

Edwart diz e eu olho para baixo para entender o que ele quis dizer com esse comentário, notando que ele está a falar das minhas botas de salto alto.

- Elas são confortáveis.

Eu respondo.

Chupo os meus dedos ainda doces pelo acuçar do pirilito doce, depois de sairmos da loja, decidimos explorar a vila, perdi a quantidade de coisas que comi, uma melhor que a outra, delicioso.

Olho para o ecrã do telefone, o tempo passou rápido.

- Não acredito que são 8h da noite.

Eu comento.

- Vamos jantar.

Ele diz.

Ele guia-me até um restaurante na beira do lago, alguns barcos em volta, as luzes perfeitamente decoradas deixam o ambiente calmo, diria que romántico.

- Posso fazer uma pergunta?

Ele pergunta-me.

- Sim.

Eu respondo curiosa em saber o que ele quer saber de mim.

- Por que um hospital público? Visto que dinheiro não é problema para ti.

Ele pergunta, ergo minha sobrancelha entendendo onde ele quer chegar com isso.

- Dinheiro não compra saúde, apenas melhores hospitais.

Eu digo sorrindo.

Nenhum dinheiro foi capaz de comprar a cura do câncer, nós procuramos muitos médicos especializados da minha doença, na época que fui diagnósticada com Leucemia aguda, viajamos por vários países a procura dos melhores mas nada adiantou.

Estávamos desesperados.

Papai estava, foi uma tortura vê-lo tão derrotado.

- Eu acho as clínicas solitárias, o atendimento é muito bom, melhor quarto, melhores serviços. Mas, não é suficiente, travar uma batalha com câncer requer muito apoio emocional, conviver com as pessoas que estão a passar o mesmo, absorver alguma experiência e dicas. Tomamos a melhor decisão ao escolher o instituto que uma clínica.

Eu explico a ele a nossa escolha.

Papai não concordou com isso inicialmente, mas ao perceber que o melhor era estar num ambiente próprio, com as pessoas certas cuidando de nós, ele conseguiu uma vaga para mim no instituto.

- Eu fiquei bem por cinco anos, sem exames, sem medicamentos, estava tudo bem, até o ano passado quando fiz exames de rotina. Foi um choque total saber que tenho LMC, Leucemia mieloide crónica. O mais difícil foi aceitar que poderei tomar medicamentos de controle para sempre caso não haja nenhuma evolução nas pesquisas.

Eu informo a ele sobre a pequena expeciência que passei.

- Não deveria temer, és muito forte, venceu uma vez, claro que vai conseguir novamente.

Ele diz apoiando-me, é muito mais difícil que palavras.

- É doloroso, os médicos não conseguem explicar o que deu errado.

Eu digo suspirando profundamente.

Ele passa a sua mão por cima da minha, ele junta nossas mão com firmeza.

- Não desista.

Ele diz.

- Eu não vou.

Minhas palavras saem firmes, eu não vou desistir agora, depois de tudo que passei eu não posso fazer isso comigo, mesmo sentindo muita falta do meu pai.

As vezes quero terminar com o meu sofrimento o mais rápido possível, as vezes eu sei que não isso que o papai quis para mim.

- Nossos pedidos chegaram.

Edwart diz tirando do meus imudos pensamentos.

- Pelo cheiro, parece bom.

Eu digo a ele animada com um pouco de mais comida, o garson trás nossos pedidos, mariscos.

- Qual é a sua história?

Eu questiono, pego com a mão a carne do camarão.

- Eu não gostaria de falar disso agora.

Ele responde, por um momento ele fica distante, eu não sei o que aconteceu com ele, pelo seu rosto, não foi agradável de sentir.

- Tudo bem, tudo no seu tempo.

Eu digo encerrando o assunto.

Tiro um pouco de carne do marisco, levanto a mão para dâ-lhe a carne na boca, merda, senti meus dedos sendo chupados de uma forma erótica, quase arracados.

- Não arranque os meus dedos senhor.

Eu digo para ele, imediatamente coloco os dedos na boca para alíviar a dor.

- Comporte-se Scarlet.

Seu tom de voz sai grave, seus olhos observam meus dedos com um olhar ardente, como se quisesse fazer o mesmo, posso assim dizer.

- Eu não fiz nada de errado.

Eu digo justificando-me.

- Suas acções inepensadas causam-me um certo incomodo masculino.

Ele diz justificando-se.

- Excitado? Eu só penetrei os dedos na boca.

Eu digo revirando os olhos.

- Depois de estarem na minha.

