Ao amanhecer do dia, o sol resplandecia intensamente, se assemelhando à uma chama ardente no céu.Diante da imponente mansão, duas fileiras de supercarros se alinhavam, exibindo uma fascinante gama de cores, incluindo tons vibrantes de vermelho, branco, cinza, azul e muito mais.Inês olhava perplexa a perfeição desses supercarros.- Quem é esse rico exibicionista? - Disse Inês, apontando para um dos carros.- Quem mais seria, senão o meu querido irmão! - Exclamou Valentina, abrindo um sorriso empolgado. Inês ficou sem palavras.Esses supercarros faziam parte de uma edição limitada lançada mundialmente, todos tinham preços na casa dos oito dígitos, e nem todos eram disponíveis para aquisição mediante pagamento em dinheiro.Inclusive, um dos supercarros da modalidade esportiva, que estavam estacionados no terreno, nem mesmo o amante de carros, Rahman, após mais de um ano, conseguiu adquirir.- Por que ele comprou tantos carros? - Perguntou Inês, curiosa.Emanuel, embora fosse rico, gast
O crime de sequestro e homicídio, conforme prevê o código penal do País A, tem como punição máxima a pena de morte.Após relatar o caso, Fabiano partiu.Hoje é final de semana, e como Emanuel não vai à empresa, Inês, para evitar encontros frequentes com ele em casa, decidiu ir ao hospital após o café da manhã.A condição de Zeca já está estável. Após mais uma semana de observação, ele pode começar o treinamento de reabilitação.Inês foi ao quarto do hospital para ver ele, e Maria também estava lá.Parecia que eles tinham discutido, criando uma atmosfera constrangedora no quarto.- Dra. Inês, você chegou. - Disse Maria.Comparada com a última vez, Maria estava muito mais amigável com Inês.Inês acenou com a cabeça.- Como você está se sentindo hoje? - Perguntou Inês.- Não muito mal. - Respondeu Zeca.Inês examinou Zeca e falou sobre os detalhes da reabilitação.No final, ela acrescentou.- Antes do treinamento de reabilitação, seria bom que você fizesse uma massagem nas pernas por uma
Ao Inês ouvir o que Emanuel disse, percebeu imediatamente que ele estava seguindo ela. Qual seria a outra razão dele saber que ela estava jantando com Joaquim agora? Inês apertou o celular com força e seu rosto ficou pálido de raiva. Como aquele desgraçado havia ousado seguir ela!- O que houve? - Perguntou Joaquim, com os olhos fixos em Inês. Após a ligação ele percebeu que havia algo de errado.Ela desligou o telefone.- Nada. - Respondeu Inês, friamente.Por que ela deveria sair? Só porque ele mandou? Ela não pretendia ceder! Inês e Joaquim pediram mais dois pratos, decidindo saborear a refeição. Pouco depois, os pratos que eles pediram foram servidos.- Srta. Inês, você ainda mora com o Sr. Emanuel? - Perguntou Joaquim, com os olhos fixos nela, de modo inesperado.- Você pode parar de falar dele? - Respondeu Inês, dando pouca importância ao que havia sido perguntado.Só de mencionar Emanuel, Inês ficava furiosa. Joaquim abriu um sorriso sarcástico e serviu um chá para Inês. E então
Vinte minutos depois, na mansão em Monte Vista. Inês e Emanuel chegaram quase simultaneamente. Ao descer do carro, Inês, ao avistar Emanuel se aproximando, começou a ferver de raiva, se preparando para repreender ele severamente. Porém, no segundo seguinte, ele a ergueu sobre o ombro a levou rapidamente para dentro da casa.- Emanuel, me solte! - Exclamou Inês, furiosa e desesperada, batendo nas costas de Emanuel.Ele, imperturbável, rapidamente a levou de volta ao quarto. Com um estrondo, a porta do quarto se fechou violentamente. No momento seguinte, Inês foi jogada na cama. Antes que pudesse reagir, ele segurou seu rosto com força e se inclinou dominadoramente sobre ela.O calor de sua respiração a envolveu completamente, sem dar a ela um momento de respiro. Era uma loucura, uma urgência que quase a consumia.- Emanuel! - Exclamou Inês, com fúria, tentando o afastar.Como alguém podia beijar de forma tão bruta e arrogante? Era como se ele quisesse devorar ela.Inês sentiu seus lábio
