Enquanto conversavam, Isadora também chegou ao destino. Ela não saiu do carro, segurou firma o volante, incrédula, olhando fixamente para Inês, que não estava muito longe dali. Ela havia sido derrotada. Como isso era possível? Ela era pilota profissional, já havia corrido nesta pista centena de vezes. Como poderia perder para essa tal de Inês?Valentina se aproximou do carro, deu um tapinha na janela, dizendo:- Isadora, aposta é aposta, desce logo e vai dançar! Dançar? Isadora então se lembrou da aposta feita há pouco. Ela tinha perdido e agora teria que subir no palco e dançar um striptease, além de se dar duzentos tapas no rosto e chamar Valentina de "mamãe”. - Não! Isso é inaceitável! - Isadora desceu do carro, tirou o capacete e apontou para Inês. - Eu nunca poderia perder, com certeza você fez alguma trapaça!- Isadora! Calma aí! - Ricardo correu até Isadora, tentando acalmar a pilota irritada.- E as provas? - Inês a encarou.Valentina, de mãos na cintura, respondeu sem rode
Emanuel levantou os olhos e lançou um olhar leve para Isadora.- Já que vocês falaram sobre uma aposta antes da competição, então vamos lá começar! - Ele disse. Isadora ficou tão assustada que seu rosto empalideceu. Fazê-la dançar strip no palco e se dar duzentos tapas? Isso significava que ela não teria mais rosto para encarar o mundo.- Não... Eu não quero, Ricardo... - Isadora segurou Ricardo, implorando por ajuda.Ricardo lançou um olhar hesitante na direção de Emanuel, se curvando ligeiramente antes de começar a falar: - Sr. Emanuel, a Isadora foi precipitada...- O que você é? Tem alguma palavra aqui? - A resposta de Emanuel foi um resmungo frio, questionando Ricardo com desdém. Ricardo engasgou e imediatamente ficou sem palavras. Pessoas do calibre do Sr. Emanuel não eram para serem ofendidas por ele.- Valentina... - Em busca de apoio, Ricardo dirigiu seu olhar para Valentina, esperando que ela pudesse interceder de alguma forma. Contudo, Valentina revirou os olhos. - Não m
- Então, fica na linha e se comporta, tá? - Emanuel envolveu a cintura de Inês com as mãos, sua voz suavizando um pouco. - Esse tal de Joaquim não é flor que se cheire, melhor você manter distância!Inês rangeu os dentes com força, desejando poder morder esse homem!- Pra mim, você nem parece ser gente boa, sabia? - Inês lançou um olhar de desprezo. As mãos em sua cintura apertaram de repente, pegando-a desprevenida, e ela se viu colada ao peito de Emanuel.- É verdade que não sou nenhum santo, mas, Inês, eu não vou te machucar. - Emanuel encarava o rosto suado da mulher. Inês ficou surpresa, sentindo ondas de emoção em seu coração. Com medo de que ele percebesse seus sentimentos, ela rapidamente desviou o olhar para fora da janela do carro.- Estende a mão. - Emanuel disse.Inês hesitou por um momento, mas acabou estendendo a mão esquerda.- Para quê... - Antes que ela pudesse terminar a frase, uma caixa de bolo foi colocada em sua mão. - Isso é ...- Esses são os novos mousses da co
Ao amanhecer do dia, o sol resplandecia intensamente, se assemelhando à uma chama ardente no céu.Diante da imponente mansão, duas fileiras de supercarros se alinhavam, exibindo uma fascinante gama de cores, incluindo tons vibrantes de vermelho, branco, cinza, azul e muito mais.Inês olhava perplexa a perfeição desses supercarros.- Quem é esse rico exibicionista? - Disse Inês, apontando para um dos carros.- Quem mais seria, senão o meu querido irmão! - Exclamou Valentina, abrindo um sorriso empolgado. Inês ficou sem palavras.Esses supercarros faziam parte de uma edição limitada lançada mundialmente, todos tinham preços na casa dos oito dígitos, e nem todos eram disponíveis para aquisição mediante pagamento em dinheiro.Inclusive, um dos supercarros da modalidade esportiva, que estavam estacionados no terreno, nem mesmo o amante de carros, Rahman, após mais de um ano, conseguiu adquirir.- Por que ele comprou tantos carros? - Perguntou Inês, curiosa.Emanuel, embora fosse rico, gast
