Na manhã seguinte no colégio, Zara estava indo para sua próxima aula, acompanhada por Eulalie, Pauline e Hannah quando Elliot veio e pegou Zara pelo braço, dizendo que os dois precisavam conversar. Elliot só soltou sua prima quando ficaram a sós em um corredor vazio.
— O que você está tramando, sua doente?— Eu não sei do que está falando! — Zara o empurrou.— Ah, você jura que não sabe do que estou falando? Talvez, isso refresque sua memória… — pegou o envelope no bolso de sua jaqueta e o entregou a Zara.— O que é isso? — Perguntou Zara e não esperou por uma resposta, abrindo o envelope. Juntou alguns recortes e percebeu que era uma foto do casal feliz. Revirou os olhos enojada e devolveu o envelope a Elliot.— Por que pensa que fui eu quem tirou essa foto? Fala sério? Não perderia meu tempo com essa bobagem. Consigo ser mais criativa que isso.— Eu aposto que sim. Confesse que foi você quem ligou para a Layla e a ameaçou? Deveria ser envergonhar. Ela acabou de perdeRonda foi até o quarto de Morgan. O rapaz lia um livro, sentado em frente à janela.— O que você aprontou dessa vez? Por que Kerli Norman me ligou, marcando uma reunião para conversar sobre Esmée e você? Não me diga que está saindo com aquela pirralha… Olha a sua idade, Morgan? Esmée é uma criança ainda! Devia se envergonhar porque consegue algo melhor. Céus! Você é lindo, educado e rico. Por que se rebaixar?Morgan deixou seu livro de lado e se levantou, calmo.— Eu não sei o que pode ser, mãe, mas te garanto que Esmée e eu somos apenas amigos e nada além disso. Não há com o que se preocupar.— Para o seu próprio bem, espero que seja verdade. Detestaria descobrir que você engravidou uma menina que poderia ser sua irmã. — Falou Ronda se virando para ir.Morgan suspirou, irritado, mas preferiu não responder a sua mãe, voltando à sua leitura.  
Quando a senhora Maxwell foi até o quarto de seu filho avisá-lo que o jantar estava pronto não o encontrou. Kirby havia saído e deixado um bilhete em sua cama:“Vou para a casa do Morgan, volto já”.— Ah, que ótimo! — Falou a senhora Maxwell zangada e amassou o bilhete. † † †Ronda entrou no quarto de Morgan para falar com ele sobre Esmée, mas não o encontrou apenas um bilhete na escrivaninha:“Não me espere para o jantar, tenho de resolver algo importante”.— O que está tramando agora? Estou me cansando de limpar sua bagunça. — Ronda suspirou. † † †— Estou preocupada com o John, porque até agora ele não voltou e faz horas que ele saiu da casa da Layla, pelo menos foi o q
Quando Ronda recebeu a notícia da morte de Margot, ficou muito nervosa e tentou localizar Morgan, mas pareceu que o infeliz simplesmente sumiu da face da terra, pois ninguém o tinha visto sequer deixar o condomínio e seus amigos não faziam a mínima ideia de onde ele poderia estar. Para piorar, Lana Maxwell veio buscar Kirby e se exaltou quando Ronda lhe disse que Kirby nem chegara a pôr os pés em sua casa. Lana disse que, talvez, seus filhos estivessem na casa de Margot ou de Elliot.— Margot está morta! — Falou Ronda e confessou que temia por Morgan, pois o serial killer parecia ter algo em especial contra os estudantes de Barstow School.Lana leu nas entrelinhas e, diferente de Ronda, não se deu ao trabalho de mascarar sua suspeita:— Kirby e Morgan podem ter algo a ver com isso.Ronda a encarou, impassível.— Não sei se agimos certo ao sermos condescendentes com eles. Talvez, eles se sintam intocáveis e isso os motive a agirem sem nenhum receio. — Falou Lana.—