Ele diz alertanto-me do erro que cometi.

Foi um acto inepensando, mas, é bom saber que causo-lhe algum incomodo masculino.

- Existe um banheiro.

Eu digo provocando.

- Scarlet.

Ele diz num tom de urgência, porra, eu não fiz nada.

Levanto as mãos fazendo um sinal de paz, rio da cara que faz, ele é muito sério.

- Tudo bem, prove esse molho, muito bom.

Sirvo um pouco de molho no seu prato, conversamos sobre outros assuntos enquanto terminamos de comer, ele fala das suas viagens de negócios, o pouco que falou, demonstra o quão ocupado ele é.

- Quais são seus passatempos favoritos?

Eu pergunto a ele curiosa.

Ele está mais concentrado na estrada, poucos carros circulam a está hora em direcção a vila.

- Sendo honesto?

Ele pergunta.

- Por favor.

Eu peço.

- Nos últimos meses, casas de diversão, procurando mulheres dispostas a dar-me prazer.

Ele diz, ergo a sobrancelha, isso parece ser muito triste e solitário.

- Que triste.

Eu mormurro tentando imaginar o que ele passa em busca de algum tipo de conforto.

- Eu não acho, sou um homem ocupado em busca de um momento de diversão.

Ele diz justificando-se.

- É triste viver assim, sem ter ninguém para compartilhar sua cama, sair para jantar, conviver.

Eu digo depois de colocar-me no seu lugar.

- Bom, estamos aqui a conviver.

Ele diz justificando-se.

- É diferente, uma parceira faz total diferença no seu dia, isso é só um encontro com uma estranha.

Eu digo depois de analisar está situação na qual ele encontrasse.

Permanecemos no silêncio até que ele estacione o carro em frente a minha casa, ele parece pensativo e distante.

- Eu não queria causar incomodo em relação ao assunto anterior.

Eu digo tirando o cinto de segurança, estavamos bem, eu não tinha o direito de invadir sua vida dessa maneira.

- Não causou-me nenhum incomodo senhorita.

Ele diz calmo.

- Não minta, ficou no silêncio durante o percurso todo.

Eu digo a ele.

- Eu lembrei da minha ex esposa, ela teria concordado consigo se estivesse viva.

Esposa? Ele foi casado? É isso que ele estava a fazer no cemitério, visitando-a, os homens não gostam de demostrar suas emoções, ele ainda pensa nela e sente muita a sua falta. Por isso que ele não está num relacionamento agora.

- Eu sinto muito pela sua perda.

Eu digo confortando-o.

- Eu também.

Ele diz suspirando fundo.

- Devo agradecer pelo fim de tarde espectacular?

Questiono sorrindo.

- Não, eu gosto da sua companhia.

Ele diz descendo do carro, faz a meia volta para abrir a porta do carro para mim.

- Eu também.

Eu digo surprendendo-me.

- Café amanhã? Eu tenho que voltar cedo para casa.

Esclarece.

- Café.

Eu digo confirmando.

- Passo as 8h da manhã.

Ele diz.

- Boa noite Edwart.

Eu digo para ele.

- Boa noite Scarlet.

Sorrio, lentamente, uso o corredor para entrar em casa, tudo silêncioso significa que a Penny ainda não voltou.

Antes de descansar, tomo banho e removo a maquiagem, visto um pijama confortável.

- Bom dia, como foi?

Penny entra no quarto, senta-se na minha cama e observa-me enquanto eu termino de arrumar-me.

- Bom, divertido e você?

Eu pergunto-a mudando de assunto.

- Bom, divertido, eu fiz sexo e gostei.

Ela diz surpreendendo-me reviro os olhos, informação demais.

- Que bom, espero que tenha tido multiplos orgasmos.

Eu digo para ela brevemente.

- Eu tive, ele foi...

- Penny, informação demais.

Eu digo a ela.

- Não seja malvada, ele foi bom na cama.

Ela insiste no assunto.

- Tudo bem.

Eu digo a ela.

- Eu posso comer seus chocolates?

Ela pergunta.

Ela olha para o buquê intocado, não, nem pensar. Eles vão ficar ali decorando o meu quarto.

- Não, tem chocolate na geleira.

Respondo passando batom nos meus lábios.

- Um pedaço, parecem deliciosos.

Ela faz carinha triste.

- Não. Nada disso, eu possoo comprar para você os mesmo, mas não toque naqueles.

Eu digo rapidamente.

- Aonde vai?

Ela pergunta vendo-me vestida logo cedo.

- Edwart convidou-me para tomar café antes que ele volte para casa.

