Layla caminhava apressada porque estava atrasada para a sua próxima aula, quando, sem querer, esbarrou em Esmée.
— Me desculpe, Esmée?— Oh, você lembra meu nome?! — Disse Esmée como se não esperasse aquilo dela.— Claro que sim, você é amiga do Morgan e fã número um do Children Of Tomorrow. Como esqueceria alguém tão importante? — Falou Layla.Esmée corou levemente e teria até sorrido se não tivesse se lembrado que Morgan gostava dela.— Eu espero que possamos ser amigas ou… Pelo menos, nos darmos bem já que serei vocalista principal da banda. Não tenho muitas amigas e qualquer uma que não seja do time da Eulalie ou da Bella é bem vinda. — Falou Layla.— Eu até posso ser sua amiga, mas depende de sua resposta… O que há entre Morgan e você? — Falou Esmée tentando se controlar e agir racionalmente como uma garota madura. “Pergunte primeiro, lance as pedras depois, e não o contrário”.— Tudo o que você precisa saber é que amo Elliot e não trocaria ele por ninguém,Rosie estranhou quando entrou em seu quarto e encontrou Layla arrumando a mala.— Vai voltar para casa? Por quê?— Não, vou pra casa da tia Lola. — Layla respondeu.— Por quê? — Perguntou Rosie.— Porque minha mãe pensa que sou um objeto que vai e vem, sem lugar fixo. É por isso. — Disse Layla irritada. Ela ligou para sua mãe, dizendo que estava com saudades e que queria vê-la, mas Lawrence foi grosseira e lhe disse que não tinha tempo livre.— Hum… Sua mãe não quer que volte para casa? Não teria a ver com a Ana Bloom? — Rosie disse.— Talvez… Mas pouco me importa. Estou indo mesmo assim para a casa da Lola. — Layla jogava suas roupas com raiva na mala.— Pensei que estivesse se divertindo aqui e… — Rosie disse,— Isso não tem nada a ver com você, Rosie.
A “novidade” sobre o beijo lésbico entre Eulalie e Zara não ficou apenas em Barstow School, mas espalhou-se como praga pelos quatro cantos de Leawood, de forma que os pais das garotas logo ficaram sabendo disso.Elisângela Davis apoiou a filha, mas Alonso não –, não porque fosse homofóbico, mas porque ele já tinha uma lista de possíveis maridos milionários para sua filha -. Ethanael ouviu MUITA coisa de seu pai, mas, pela primeira vez, foi protegido por Elisângela, e isso foi bom, meio que os aproximou.Nem Selena nem Bill Holmes julgaram sua filha – aliás, Selena já suspeitava há MUITO tempo que sua filha sentisse atração por outras garotas e não a recriminava por isso –, tampouco fizeram perguntas constrangedoras, apenas disseram que a amavam e que ela sempre poderia contar com eles. Zara agradeceu pelo carinho e apoio dos pais, mas jurou a si mesma que o que Bella (porque ela tinha certeza de que aquilo fora obra daquela infeliz) fizera, não ficaria por isso mesmo. Be
Layla ligou para Elliot e pediu para ele vir buscá-la a uma esquina da casa de Lola, porque ela se encontraria com Bloom. Elliot foi o mais rápido que pode. Layla escapou pelos fundos enquanto Lola estava distraída vendo TV, e foi até onde combinara de se encontrar com Elliot. Ele não demorou a aparecer. Layla colocou o capacete que ele lhe deu e subiu na moto.— Sabe onde fica a lanchonete Tallin? — Perguntou Layla.— Sei. Meu pai me levou lá uma vez. Fica na estação de trem, quase na saída de Leawood. LONGE. — Disse Elliot. † † †Eulalie ouviu a mensagem que Zara deixou para ela:— Não se preocupe, Eulalie? Como sempre, cuidarei de tudo. Bella pagará caro pelo que nos fez. Eu juro.— Isso, com certeza. — Disse Eulalie com ódio. &nbs
Layla e Eliana vestiram pijamas, dividiram os cookies e o leite, e depois se deitaram. Eliana encheu Layla de perguntas porque queria conhecê-la melhor. Layla respondeu a todas com prazer, e também, fez várias perguntas a sua irmã mais velha.Eliana contou como foram seus dias no hospital psiquiátrico, a angústia de Lola em não conseguir se tornar legalmente responsável por ela para enfim, tirá-la daquele lugar horrível.Layla se perguntava o que se se passava na cabeça de uma mulher como Lawrence? Como ela achava que a própria filha e a irmã inventariam que foram molestadas pelo mesmo homem? O que ambas ganhariam com aquilo? Que amor cego era aquele que ela sentira por Richard, a ponto de ignorar que ele era um homem perverso? Não… Isso não era amor, porque alguém que é incapaz de acreditar na própria irmã e na filha, é incapaz de sentir amor. Quanto mais pensava sobre isso, mais desprezo sentia por Lawrence, e mais, se convencia de que ela jamais a amara.Na manhã s