Layla estava na cama, tentando se convencer que Jonathan não podia de jeito nenhum ser um psicopata quando ouviu uma batida na porta de seu quarto.— Entra.A porta se abriu e por ela passou Earl, mas porque ele estava vestido como Kirby, Layla o confundiu.— O que está fazendo aqui?— Guarda as pedras. Sou eu… — Falou Earl tirando a touca e encostou a porta.— Ah! Earl? Desculpe-me? — Disse Layla sem graça.Earl veio até onde ela estava e a abraçou. Ficaram nesse abraço por um tempo até ele recuar e a encarar, aborrecido.— Sinto muito por sua mãe. Dadas as circunstâncias, nem sei se deveria ou não falar com você sobre o que acho que descobri, mas… Só confio em você porque tenho certeza que seria incapaz de fazer mal a quem quer que fosse.— Está me assustando!— Assustado estou eu com tudo isso. Lembra quando disse que Morgan não era uma boa pessoa?Layla assentiu com a cabeça, sentindo seu estômago revirar. Morgan era esquisito o bastante para ser o
Layla ignorou os outros ao seu redor que não paravam de tagarelar coisas aleatórias e se aproximou de Morgan que estava parado em um canto, a observando sem nem piscar.— Qual é a sua, Morgan? — Perguntou Layla, irritada.— Como assim? Eu não entendo o que diz. — Mas ele entendia perfeitamente.— Acha que não reparo na forma como está sempre olhando para mim e nas indiretas? O que pretende com isso? — Ela inquiriu.— Oh, você repara? — Ele chegou mais perto, de forma que seus rostos ficaram bem próximos. Elliot estava há poucos metros de distância, discutindo com os gêmeos, mas Morgan não se importava. Gostava da sensação de perigo. — Então, é por isso que está sempre me provocando?— O quê? — Layla riu, nervosa. — Está louco? Eu? Provocando você? Até parece…— Você pode negar o quanto quiser, mas sei que o que sinto é recíproco. — Falou Morgan.— Na sua cabeça, só se for. — Layla quis empurrá-lo, mas ele segurou o pulso dela.— Você sente algo por mim, senão
|Antes…O celular de Lawrence tocou, mas ela o ignorou, dizendo a Eliana:— O quê? Você se atreveu a contar a ela? O que foi exatamente que disse?— Só a verdade, que você é uma vadia mentirosa, que Richard é um monstro, e que Lola é a mãe dela. — Falou Eliana.— Você não deveria ter feito isso! EU ia contar a ela quando fosse a hora certa! — Disse Lawrence.— Não ia não… — Falou Eliana.Lawrence pegou o celular.— Oh, não faria isso se fosse você! — Disse Eliana sacando um punhal de seu sobretudo e o apontando para Lawrence.Lawrence não se moveu. Eliana estendeu a outra mão e Lawrence entregou o celular a ela. Eliana olhou rapidamente a tela do celular e viu pelo identificador de chamadas que era Layla quem estava ligando. Então, desligou o aparelho e o guardou no bolso de seu sobretudo, voltando sua atenção exclusivamente a Lawrence.— Onde estávamos?— O que você vai fazer? Matar a mulher que te deu à luz? — Perguntou Lawrence.
Pauline procurou a polícia e mostrou a mensagem que recebera. A mensagem fora enviada pelo celular de Eulalie que agora se encontrava em posse da polícia. † † †— Encontraram minha filha? — Elisângela perguntou quando abriu a porta para os policiais.— Sim, senhora Davis… A encontramos… — Disse um dos policiais. — Aos arredores do bosque, próximo, onde aconteceu o evento do festival musical. Sinto muito. Ela está morta.— O quê? Não pode ser! Não pode… Minha Eulalie não está morta! Não está! — Elisângela recuou, tremendo e fechou a porta com uma batida. † † †A polícia interrogou individualmente algumas pessoas em busca de um suspeito da morte de Eulalie.— Eu não sei quem fez isso, mas, com ce
Após as aulas, Zara e Kirby se encontraram em uma praça que ficava próxima a casa da ruiva. Naquele horário, a praça ficava deserta e eles poderiam conversar, seguros de que ninguém os ouviria.— Invadiram meu computador. Tenho certeza de que quem fez isso, estava em busca de provas contra mim. Felizmente, não sou idiota e sei apagar meu rastro, fora que sempre uso o PC da empresa do meu pai, é mais seguro e, caso, fosse descoberto, qualquer outra pessoa poderia ser acusada. — Falou Kirby.— E se acusassem o seu pai? Seria um escândalo e tanto se o dono da Society Games fosse acusado de estupro e pedofilia. — Disse Zara.Kirby riu.— Seria engraçado, mas não uso o computador dele, uso os dos funcionários.— Continuo recebendo os telefonemas. — Falou Zara.— E por que não procura a polícia? Quem sabe, se grampea