Eu digo balançando os ombros.

- Não volte tarde, medicamentos.

Tem como esquecer disso?

- Eu não vou.

Respondo, desço os degraus das escadas, encontro-o esperando-me na sua posição favorita, encostado no carro.

- Bom dia Edwart, Victor.

Eu digo cumprimentando-os.

- Senhorita.

Ele responde acenando a cabeça, Edwart, abre a porta do carro para que eu possa entrar.

- Deixou os cabelos soltos, adorável.

Ele diz repentinamente. Por um momento eu paro de caminhar para olhá-lo.

- Existe algo que você não note?

Eu pergunto a ele notando que ele é muito detalhista.

- A sua calcinha.

Gargalho com a sua ousadia, ele é um idiota.

- Aonde vamos?

Pergunto curiosa, as duas noites anteriores ele surpreendeu-me agradavelmente, tenho a certeza que hoje não será diferente.

- Vai adorar.

Ele responde, o restaurante localiza-se perto da vila, o som da água do rio escorrendo lembram-me o quão bela a vida ainda pode surpreender, os passáros cantando lembra-nos o quanto a vida pode ser surpeendente.

- É lindo.

Eu digo.

Ar puro, o som dos animais, vida, a vida é realmente magnifíca.

- O gosta de comer nas primeiras horas do dia?

Eu pergunto-lhe.

- Café puro.

Ele responde brevemente.

- Eu vou pedir nossas comidas.

Eu digo, faço os nossos pedidos ao garson, ele não demora muito para trazer nossas comidas.

- Eu gosto de suco, ovos, pão, bolachas com manteiga e bolo.

Eu informo-lhe.

- Tudo bem.

Ele diz, pego uma bolacha e faca para passar manteiga.

- É provável que eu viagem nos próximos dias.

Edwart diz, dou um pequeno gole no suco enquanto processo o que ele quer dizer na verdade.

- Trabalho?

Eu pergunto.

- Sim, talvez eu fique um pouco sumido.

Ele pressegue, ergo minha sobrancelha e digo.

- Tudo bem.

Depois de terminamos de comer, exploramos um pouco o lugar, é muito lindo.

Descalça mergulho os meus pés na água do rio.

- Na minha volta, gostaria que fosse passar o final de semana comigo.

Meus pés brincam com a água do rio, a corrente está um pouco forte, talvez seja o ponto onde nos encontramos.

- Eu não sei.

Eu respondo confusa, passar final de semana com ele no mesmo compartimento não é bom.

- Eu não quero confundir as coisas.

Concluo.

- Somos adultos.

Ele diz virando seu rosto para olhar para mim.

- Por esse motivo que digo que não quero confundir isso com um tipo de relacionamento.

Eu digo calmamente para ele

- Scarlet..

Edwart começa a explicar pais eu o impeço.

- Eu não estou a procura de sexo, na verdade não procuro nada.

Eu não esperava o conhecer, muito menos tudo que aconteceu nesse final de semana, muito rápido, podemos confundir as coisas e terminar de uma forma desastrosa para ambos.

- Eu gosto da sua companhia.

Ele diz para mim.

- Eu também.

Eu digo para ele, suspiro fundo, permanecemos em silêncio enquanto admiramos a paisagem, o silêncio é suficiente para acalmar os batimentos dos nossos corações.

- Obrigada pelo fim de semana incrível.

Eu digo desçendo do carro.

- Eu quem devo agradecer por receber-me depois de todo aquele mal entendido.

Ele diz suavemente.

- Tudo bem. Foi um incidente.

Ele diz.

Silêncio.

- Scarlet, eu não sei o que dizer.

Ele diz para olhando para mim, Meu Deus eu vou enloquecer.

- Boa viagem.

Eu digo encolhendo os ombros.

- Eu vou enviar Victor para saber quando estará disponível quando eu for a voltar de viagem.

Ele diz para mim.

- Tudo bem.

Eu concordo com ele.

- Eu gostei muito de passar o final de semana consigo.

Ele diz.

Apenas sorrio em resposta, viro o corpo, mas paro e digo-lhe.

- Eu não gosto da cor daquele carro.

Continuo a minha caminhada mais ouço ele dizer.

- Compro outro, preto eu acho que combina com você.

Ele diz arrancando um sorriso de mim.

- Boa noite Edwart.

Eu digo entrando em casa, eu odeio despedidas, elas não deveriam existir.

Suspiro fundo ao fechar a porta, eu não posso negar que ele é muito divertido e surpeendente de estar.

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