Capítulo 106
Ao se virar, Inês se deparou com os olhos escuros e profundos de Emanuel.

Emanuel apagou a ponta do cigarro, seu rosto duro e frio não revelava emoção alguma.

- Saia! - Ordenou Emanuel.

- Você quer que eu me retire só porque você mandou, e assim comprometa minha dignidade? - Retrucou Inês, de modo ousado.

Inês caminhou até ele, se sentou ao seu lado, e logo notou uma bolha de queimadura inchada e vermelha no dorso da mão esquerda dele.

- Você se machucou e nem sequer cuidou disso. - Disse Inês, se preparando para tratar a ferida.

Porém, Emanuel enfiou a mão no bolso.

- O que está fazendo, não mexa! Se não tratar isso, pode infeccionar. - Disse Inês, arregalando os olhos e agarrando o pulso dele com firmeza.

Ela pegou iodo, cotonetes e outros itens do kit de primeiros socorros.

Emanuel olhava fixamente para Inês, deixando ela tratar a ferida em sua mão.

Ela perfurou a bolha com uma agulha fina, desinfetou a área e aplicou o medicamento, depois enfaixou a mão dele com gaze respirável.

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