O dia da festa que Morgan organizara no rancho Coração De Fênix chegara e todos estavam animados. Layla chegou até o local da festa de carro com Esmée. As duas ficaram juntas por um tempo, até que Esmée encontrou umas colegas e foi falar com elas. Depois, foi a vez de Layla se afastar para dançar com Elliot.— Você está linda! — Elliot disse a Layla.— Obrigada. Você também. — Ela disse se aproximando.Elliot parou de respirar por um instante. Seu corpo se acendeu com a proximidade, mas ele sabia que não deveria ir rápido demais. Recuou.— Ah, não foge de mim porque isso me excita. — Ela provocou e virou-se de costas para ele, dançando de forma provocante, rebolando e descendo até o chão.— Mas é uma diabinha mesmo. — Falou Elliot balançando a cabeça e se aproximou dela e agarrou sua cintura. Beijou seu pescoço e sussurrou em seu ouvido: — Está brincando com fogo.Ela riu. Virou-se. O beijou e disse:— Mal posso esperar para me queimar então.
Layla foi até o banheiro e parou em frente ao espelho. Colocou sua bolsa sobre a bancada e pegou seu estojo de maquiagem. Margot saiu de uma cabine nesse instante e quando viu Layla, sorriu, mordendo os lábios.— Minha nossa! Alguém está me querendo! — Brincou Layla ao ver o reflexo de Margot.Margot disfarçou rápido e se aproximou dela, abrindo sua bolsa.— Desculpe, Layla? Lembrei de meu Jaxon.— Ele não veio à festa? — Perguntou Layla.— Não. Infelizmente, teve um assunto importante de trabalho que não pode adiar. Mas e você? Elliot e você estão se divertindo? — Disse Margot.— Sim… Então… — Layla olhou para os lados para se certificar de que as duas estavam sozinhas ali e falou em voz baixa, nervosa. — Não estranhe o que vou te perguntar, é que… Ai, eu fico sem graça com isso, mas é que… Não tenho mais para quem perguntar, a não ser a Rosie, mas… Não consigo falar dessas coisas com ela.Margot riu como se soubesse o que Layla fosse dizer.— Pode confiar e
Zara se sentiu como uma verdadeira estrela enquanto estava no palco. Se imaginou lotando um estádio e deu o melhor de si. Foi sem dúvidas, uma de suas melhores performances. Pena que ela nunca mais lembraria daquela noite por isso, mas, sim, por algo horrível que sempre lhe causaria dor e pesadelos.Terminado o show, ela seguiu para seu camarim, onde se trocou enquanto conversava com suas amigas. Havia um buquê de rosas vermelhas no canto e com um cartão.— São para você, Bella! — Disse Adria lendo o cartão.— É claro que são! — Disse Bella envaidecida e tomou o cartão da mão de Adria.O cartão não estava assinado, mas parecia ser um admirador que a estava esperando no salão de música.— Ele quer me ver. — Bella disse.— Quem será? — Perguntou Adria curiosa.— Não diz no cartão? — Perguntou Audrey.— Não. — Respondeu Bella.— Que estranho. — Disse Audrey.— E você vai? — Perguntou Barb sorrindo, animada pela amiga.— Óbvio! Se tenho um admirado
Três semanas e meia se passaram, mas todos em Barstow School ainda comentavam sobre o que acontecera com Bella James. Ninguém nunca imaginara que algo tão cruel pudesse acontecer em um lugar calmo como Leawood.Bella não conseguiu dar nenhuma informação que pudesse ser útil na investigação dos criminosos que fizeram aquilo com ela. Também se desesperou quando soube pelo médico que estava grávida.— Eu não quero isso! Não quero! — Falou ela batendo na barriga com ódio enquanto chorava.— Mas querida… Essa criança não tem culpa de nada. — Falou Mary Tornoli.De todas as pessoas que Bella conhecia, Mary era a que mais a havia apoiado nas últimas semanas, mais até que sua própria mãe, que se mostrava indiferente, fria, distante. Parecia que toda vez que ela olhava a filha, a culpava pelo que acontecera, não dizia isso, mas Bella lia em seu olhar.— Eu sei que seu maior sonho é ser mãe e… — Bella encarou Mary, decidida. — Se quiser, posso dar a criança a você, ou iss