O crime de sequestro e homicídio, conforme prevê o código penal do País A, tem como punição máxima a pena de morte.Após relatar o caso, Fabiano partiu.Hoje é final de semana, e como Emanuel não vai à empresa, Inês, para evitar encontros frequentes com ele em casa, decidiu ir ao hospital após o café da manhã.A condição de Zeca já está estável. Após mais uma semana de observação, ele pode começar o treinamento de reabilitação.Inês foi ao quarto do hospital para ver ele, e Maria também estava lá.Parecia que eles tinham discutido, criando uma atmosfera constrangedora no quarto.- Dra. Inês, você chegou. - Disse Maria.Comparada com a última vez, Maria estava muito mais amigável com Inês.Inês acenou com a cabeça.- Como você está se sentindo hoje? - Perguntou Inês.- Não muito mal. - Respondeu Zeca.Inês examinou Zeca e falou sobre os detalhes da reabilitação.No final, ela acrescentou.- Antes do treinamento de reabilitação, seria bom que você fizesse uma massagem nas pernas por uma
Ao Inês ouvir o que Emanuel disse, percebeu imediatamente que ele estava seguindo ela. Qual seria a outra razão dele saber que ela estava jantando com Joaquim agora? Inês apertou o celular com força e seu rosto ficou pálido de raiva. Como aquele desgraçado havia ousado seguir ela!- O que houve? - Perguntou Joaquim, com os olhos fixos em Inês. Após a ligação ele percebeu que havia algo de errado.Ela desligou o telefone.- Nada. - Respondeu Inês, friamente.Por que ela deveria sair? Só porque ele mandou? Ela não pretendia ceder! Inês e Joaquim pediram mais dois pratos, decidindo saborear a refeição. Pouco depois, os pratos que eles pediram foram servidos.- Srta. Inês, você ainda mora com o Sr. Emanuel? - Perguntou Joaquim, com os olhos fixos nela, de modo inesperado.- Você pode parar de falar dele? - Respondeu Inês, dando pouca importância ao que havia sido perguntado.Só de mencionar Emanuel, Inês ficava furiosa. Joaquim abriu um sorriso sarcástico e serviu um chá para Inês. E então
Vinte minutos depois, na mansão em Monte Vista. Inês e Emanuel chegaram quase simultaneamente. Ao descer do carro, Inês, ao avistar Emanuel se aproximando, começou a ferver de raiva, se preparando para repreender ele severamente. Porém, no segundo seguinte, ele a ergueu sobre o ombro a levou rapidamente para dentro da casa.- Emanuel, me solte! - Exclamou Inês, furiosa e desesperada, batendo nas costas de Emanuel.Ele, imperturbável, rapidamente a levou de volta ao quarto. Com um estrondo, a porta do quarto se fechou violentamente. No momento seguinte, Inês foi jogada na cama. Antes que pudesse reagir, ele segurou seu rosto com força e se inclinou dominadoramente sobre ela.O calor de sua respiração a envolveu completamente, sem dar a ela um momento de respiro. Era uma loucura, uma urgência que quase a consumia.- Emanuel! - Exclamou Inês, com fúria, tentando o afastar.Como alguém podia beijar de forma tão bruta e arrogante? Era como se ele quisesse devorar ela.Inês sentiu seus lábio
Imediatamente, Inês ligou para Fabiano a fim de entender a razão dos acontecimentos. Descobriu que Emanuel não a estava seguindo, ele tinha ido ao hospital levar o almoço para ela e a encontrou com Joaquim no estacionamento, e só então os seguiu até o restaurante. Ao chegar na cozinha, Inês viu duas marmitas que Fabiano tinha trazido. Ao abrir uma, ela encontrou arroz com um ovo frito em formato de coração em cima. A outra marmita tinha dois compartimentos, com três pratos. Dois de carne e um vegetariano. A comida parecia simples, mas a apresentação era caprichada.- Inês, você nem imagina, até para fritar um ovo, Emanuel falhou quatro ou cinco vezes. E esse refogado de vegetais, que parece tão simples, ele queimou uma vez por deixar o fogo alto demais e outra vez salgou demais. O único prato que não falhou tanto foi esse camarão cozido. Olha só, ele até descascou os camarões cuidadosamente para você... - Disse Nina. - Quando Emanuel estava cozinhando, ele se queimou e nem teve tem