Imediatamente, Inês ligou para Fabiano a fim de entender a razão dos acontecimentos. Descobriu que Emanuel não a estava seguindo, ele tinha ido ao hospital levar o almoço para ela e a encontrou com Joaquim no estacionamento, e só então os seguiu até o restaurante. Ao chegar na cozinha, Inês viu duas marmitas que Fabiano tinha trazido. Ao abrir uma, ela encontrou arroz com um ovo frito em formato de coração em cima. A outra marmita tinha dois compartimentos, com três pratos. Dois de carne e um vegetariano. A comida parecia simples, mas a apresentação era caprichada.- Inês, você nem imagina, até para fritar um ovo, Emanuel falhou quatro ou cinco vezes. E esse refogado de vegetais, que parece tão simples, ele queimou uma vez por deixar o fogo alto demais e outra vez salgou demais. O único prato que não falhou tanto foi esse camarão cozido. Olha só, ele até descascou os camarões cuidadosamente para você... - Disse Nina. - Quando Emanuel estava cozinhando, ele se queimou e nem teve tem
Ao se virar, Inês se deparou com os olhos escuros e profundos de Emanuel.Emanuel apagou a ponta do cigarro, seu rosto duro e frio não revelava emoção alguma.- Saia! - Ordenou Emanuel.- Você quer que eu me retire só porque você mandou, e assim comprometa minha dignidade? - Retrucou Inês, de modo ousado. Inês caminhou até ele, se sentou ao seu lado, e logo notou uma bolha de queimadura inchada e vermelha no dorso da mão esquerda dele.- Você se machucou e nem sequer cuidou disso. - Disse Inês, se preparando para tratar a ferida.Porém, Emanuel enfiou a mão no bolso.- O que está fazendo, não mexa! Se não tratar isso, pode infeccionar. - Disse Inês, arregalando os olhos e agarrando o pulso dele com firmeza. Ela pegou iodo, cotonetes e outros itens do kit de primeiros socorros.Emanuel olhava fixamente para Inês, deixando ela tratar a ferida em sua mão.Ela perfurou a bolha com uma agulha fina, desinfetou a área e aplicou o medicamento, depois enfaixou a mão dele com gaze respirável.
Emanuel desligou o telefone e imediatamente ligou para Fabiano.- Prepare o helicóptero... - Ordenou Emanuel.Inês estava sentada no sofá, fitando intensamente Emanuel, que estava ao telefone perto da janela, sentindo um vazio no coração.Se ela não estivesse enganada, aquela chamada deveria ser sobre o paradeiro de Dora.Ele teve notícias.Sem perder um momento, Emanuel instruiu Fabiano a preparar o helicóptero e rapidamente voltou ao seu quarto para trocar de roupa.- Tenho que sair para tratar de um assunto, fique em casa e me ligue se precisar. - Disse Emanuel, parecendo que havia se lembrado que Inês ainda estava no escritório. Inês acenou com a cabeça, rígida.- Sua mão... - Disse Inês, tentando aconselhar Emanuel a não molhar o ferimento na mão, mas antes que pudesse falar, o telefone de Emanuel tocou novamente.Ele atendeu e desceu as escadas rapidamente.Inês observou sua silhueta desaparecer, sentindo uma pontada de tristeza. Em pouco tempo, o som das hélices do helicóptero
Hugo realmente teve a audácia de fazer um pedido, sem temer que o Sr. Emanuel o mate imediatamente.- Só quando ela morrer, eu poderei me tornar o legítimo chefe da família Ribeiro. - Concluiu Hugo, sorrindo com uma expressão sinistra em seu rosto.Além disso, se Eliana não morrer, aquele homem também não o deixará em paz.A última tentativa de assassinar Eliana não foi bem-sucedida, mas isso o fez descobrir que Emanuel e ela eram casados.Ele investigou especificamente e descobriu que o relacionamento deles não era bom.Portanto, Hugo tinha muita confiança de que Emanuel o ajudaria.Um brilho assassino passou pelos olhos de Emanuel, seu olhar era enigmático.- O que te faz pensar que eu aceitaria? - Indagou Emanuel.- Sr. Emanuel, você não quer saber onde está a pessoa que vem procurando há tantos anos? Este objeto na foto, deve ser familiar. - Disse Hugo, rindo baixo, tirado uma foto do bolso e entregando pra ele. Emanuel pegou a foto e seus olhos se estreitaram subitamente, como se